Notícias de Bonito MS
No mês de março a Secretaria Municipal de Ação Social conclui mais um curso de geração de renda, tendo como público alvo as mães de crianças e/ou adolescentes que participam dos programas sociais.
Atendendo solicitação das próprias interessadas, foi realizado o curso de Biscuit, uma atividade rentável através da qual a mulher pode aumentar a renda familiar, trabalhando em casa.
O Biscuit é uma técnica artesanal de modelagem que possibilita o reaproveitamento de vidros, garrafas e outros materiais, transformando-os em peças requintadas de utilidades domésticas, decoração, suvenires e outros. Atividade econômica compatível com a necessidade do mercado local, que ainda importa grande parte dos artesanatos vendidos aqui.
A Gestora Municipal de Ação Social Izabel Aivi de Figueiredo acredita que a geração de emprego e renda é a melhor forma combater a vulnerabilidade social possibilitando a autonomia familiar.
A Prefeitura Municipal de Bonito acredita no potencial do bonitense e através da Secretaria Municipal de Ação Social já realizou mais de dez cursos de geração de emprego e renda, iniciativa que tem mudado o perfil do público alvo da política pública de assistência social no município.
Os pescadores amadores e turistas que forem aproveitar o feriado de Tiradentes (21 de abril) para pescar nos rios do Estado devem requerer a licença de pesca.
A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, ou pelo site da Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos www.supema.ms.gov.br/.
Os pescadores devem obedecer a cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga 30cm; curimbatá e piavuçu 38cm; pacu 45cm; dourado 65cm; barbado 65cm; pintado 85cm, cachara 80cm; jaú 95cm. A cota permitida por pescador devidamente licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.
É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; nem anzol de galho.
Após a pescaria, o turista deve passar em um posto ou barreira da Polícia Militar Ambiental para preenchimento da guia de controle de pescado, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros estados.
"A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.
A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil mais próxima, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por quilo de pescado irregular.
Áreas proibidas
Vale lembrar que em alguns rios de Mato Grosso do Sul a pesca de qualquer natureza é proibida permanentemente, a saber: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.
É proibida também a pesca em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías. Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.
Para sanar dúvidas, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) disponibilizou dois telefones de atendimento à população nos dias úteis: 3318-5615 e 3318-5647 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna), além do site www.supema.ms.gov.br.
Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920.
A questão ambiental requer a participação efetiva do governo e da sociedade. Faça a sua parte contribuindo para a conservação do meio ambiente, visando garantir às gerações futuras o acesso a esses recursos.
A consorciação do feijão guandu com capim é uma alternativa viável para o pecuarista que deseja aumentar a produtividade e melhorar a fertilidade e conservação do solo. Isso é possível com a implantação do sistema agrossilvipastoril, que combina em uma mesma área árvores, pastagem e animais.Segundo especialistas na área, o sistema ainda é pouco conhecido e pouco adotado pelos produtores, mas a adesão a ele tem crescido no Brasil.
O sistema agrossilvipastoril é uma das alternativas para a produção de gado no município de Bonito (MS), proposta pelo Projeto GEF Rio Formoso, cujo objetivo principal é a conservação da biodiversidade da bacia hidrográfica do rio Formoso, por meio do manejo sustentável da água e do solo.
De acordo com o engenheiro-agrônomo Marcílio Antônio Rodrigues, que arrendou uma propriedade no município há um ano, além de aumentar a produtividade, o guandu fica mais agradável ao paladar animal justamente no inverno, quando o capim está seco e mais pobre em nutrientes. A leguminosa ainda ajuda a proteger o pasto durante o período seco, sem o guandu, com uma semana de sol o capim começa a secar, afirma Rodrigues.
No sistema agrossilvipastoril podem ser utilizadas árvores para extração de madeira, frutíferas ou forrageiras. Elas formam barreiras que servem de quebra-vento, evitam a erosão e sombreiam o pasto, proporcionando maior conforto aos animais.
