Notícias de Bonito MS
A 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), garante a participação dos artistas "pratas da casa" de Bonito. O instrumentista Thiago Perez e a dupla Cezar e Rodrigo marcam presença no evento, que começou nesta quarta-feira (30) e vai até 3 de agosto. Os shows vão acontecer no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.
A dupla Cezar e Rodrigo, que fez show ontem (31), às 19h, formou-se recentemente na cidade e adotou um estilo próprio e ousado nas suas apresentações. Prestes a completar seu primeiro ano de carreira, César e Rodrigo comemoram com talento e buscam apoio para a gravação do CD de estréia, que contará com mais de 15 músicas de autoria própria.
Precocidade é a palavra que define o instrumentista, cantor e compositor Thiago Perez, que também apresentou-se ontem (31), às 19h30. Com diversas composições próprias de letra e música e dois CDs gravados, Thiago esconde a pouca idade com muito talento; já se apresentou em diversos eventos em Bonito e em várias cidades do Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A noite de ontem (31) foi brindada com a apresentação de músicos sul-mato-grossenses no palco Fala Bonito, que fica na praça da Liberdade, na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito. Os artistas "pratas da casa" empolgaram o público com o sertanejo de Cezar e Rodrigo, o MPB de Thiago Perez, todos de Bonito, e a polca-rock do campo-grandense Rodrigo Teixeira.
Cezar e Rodrigo pretendem gravar seu primeiro CD este ano. O show contribuiu para divulgar ainda mais o trabalho da dupla, que se formou recentemente no município e adotou um estilo próprio e ousado nas suas apresentações. Prestes a completar seu primeiro ano de carreira, César e Rodrigo comemoram com talento e buscam apoio para a gravação do CD de estréia, que contará com mais de 15 músicas de autoria própria.
Precocidade é a palavra que define o instrumentista, cantor e compositor Thiago Perez, que apresentou clássicos da Música Popular Brasileira. Com diversas composições próprias de letra e música e dois CDs gravados, Thiago esconde a pouca idade com muito talento; já se apresentou em diversos eventos em Bonito e em várias cidades de Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A banda Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca apresentou a polca-rock que já ganha adeptos no município. Rodrigo começou percorrer as trilhas da música tocando com Carlos Colman e logo já havia acompanhado boa parte dos artistas de Mato Grosso do Sul, como Maria Cláudia & Marcos Mendes, Paulo Simões, Geraldo Roca, Zeca do Trombone, Caio Ignácio, Zédu e Jerry Espíndola.
Nos sete anos em que morou em São Paulo (entre 1988 e 1997) participou da banda Fenícios, apresentando-se nas principais casa noturnas da cidade (Aeroanta, Café Columbia, Garage Rock e Victoria Pub). Nesta época também integrou o Power-Trio Via Crucis, liderado pelo falecido Alex Batata. Em 1998, com recursos próprios, gravou o CD Sabone, no Rio de Janeiro, onde morava na época. Em 2004, já de volta ao Matão, lançou Polca-Rock, idealizado no final dos anos 80.
Participou da coletânia Novidade Nativa, produzida por Geraldo Roca, com duas músicas. No disco Gerações, gravou ao lado de Alzira Espídola a música Colisão. Em dezembro de 2006, lançou o primeiro produto em comemoração aos 20 anos de carreira: o videoclipe Mixórdia.
Mandioca Loca
Esta história poderia se chamar amizade e começou há mais de 20 anos. Rodrigo Teixeira era um garoto de 15 anos quando conheceu a banda Olho de Gato. Nesta banda estava Fernando Bola na bateria e mais tarde Rodrigo acabou virando vocalista do Olho de Gato em 88 e 89. Quando partiu para carreira solo, em 90, Fernando Bola continuou tocando com Rodrigo. A vida levou cada um para um lado e em 2004, com o retorno de Rodrigo a Campo Grande, o conceito de que ele seria o Mandioca Loca foi ganhando força. Quando Rodrigo Teixeira recebeu o convite para se apresentar no Festival Gira Palermo, em Assunção, em novembro de 2004, o cantor e a banda acabaram sendo chamados pelo público do Festival como os "Mandioca Loca". De pronto o nome foi assumido pelo grupo e nascia em terras paraguaias o quarteto mais explosivo da música de Mato Grosso do Sul.
A formação original reuniu Rodrigo nos vocais, Fernando Bola na bateria, Anderson Rocha na guitarra e Pedro Ortale no baixo, que acabou sendo substituído por Alex Mesquita depois que o baixista foi morar em Brasília. O mais novo passageiro da "Nave Mandioqueira" é o tecladista Alex Cavalheri.
Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente, a saber: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.
