Notícias de Bonito MS
Na Semana da Água o IASB comemora 01 ano de incentivo aos produtores rurais para recuperação das Matas Ciliares
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água (22 de março), o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB completa 01 ano de execução do Projeto Matas Ciliares. O projeto, que recebe patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, busca incentivar proprietários rurais da região do rio Mimoso, em Bonito/MS, a recuperarem as matas ciliares localizadas em suas propriedades com o objetivo de conservar os recursos hídricos.
O rio Mimoso, um dos principais afluentes responsáveis pela qualidade e quantidade das águas do rio Formoso vem apresentando diversos sinais de degradação, sendo que o principal deles é o desmatamento das matas ciliares e a diminuição do volume de água. Preocupado com essa situação, o IASB sentiu a necessidade de desenvolver o Projeto Matas Ciliares com o objetivo de tornar o custo da recuperação menor e mais atraente aos produtores rurais, fazendo com que estes possam vir a se tornar parceiros na conservação das matas ciliares que mantém as nascentes e mananciais do rio Mimoso.
Durante 12 meses de trabalho, proprietários rurais vêm recebendo assistência técnica, capacitação e participando de palestras e reuniões de sensibilização. Até o momento, cerca de 250 pessoas foram mobilizadas sobre a importância das matas ciliares para a proteção das águas. Além disso, o projeto vem realizando a implantação e avaliação de técnicas diferenciadas de recuperação em propriedades rurais no Mimoso, onde já foi feito o plantio de cerca de 1.500 mudas e mais de 10.000 sementes de espécies florestais nativas. Estes resultados estão sendo alcançados com o apoio fundamental do IBAMA - Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sindicato Rural, AGRAER e ATRATUR.
O IASB espera que com os resultados do projeto aconteça uma melhoria da qualidade de vida das comunidades direta e indiretamente envolvidas, assim como propiciar a solução de um problema que vem afetando os rios da região, através da utilização de técnicas mais baratas e acessíveis que virá atender a uma necessidade de grandes, médios e pequenos produtores e ainda por cima, ser uma ferramenta a mais no processo de recuperação e conservação da micro bacia hidrográfica do rio Mimoso.
Mais informações sobre o projeto e as técnicas de recuperação utilizadas entrem em contato com o IASB, localizado à Rua Cel. Pilad Rebuá, nº 1348, 2º Piso, Centro, Bonito/MS, fone: (67) 3255-1920.
O IASB
O Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB, constituído legalmente em 2002 em Bonito, Mato Grosso do Sul já desenvolveu diversas ações voltadas para a recuperação e manutenção da qualidade das águas, do solo e da vegetação das microbacias localizadas na Serra da Bodoquena.
Criado por proprietários rurais, empresários, ambientalistas e comunidade ribeirinha, o Instituto se originou da Associação Amigos do Rio Mimoso, onde pessoas de vários segmentos preocupadas com as condições de conservação ambiental da região começaram a se reunir em 1999 para buscar soluções a fim de minimizar o processo de degradação do referido rio.
Sua área de atuação é a região da Serra da Bodoquena, mais especificamente o município de Bonito. Nesta região encontra-se a maior extensão de florestas naturais preservada do estado de Mato Grosso do Sul e uma das maiores áreas de floresta estacional decidual do país. Além disso, apresenta faixa de mistura dos domínios Cerrado e Mata Atlântica.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo IASB, podem-se destacar pesquisas e trabalhos que visam o melhoramento e a sustentabilidade do ambiental natural e social.
Em 2005, as atividades ligadas ao setor de turismo foram responsáveis por R$ 131,8 bilhões de valor adicionado, que corresponde ao total gerado na economia depois de pago o consumo de produção.
A participação dessas atividades no setor de serviços foi de 11% do valor adicionado e de 7,15% do total, na comparação com a economia brasileira.
As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, hoje (19), o estudo Economia do Turismo: Perspectiva Macroeconômica 2000-2005, o primeiro levantamento com informações detalhadas sobre as atividades características do setor no período.
O estudo servirá como base para uma futura pesquisa sobre a real participação do setor na composição do Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país.
Segundo o técnico responsável pela pesquisa, Guilherme Telles, foi levada em consideração a geração do valor adicionado do total das atividades ligadas ao turismo.
"No caso dos serviços de alimentação, por exemplo, foi computado tudo o que as pessoas gastam na rua, independentemente se foi o almoço de trabalho diário ou se realmente elas estavam gastando como turistas. Nesta primeira fase do nosso trabalho, ainda não foi possível separar o gasto exato no turismo".
Entre os setores, o de transporte rodoviário foi o que apresentou maior participação: 41,85%, com R$ 55 138 bilhões de valor adicionado. Em seguida, vieram os serviços de alimentação, responsáveis por 19,53% e R$ 25 729 bilhões; as atividades auxiliares de transporte, que responderam por 11%, com R$ 14 494 bilhões, e as atividades recreativas, culturais e desportivas, com 10,03% e um montante de R$ 13 220 bilhões.
