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Notícias de Bonito MS

A organização não-governamental de Corumbá Paz & Natureza - Pantanal (PNP) é a única representante do Brasil e do Pantanal convidada para participar da Exposição Internacional Zaragoza, realizada na Espanha na cidade de mesmo nome, entre os dias 14 de junho a 14 de setembro.

O trabalho diferenciado e inovador em pedagogia social e educação ambiental chamou atenção dos organizadores da feira que selecionou a PNP entre 150 entidades do mundo para participar do evento e apresentar os resultados conquistados. Este é um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela organização no município de Corumbá, capital do Pantanal Sul-mato-grossense.

Neste ano como tema "Água e Desenvolvimento Sustentável" a sociedade Expoagua Zaragoza, como entidade organizadora do evento, impulsiona a participação de países, empresas e organizações não-governamentais. Os organizadores prevêem a participação de 70 a 90 países e a visita de seis milhões de pessoas.Veja mais informações em www.expozaragoza2008.es.

Em 2008 a Exposição traz como novidade o espaço El Faro. Neste pavilhão estarão as iniciativas cidadãs, ou seja, onde estarão expostos os trabalhos das organizações não-governamentais e dos movimentos sociais. "Esta é uma oportunidade única para compartilhar experiências e mensagens num espaço próprio através de exposições e atividades", explica Viviana Méndez, Diretora Institucional e Técnica em Gestão de Projetos da PNP.

Como a PNP tem se destacado na criação de novas estratégias metodológicas em educação ambiental comunitária, El Faro y Expo Zaragoza convidou a entidade a participar do evento fazendo parte da programação Espaço e Encontros dentro da semana "Água e Educação". A Ong pantaneira terá duas atividades: "Laboratórios Vivenciais Paz e Natureza" e o Painel de iniciativas inovadoras em educação ambiental.

Com a presença da embaixadora do turismo, a personagem Mônica, de Maurício de Souza, foi aberto ontem, em São Paulo, o 3º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil. A expectativa do Ministério do Turismo é superar os 110 mil visitantes registrados na edição de 2006 e movimentar em vendas de pacotes turísticos para o público final, o montante de R$ 200 milhões. "O Salão abre com a meta de se tornar um paradigma dentro do mercado de turismo nacional. Durante os cinco dias de eventos, os visitantes poderão ter contato direto com os operadores e comprar na hora seu pacote de viagem", disse o Ministro do Turismo, Luiz Barretto.

O secretário de Políticas do Turismo, Airton Pereira, completa: "Com essa ação de marketing promcional do Brasil poderemos observar como se comporta o mercado brasileiro. Afinal, em todas as áreas, inclusive nas gastronômicas e de artesanato, o visitante poderá passar o cartão". De acordo com Barretto, o fato do evento ser realizado em São Paulo contribuirá para alcançar esses objetivos. Além de ser o maior mercado emissor de turistas do país, o destino é responsável por receber mais de 50% do total de visitantes de outras localidades do país e do mundo.

"Além disso, 70% das feiras e eventos que acontecem no país têm sede em São Paulo", explicou Barretto, ao garantir a realização do evento no Pavilhão de Exposições do Anhembi até o ano de 2010. De ontem (18/06) até o próximo domingo (22/06), o Ministério do Turismo realizará uma pesquisa de mensuração e satisfação do público visitante. O estudo será feito pela Fundação Getúlio Vargas.

A capital sul-mato-grossense vai sediar, nos dias 1º, 2 e 3 de agosto, o maior evento do turismo rural brasileiro: a 5ª Feira Nacional do Turismo Rural (Feiratur 2008), que será realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

As principais empresas e os maiores especialistas no assunto participarão do evento, que terá também o Seminário Nacional de Turismo Rural, a Rodada de Negócios, que reunirá empreendedores, operadores e fornecedores, e a Reunião Nacional da Abraturr (Associação Brasileira de Turismo Rural), entidade promotora do evento, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo no Espaço Rural (Idestur).

Na agenda haverá também uma programação de shows com várias manifestações artísticas e rodadas gastronômicas com comidas típicas de diversas regiões do Brasil.