Vale ressaltar que são proibidas a caça e pesca em áreas de unidades de conservação e em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.
Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.
Licença ambiental
Os pescadores amadores (turistas) que se interessam em pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca.
A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.semac.ms.gov.br.
Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga, 30 cm; curimbatá e piavuçu, 38 cm; pacu, 45 cm; dourado, 65 cm; barbado, 60 cm; pintado, 85 cm, cachara, 80 cm; jaú, 95 cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.
É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; anzol de galho.
Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.
Informações
A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.
Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: (67) 3318-5615 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920.
Bonito (MS) - O show de Almir Sater com sua nova banda empolgou o público bonitense ontem à noite (30), no 9° Festival de Inverno de Bonito. O som instrumental marcou a apresentação e as conversas musicais entre o compositor e seus músicos mostraram o novo momento do repertório inspirado no som fronteiriço. Cerca de sete mil pessoas cantaram em coro os sucessos de Almir Sater, na grande tenda do festival.
A maestria sonora dos novos integrantes da banda - Antônio Porto, no baixo; Sandro Moreno, na bateria; e Marcelus, na sanfona - têm inspirado Almir Sater a voltar para o estúdio e fazer um resgate da sonoridade do Estado em que nasceu. Durante o show, Almir fez uma homenagem ao compositor Geraldo Espíndola, que estava presente na platéia, ao cantar a música "É necessário".
Geraldo ficou emocionado com a criatividade da nova banda. "Eu tenho muito orgulho deste menino. Eu e a Tetê demos a maior força para ele insistir no seu talento e permanecer em São Paulo no início da sua carreira. Agora ele está fazendo um trabalho cidadão, ao escolher instrumentistas sul-mato-grossenses para compor sua banda e ainda fazer um resgate da nossa sonoridade fronteiriça", comemorou.
Artesãs do grupo "Bonito Feito à Mão" lançaram ontem, às 20 horas, durante a abertura do Festival de Bonito, o catálogo de artesanato com a nova coleção de peças regionais. O aperfeiçoamento de técnicas artesanais e a responsabilidade ambiental são os principais conceitos deste trabalho, que traz a matéria-prima e o design da região de Bonito, voltados às tendências atuais de mercado.
Desde o ano passado, o grupo busca melhorar a apresentação dos itens produzidos. Em agosto, 27 artesãs receberam consultoria e participaram da primeira oficina de design, oferecida pelo Sebrae, com 80 horas/aula. Este ano, receberam cursos de desenvolvimento interpessoal, saber empreender, atendimento ao cliente, apreender a empreender, controles financeiros, formação de preço e gestão empresarial.
O designer Renato Imbroisi, de São Paulo, fez a finalização do trabalho de orientação, iniciado em 2007, para a criação e desenvolvimento da nova coleção de peças. "Por se tratar de uma região de forte ecossistema a nova coleção foi desenvolvida com os produtos regionais", destaca Renato, que realizou o diagnóstico das habilidades das artesãs e das matérias-primas existentes na região de Bonito.
Para Vanessa Leite, coordenadora do Posto Avançado do Sebrae em Bonito, o grupo tem potencial para confeccionar produtos de qualidade para um mercado altamente exigente. "Elas utilizam técnicas artesanais clássicas com características locais, o que resulta um produto ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente sustentável", diz.
A artesã Albertina Geffer, diz que a capacitação foi essencial para a concretização do projeto. "Queremos mais cursos e aperfeiçoamento de nossas técnicas. Estamos trabalhando a todo vapor, com uma grande expectativa de colocação efetiva no mercado".
Coleção
O catálogo apresenta 30 peças, que utilizam técnicas de bordado e crochê. O lançamento da nova coleção acontece no ecoespaço do Festival de Inverno de Bonito, um dos ambientes que serão inaugurados pelo governador André Puccinelli na abertura do evento. Posteriormente, as peças estarão disponíveis para conhecimento e comercialização no pavilhão de artesanato do Festival, junto à exposição de produtos do Estado.
Em agosto, o grupo "Bonito Feito à Mão" participa de uma rodada de negócios de comércio justo no Rio de Janeiro.
O ex-diretor de futebol do Operário futebol Clube Jean Carlos fundou recentemente em Bonito, o Clube Atlético Santo Antônio, o Casa.
A idéia principal é trabalhar as equipes de base, mas o clube pode montar o elenco para disputar a série B do Campeonato Estadual de Futebol.
A primeira contratação do clube foi do técnico Pastoril, ex-camisa 10 do Vasco, Goiás, Mixto de Cuiabá e Operário.
Pastoril viaja junto com o dirigente Jean Carlos hoje, 31/07/08, para Goiânia, onde serão negociados 4 jogadores sul-mato-grossenses, um meia, um volante e dois atacantes que se destacaram no clube.