O GEF Rio Formoso: Manejo Integrado da Bacia Hidrográfica e Proteção da Biodiversidade visa a orientar a comunidade da região de Bonito a trabalhar na agropecuária com responsabilidade ambiental, baseada nos conceitos da agroecologia.
O Projeto tem como coordenador adjunto o pesquisador Rodiney de Arruda Mauro, da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para Mauro, o GEF Rio Formoso leva ao município de Bonito as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para a produção agropecuária. Estamos buscando inserir na região métodos conservacionistas para a produção de gado de corte, afirma.
O Projeto GEF Rio Formoso é financiado pelo Banco Mundial e coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS) e Embrapa Pantanal (Corumbá-MS). Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural - Agraer, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia - Semac, Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional - CI Brasil e Fundação Cândido Rondon.
No período de 1 a 4 de abril, profissionais de comunicação da Embrapa Gado de Corte, Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Pantanal, Conservação Internacional, Fundação Cândido Rondon e do próprio Projeto estiveram reunidos em Bonito para conhecer de perto as atividades realizadas e em fase de implantação, entre elas o sistema agrossilvipastoril, o sistema agroflorestal e a usina de processamento de lixo. As informações são da assessoria de Imprensa da Embrapa Gado de Corte.
Especialistas em meio ambiente e turismo encerraram na quinta-feira 10 de abril, em Oxford na Grã-Bretanha, um debate sobre os efeitos do aquecimento global sobre a indústria de viagens e lazer.
O evento é apoiado por várias agências da ONU incluindo a Organização Meteorológica Mundial, OMM, e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma.
Um estudo diz que os países que serão mais afetados na indústria do turismo por causa do aquecimento global ainda não se deram conta do problema. O Brasil e as outras nações de língua portuguesa não aparecem na lista dos locais que merecem mais atenção.
A preocupação é maior com o Caribe, Austrália, Nova Zelândia, ilhas dos oceanos Pacífico e Índico e com os países banhados pelo Mar Mediterrâneo.
Carros e Aviões
O climatologista Murray Simpson, um dos autores do estudo, lembra que o turismo é, ao mesmo tempo, um causador e uma vítima do aquecimento global. Causador porque mobiliza carros e aviões, além de precisar de muita água em suas atividades.
E vítima porque a elevação da temperatura pode aumentar a seca em regiões que já sofrem com o problema, além de diminuir os locais com a presença de neve, impedindo a prática de esportes como o esqui.
A sugestão dos organizadores é que o setor do turismo tente implementar ações de mitigação das emissões de carbono, como, por exemplo, o uso de combustíveis alternativos em carros e aviões.
A Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) recebeu a visita do indiano John Eaper, engenheiro ambiental da indústria têxtil American & Eird (A&E), da Carolina do Norte, na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Bonito.
A indústria deverá se instalar em Três Lagoas e o engenheiro foi conhecer a ETE para usá-la como modelo em outra estação que a A&E deverá construir em Mato Grosso do Sul. Atualmente, a indústria opera em mais de 50 países. A Estação de Tratamento de Esgoto de Bonito recebeu elogios do profissional ambiental. "Dos lugares que estive, onde temos filiais, no mundo não há estação igual", disse referindo-se aos cuidados, organização e higiene.
O diretor técnico Victor Dib Yazbek Filho afirma que avaliações positivas de empresas internacionais servem de incentivo para que a Sanesul continue melhorando o trabalho. "Apenas expusemos os nossos projetos para o tratamento de esgoto em todo o Estado e ficamos satisfeitos pela avaliação feita pelo consultor; isto deve servir de estimulo para continuarmos nosso trabalho", ressalta.
Com a avaliação e aprovação do modelo pelo consultor, o grupo que está instalando a indústria têxtil, deve dar continuidade ao empreendimento em execução na cidade de Três Lagoas, pois considerou a Estação da Sanesul extremamente responsável e de total segurança ambiental.