A Feiratur 2008 abrirá espaço para quem pretende investir, comprar ou firmar parcerias em um dos setores econômicos que mais se desenvolve no Brasil. "Vários estados brasileiros estão despertando para o seu potencial de desenvolvimento turístico no espaço rural e a atividade está crescente", comenta o presidente da Associação Brasileira de Turismo Rural do Mato Grosso do Sul (Abraturr/MS), Alexandre Costa Marques.

A feira será dividida em setores específicos de acordo com a área de atividade do expositor. O público poderá conferir a exposição de conteúdos sobre destinos turísticos, produtos artesanais, hotéis fazenda e pousadas rurais, agências e operadoras de turismo, empresas de equipamentos produtos e serviços para empreendimentos de turismo rural, empresas de produtos de recreação e entretenimento, empresas fornecedoras de material promocional além de prefeituras e secretarias de turismo de cidades-destino.

Durante os três dias do evento, os participantes contarão com atividades tanto no espaço de exposição quanto na área técnico-profissional. A programação final está em fase de fechamento com as confirmações de convidados, autoridades e palestrantes. A entrada será gratuita para a feira e palestras. As atividades serão abertas ao público em geral. As inscrições - que darão direito a certificado - são gratuitas e podem ser feitas pela Internet (www.feiratur.tur.br).

A Abraturr/MS realiza a Feiratur ao lado do Ministério do Turismo e Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul. Conta ainda com o apoio e parcerias da Associação Campo-Grandense de Turismo Rural (Actur), Associação das Pousadas Pantaneiras (APPAN), AssociaçãoBrasileira da Indústria de Hotéis/MS; Prefeitura de Campo Grande; Associação Brasileira dos Agentes de Viagens/MS; Conselho Municipal de Turismo de Campo Grande; Associação dos Bacharéis de Turismo; Campo Grande Pantanal Convention & Visitors Bureau e Sebrae. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 3341-6900 ou pelo e-mail: feiratur@opec-eventos.com.br.

Percurso da estrada Parque Pantanal começa em Corumbá e vai até o Buraco das Piranhas.

Visitar o Pantanal. Tarefa simples se a região não se estendesse por 230 mil quilômetros quadrados. Mas não há com o que se preocupar. Aventurar-se pela estrada Parque Pantanal, próxima a Corumbá, resume de maneira prática a região.

Durante todo o percurso - de terra, com muitas pontes e sempre cercado pelas águas - a mata de diferentes tons parece invadir a estrada.

É uma experiência diferente. Ao invés do roteiro clássico - nos barcos ou no lombo de um cavalo -,um veículo robusto com tração nas quatro rodas serve para se locomover.

Os cobiçados animais sempre dão o ar da graça. Eles param, observam os veículos e depois saem em disparada. É um verdadeiro safári à brasileira.

Jacarés nas margens dos lagos, tuiuiús com suas pernas compridas e, com um pouquinho mais de paciência, veados e sucuris. Difícil mesmo é cruzar com a temida onça-pintada.

Roteiro
A estrada foi aberta no fim do século 19 pelo Marechal Cândido Rondon. Apesar de não ser longa - 117 quilômetros -, o número de pontes impressiona: mais de setenta.

Pontes que às vezes assustam. É normal ver turistas olhando desconfiados para as estruturas de madeira sem saber se elas realmente agüentam o peso. As grandes tábuas dão a impressão de estarem soltas, e vão estalando e rangendo enquanto carros passam devagar.

O acesso é feito a partir da cidade de Corumbá. Não há como se perder. São nove quilômetros na BR-262 até o entroncamento chamado de Lampião Aceso.

Por conta da presença humana, no primeiro trecho não existem muitos bichos. Mas fique com os ouvidos atentos. Grupos de bugios costumam aparecer.

Depois de descer a serra, os animais começam a dar as caras. O tuiuiú - ave símbolo da região - pode ser observado em quantidade. O trecho seguinte, que vai do trevo de Albuquerque ao porto da Manga, é o melhor.

Jacarés, capivaras, tamanduás e até as cobiçadas onças aparecem. Pare na ponte do córrego Sará. É um dos melhores pontos para observar lontras se alimentando.