Na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, os visitantes poderão unir seu encantamento com a vocação ecológica do município a um novo olhar sobre as paisagens urbanas, naturais e simbólicas, proposto pela exposição "De Natureza Contemporânea", na Galeria Oficial do Festival, na Praça da Liberdade.
Aberta durante todo o festival das 10h às 20h, a exposição reúne trabalhos de cinco artistas brasileiros contemporâneos que investigam novas possibilidades de discurso nas linguagens de pintura, vídeo, fotografia e objeto-instalação: Bruno Vieira (Recife), Douglas Colombelli (Campo Grande), James Kudo (São Paulo), Gustavo Duarte (Rio de Janeiro) e Tiago Giora (Porto Alegre).
"Pensar num projeto de exposição para um evento como o Festival de Inverno de Bonito, que tem vocação ecológica por ser de um lugar onde há o deslumbramento de inúmeras paisagens, nos atrai para a possibilidade de proporcionar esse diálogo entre as artes e as suas diversas relações com a natureza", explica o curador da mostra, Rafael Maldonado. Ele conta que a seleção dos participantes partiu do interesse em reunir obras onde a paisagem também se comporta como uma manobra de linguagem, como um pressuposto para a discussão de assuntos que lidam metaforicamente com memória e esquecimento, matéria e ausência, lugar e deslocamento.
Neste sentido, lembranças são ferramentas das pinturas de James Kudo, em que experiências da infância ajudam o artista recriar as paisagens que já foram apagadas pelo tempo. Os lugares e as memórias que alimentam as pinturas de James funcionam como elementos retirados da gaveta do passado, do lugar onde secretamente guardamos os momentos da vida que selecionamos e recorremos a eles sempre que necessário. Formado pela Faculdade de Belas-Artes de São Paulo, Kudo já expôs no Japão, Estados Unidos e Alemanha.
Também nas fotografias de Gustavo Duarte o esquecimento e o abandono aparecem na interferência de um objeto inserido na paisagem, como os detalhes de um navio onde a estrutura, a corrosão, os tons da ferrugem contracenam com os planos de cor do céu, do mar, do entorno. Duarte, que cursa Artes Plásticas na Universidade Salgado de Oliveira, tem sua experiência profissional bastante ligada ao audiovisual. Obras suas já foram expostas em Montpellier, Grenoble, Berlim, Nova York, Portugal, Japão, Tóquio e Londres, além de exposições coletivas no Brasil.
Na obra de Bruno Vieira somos levados a tentar compreender a poesia da efemeridade, da desconstrução programada de algo apenas como parte de um processo. Neste desmanche da obra, o registro passa a ser testemunha física fundamental. Licenciado em Ciências Sociais e cursando Artes Plásticas na Universidade Federal de Pernambuco, Bruno Vieira realizou exposições individuais e coletivas em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa, Buenos Aires, Barcelona, entre outros municípios, conquistando prêmios como o Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, em 2005.
Lidar com os desafios do espaço/lugar propondo uma obra que dê conta de se relacionar com o que está ao redor dela é um dos problemas propostos no trabalho de Tiago Giora. Ele é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde atualmente desenvolve seu projeto de mestrado na área de Poéticas Visuais. De 2003 a 2006, o artista estudou e trabalhou na Europa participando de exposições na Itália e Inglaterra. Em Porto Alegre, sua cidade natal, realizou mostras na Prefeitura, Usina do Gasômetro e Torreão (espaço de arte que freqüenta desde 1993), além de continuar sua produção prática e teórica focada na arte urbana e ambiental.
Por fim, as obras apresentadas pelo artista plástico Douglas Colombelli no 9°Festival de Inverno de Bonito fazem parte de uma série intitulada "Eu-Fabulário", em que as obras assimilam em composições figurativas um questionamento do homem, do civilizado com relação ao natural. A matéria do abandono, o descarte, objetos do esquecimento servem para o artista como um conjunto multifacetado de experimentos em seu laboratório poético. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Douglas Colombelli é professor em três faculdades no Estado, produzindo e discutindo experimentações artísticas contemporâneas também através do grupo Contempo - discussão e produção de arte contemporânea.
"A relação arte/paisagem nos propõe uma reflexão a respeito do lugar de onde vemos as coisas e de como nos posicionamos diante da transfiguração do cotidiano e da ressignificação de nossas memórias. A arte é também esse ente de ligação entre a experiência mental e a ação efetiva do exercício de realizar uma idéia, de construir uma obra com potência histórica que sobreviva à degeneração do instante, personificando a existência", completou o curador.
O Festival de Inverno de Bonito é uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, com parceria da prefeitura municipal de Bonito.