Histórico da ETE
A ETE de Bonito foi inaugurada em Agosto de 2007. É uma das únicas do País a devolver água praticamente potável à natureza. A cidade conta ainda com coleta e tratamento do esgoto em 100% dos domicílios, mantendo preservada a saúde da população. Este investimento no saneamento se traduz em higiene e melhores condições de vida, mantendo o meio ambiente sadio.
A Estação de Tratamento de Esgoto foi construída com recursos da Petrobras, em parceria com a Sanesul, governo do Estado, Prefeitura Municipal de Bonito e a Fundação Cândido Rondon.
O Governador André Puccinelli manifestou sua opinião a respeito da estação na ocasião da inauguração: "Com a estação de tratamento de esgoto, tenho a certeza de que a saúde da população será preservada e o meio ambiente não sofrerá danos", declarou.
O presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, ressalta que a estação é fruto da preocupação da Sanesul com a preservação do meio-ambiente. "O fato de termos a melhor tecnologia em tratamento de esgoto revela a preocupação da empresa com a questão ambiental e com a saúde da população", afirmou.
"O Processo de Internacionalização das Universidades - Avaliação, Qualidade e Pertinência da Cooperação Internacional" é o tema escolhido para a XX Reunião Anual do Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais (Faubai), que acontece no período de 15 a 18 de abril de 2008, no Salão de Convenções do Zagaia Eco Resort, em Bonito, Mato Grosso do Sul.
O Faubai é coordenado pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
Durante o evento, estarão em Bonito autoridades dos Ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e de Relações Exteriores do Brasil, além de representantes dos Consulados da Polônia, África do Sul, China e Bélgica no Brasil, e ainda dirigentes dos Escritórios de Assessoria Internacional da Espanha, Alemanha, Portugal, Itália, Canadá, França, Argentina e do Chile, bem como técnicos de várias Universidades brasileiras e do exterior.
A abertura oficial da XX Reunião Anual do Faubai está programada hoje, às 18h30, com a presença da presidente do Fórum e Assessora de Relações Internacionais da Universidade de Caxias do Sul - UCS, Luciane Stallivieri; dos reitores da UFGD, Damião Duque de Farias: da UFMS, Manoel Catarino Paes e da UEMS, Gilberto José de Arruda.
A palestra inaugural, sob o tema "O Ensino Superior no Mundo - Paris + 11", será proferida pela vice-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Wrana Panizzi. O CNPq é um dos organismos do Ministério da Educação do Brasil que apóiam a realização do Fórum em Bonito.
Durante audiência pública de prestação de contas realizada na noite de sexta-feira (11), na Escola Municipal Vitalina Vargas Machado, na Vila Machado, o prefeito José Arthur (PMDB) informou que o município está doando à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul uma área de 5 hectares para a construção do Campos Universitário de Bonito.
A área, próxima ao Zagaia Eco Resort, faz parte de um campo de pouso desativado, que tem uma pequena parcela utilizada provisoriamente pela Associação dos Moradores da Vila Machado como campo de futebol. Mesmo com a doação, a prefeitura garantiu que a comunidade manterá, na área restante, espaço suficiente para suas atividades de lazer.
O prefeito disse ainda que o prazo para o município enviar a escritura da área, já registrada ao reitor da UFMS, Manoel Catarino Peró vence na próxima sexta-feira, sob pena de perder a verba federal destinada à construção do campus. "As exigências legais a serem observadas pela prefeitura municipal foram todas cumpridas e a universidade certamente trará muitos benefícios, para Bonito e para a Vila Machado", afirmou José Arthur. .
As obras de infra-estrutura e a implantação do campus serão viabilizadas através do Ministério da Educação, que liberou R$ 5 milhões por meio do "Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais". Além de Bonito serão criados campus em Ponta Porã e Naviraí.
Em Bonito serão implantados os cursos de Turismo e Biologia, cada um com 50 vagas. De acordo com o reitor pode haver ampliação de dez vagas em cada cadeira.