Seguindo em frente há a travessia de balsa rumo à Curva do Leque. No restante do percurso, trafegue atento e devagar. Muitos animais - até emas - passeiam tranquilamente no meio da pista.

Nesta região, que vai até o Buraco das Piranhas, a água é presença constante. Para não ter problemas com as cheias, a melhor época é de maio a outubro, quando chove menos e a água fica represada.

O diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Fábio Edir dos Santos Costa, participou da oficina de Planejamento Estratégico em longo prazo das ações do CPP (Centro de Pesquisas do Pantanal), na semana passada, na Capital.

A oficina teve o objetivo de apontar um plano de ações para soluções dos problemas do Pantanal, que serão transformados em projetos da instituição e seus parceiros para os próximos 10 anos com embasamento nas ações que já foram realizadas pelo CPP e nas demandas deste bioma.

Durante a reunião, foi apontado que há poucas alternativas econômicas (uso multifuncional) para o Pantanal. As soluções seriam desenvolver os processos, produtos, serviços de alternativas econômicas com a participação dos envolvidos e pesquisas com foco no ambiente produtivo (mercado); contribuir para elaboração de projetos conjuntos com prefeituras e empresas para ações de geração de trabalho e renda em cada região; avaliar a capacidade produtiva de produtos no Pantanal e facilitar a integração entre diferentes setores.

Outro tema bastante discutido foi com relação às mudanças climáticas. Para solucionar este problema, definiu-se desenvolver prognósticos mais precisos sobre efeitos nas mudanças no Pantanal, além de definir indicadores para o monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas e identificar espécies adaptadas a este cenário, dentre outras.

O próximo passo do CPP será a realização de um evento, em agosto, para a construção de projetos a partir dos resultados obtidos nesta oficina. Participaram da reunião representantes das Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Ministério de Ciência e Tecnologia; UFMT; UFMS; UEMS, Unemat; UCBD; Embrapa Pantanal; Coorimbatá; Seprotur-MS; Sucitec-Semac; Ecoa; Abin; Famasul; produtores rurais e da pecuária orgânica de Mato Grosso do Sul e Arca Multincubadora (MT).

A Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul) levará manifestações artísticas de música e dança, artesanato e gastronomia escolhidas por júri popular para o 3º Salão Nacional do Turismo - Roteiros do Brasil, em São Paulo. O evento será aberto no dia 17 de junho e vai até o dia 22.

O estande institucional de Mato Grosso do Sul, com 225 m², estará dentro da área destinada ao Brasil Central, que inclui todos os Estados do Centro-Oeste e tem 900 m².

Os visitantes poderão conferir uma decoração com artesanato, assistir a um vídeo que mostra as potencialidades turísticas do Estado, degustar a chipa, a paçoca de carne seca, de Costa Rica - prato que ficou em segundo lugar no Salão do Estado do ano passado - e provar a cachaça Taboa, típica da região de Bonito-Serra da Bodoquena.

Haverá também uma área de 25 m² para comercialização e promoção, onde as operadoras, agentes de viagem e empresários do setor turístico do Estado poderão atender o público direto.

Para se apresentarem no evento, o júri escolheu a banda Filho dos Livres e a dupla Tostão e Guarany e a Cia. de Artes e Quarteto de Cordas da Uniderp para realizar o espetáculo de dança.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) fechou segunda-feira mais uma carvoaria na região de Aquidauana, localizada no sítio "Em Cristo Venci" de propriedade de Hélio Chaves. Ele foi multado em R$ 2 mil e a carvoaria, fechada. No local foram apreendidos 20 m³ de carvão nativo e 10 m³ de lenha que estava preparada para ser transformada em carvão. Chaves responderá por crime ambiental, podendo pegar até um ano de detenção.

Esta é a 44ª carvoaria fechada neste ano. A PMA também emitiu 105 autos de infrações e arbitrou multas no valor de R$ 1.008.000,00. Em todas essas ocorrências foram apreendidos 2.100 m³ de carvão. Em 2007 foram 320 autos de infrações; R$ 2.180.000,00 em multas e 7.500 m³ de carvão nativo apreendido.