Três municípios de Mato Grosso do Sul podem perder recursos do governo federal para comprar veículos destinados ao transporte escolar. Bonito, Nioaque e Santa Rita do Pardo foram aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional para receber financiamento para comprar veículos escolares, porém, não enviaram (até essa sexta-feira, 14) ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) a adesão à ata de registro de preços do Pregão Eletrônico n° 53/2007, o que é necessário para a instrução do processo.
Em todo o País, 30 municípios estão na mesma condição (veja a lista no link abaixo). Os valores destinados aos municípios de Mato Grosso do Sul são: R$ 533.400,00 (para Bonito); R$ 546.000,00 (Nioaque) e R$ 494.085,00 (Santa Rita do Pardo).
No final do ano passado, o Fundo realizou o pregão eletrônico (n° 53) para o registro de preços de veículos de diferentes tamanhos para o transporte dos estudantes da rede pública que moram na zona rural, no âmbito do programa Caminho da Escola. O MEC (Ministério da Educação) informa que os preços obtidos ficaram abaixo dos valores mínimos orçados pela autarquia a partir de levantamentos e estudos de valores feitos pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) especialmente para o pregão eletrônico.
Segundo o coordenador de Apoio ao Transporte Escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza, "esses municípios devem enviar com urgência ao Fundo a solicitação de adesão à ata de registro de preços". Para isso, é necessário preencher o Anexo V da Resolução nº 7/2008, disponível na página eletrônica do FNDE na internet.
O programa Caminho da Escola é uma das ações do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) do MEC. Os veículos são adaptados à zona rural e certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial), que elaborou com o FNDE o conjunto de especificações técnicas de cada categoria.
Mato Grosso do Sul recebeu mais turistas em 2007 do que em 2006. Dados da Fundação de Turismo (Fundtur) mostram que foram recebidos no Estado 868.394 hóspedes, de acordo com o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH). Isso representa um aumento de 4,58% em relação ao ano anterior.
Segundo a diretora-presidente da Fundtur, Nilde Brun, o maior crescimento foi registrado no fluxo de turistas de Campo Grande, "pela localização geográfica dentro do Estado, por ser o centro político-administrativo de Mato Grosso do Sul e por causa do turismo de eventos e negócios", diz. Para ela, o Estado precisa trabalhar o aumento de fluxo de turistas por meio da divulgação com o público direto e o empresariado. "A participação do empresariado é de fundamental importância, pois é ele que comercializa, traz o turista e disponibiliza produtos e serviços".
Em Campo Grande os visitantes corresponderam a 47,57% do total da movimentação hoteleira; em Bonito, 12,92% e região do Pantanal - Aquidauana, Anastácio, Miranda e Corumbá - 11,84%. A região da Costa Leste - Três Lagoas, Aparecida do Taboado e Bataguassu - apresentou aumento significativo de 10,7% de turistas em 2007, comparado aos números de 2006, totalizando 92.918 visitantes. O governo do Estado tem incentivado e apoiado a divulgação, a promoção e os investimentos públicos e privados que estão acontecendo na região. "E os municípios juntos estão comprometidos, o que já começou a ter reflexo", diz Nilde. Segundo a Fundação de Turismo, são estimados 726 meios de hospedagem com 30.294 leitos localizados nos centros urbanos, áreas rurais e pesqueiras.
Os números mostram ainda um aumento nos desembarques e embarques aéreos em Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã. A Infraero registrou o movimento de 796.760 passageiros, o que representa um aumento de 3,80% em comparação a 2006. Já com relação à entrada e saída de estrangeiros, passaram pelo controle de imigração na Capital, Corumbá e Ponta Porã, 75.704 turistas - um aumento de 14,17% (dados da PF/MS), número que tende a ser maior, pois existem os que entram em Mato Grosso do Sul utilizando outros portões aéreos e rodoviários do País.
"Esse aumento de fluxo de estrangeiros é conseqüência do investimento que o governo do Estado está fazendo para promover Mato Grosso do Sul em outros países com feiras, road shows, seminários, fam turs, press trips e material publicitário de qualidade. A participação dos empresários nesses eventos também é de suma importância, pois isso facilita o processo de comercialização", finaliza Nilde.
A política de divulgação da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) inclui mostrar as potencialidades do Estado diretamente ao público final em eventos não específicos do turismo. Desde ontem (14) a Fundtur participa de uma feira de festas infantis em São Paulo para atender essa política. Mato Grosso do Sul é o primeiro Estado e único convidado a participar da feira destinada a empresas paulistas.
"O público dessa feira é muito interessante, tem poder aquisitivo para consumir o nosso produto. A intenção é atingir o público direto, que é também um pedido muito forte do próprio empresariado sul-mato-grossense. E esse público está na feira de carros ou até mesmo na feira de novidades em festas infantis", explica a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun.
O estande da fundação deve contar com a presença de representantes da Abratur/MS (Associação Brasileira de Turismo Rural de Mato Grosso do Sul), Gopan (Grupo de Operadoras de Mato Grosso do Sul) e Abav/MS (Associação Brasileira de Agências de Viagens) para divulgar roteiros e pacotes voltados para o público-alvo da feira. Segundo Alexandre Costa Marques, representante da Abratur/MS, haverá um pacote de turismo rural montado e apresentado especificamente para esta feira. "O pacote é composto de 5 dias e 4 noites divididos em duas fazendas, a Baía Grande e a Cacimba de Pedra, em Miranda, a 220 km de Campo Grande. Os turistas poderão aprender sobre educação ambiental e preservação na fazenda Cacimba de Pedra e na Baía Grande eles vão poder fazer passeios de barco, andar a cavalo, fazer trilhas", diz Alexandre. Para ele, o diferencial é que somente o estande de Mato Grosso do Sul estará voltado para o segmento do turismo. "Por sermos o único de turismo do evento, vamos chamar mais atenção. É importante ter esses encontros para divulgar esses pacotes ao público e realizar negócios diretos", afirma.
Junto com a Fundtur está ainda a empresa Cris Ruaro Patisserie (confeitaria, em francês) que levará o tema "Festa do Menino Pantaneiro". Segundo a empresária Cris Ruaro, tanto a decoração quanto os doces não serão convencionais. "Tudo será relacionado ao Pantanal, tudo que estiver em cima da mesa será comestível, os bichos, as árvores", explica. A idéia é levar doces finos com o tema da região. "Em São Paulo as pessoas não têm acesso a mato, a bichos, como nós temos aqui. As crianças também gostam de cavalos, jacarés, que para eles é novidade. Acho que é muito interessante mostrar as potencialidades turísticas do Estado, que aqui tem pousadas, conforto, culinária diferente, com um custo menor do que em outras regiões do País e até mesmo estrangeiras", afirma Cris. A 1ª MegaFestas Kids - Megafeira de Festas Infantis acontece desde ontem (14) a domingo (16) no Terraço Daslu, na Vila Olímpica, São Paulo.
A região do Pantanal, no Brasil, foi visitada por 11,4% dos 868.394 turistas que visitaram o estado do Mato Grosso do Sul em 2007.
O estado brasileiro recebeu no ano passado mais 4,58% de turistas, segundo dados da Fundação de Turismo (Fundtur), baseados no Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH). A capital do estado, Campo Grande, registou 47,57% do total da movimentação hoteleira, enquanto as regiões de Bonito registaram 12,92%, e as regiões pantaneiras de Aquidauana, Anastácio, Miranda e Corumbá, registaram 11,84%.
O aeroporto de Campo Grande registou um aumento de 3,8% no movimento de passageiros, para 796.760 passageiros, e pelo controlo de emigração na Capital, Corumbá e Ponta Porã, passaram 75.704 turistas, mais 14,17%, segundo informação do Turismo de Mato Grosso do Sul.
Com o final do período da piracema no dia 1º de março, exceto nas bacias do rio Taquari, rio Miranda e rio Aquidauana, locais em que hoje (15) será o último dia de proibição, os turistas podem voltar a realizar um dos atrativos mais procurados do Estado, a pesca esportiva.
Para a diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, a pesca deixou de ser o principal motivo da vinda de turistas e passou a ser uma opção de lazer para quem visita o Estado. "A pesca é forte como marca do destino, mas nas promoções que realizamos e os contatos que temos com o público e com os empresários de fora, o ecoturismo (Bonito/Pantanal) tem superado na procura", diz.
Informações obtidas pela Fundação de Turismo mostram que em Porto Murtinho, por exemplo, a pesca esportiva é o maior segmento do turismo, formado por entidades e grupos organizados como barcos-hotéis, colônias de pescadores profissionais, sindicato de piloteiros e aquaviários, hotéis e pousadas, restaurantes, bares e similares. Com o fechamento da pesca, o período de piracema serve para os empresários planejarem reformas e manutenção dos equipamentos turísticos.
A recomendação da Fundtur para a época de baixa temporada de pesca é buscar outras oportunidades e transformá-las em atrativos para o visitante. "A piracema, por exemplo, é pouco ou quase nada explorada e é uma explosão fantástica de natureza. Realizar ou captar eventos e trabalhar nichos de mercado, como por exemplo, a melhor idade, são outras alternativas importantes para driblar a sazonalidade. A nossa política é diminuir a sazonalidade, por isso precisamos e vamos trabalhar todos os segmentos de forma igualitária", explica Nilde.
Expectativas
Em Porto Murtinho, a expectativa é boa para este ano, devido ao trabalho de divulgação e marketing para alcançar outros nichos de mercado. Os empresários no setor de meios de hospedagem já registram um aumento de 15% no número de reservas para o primeiro semestre em relação aos dois anos anteriores. Eles ainda têm boas expectativas de movimento turístico nas épocas de feriados, eventos e festas regionais.