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Notícias de Bonito MS

Dourados está na rota do projeto jornalístico da TV MS (Rede MS Integração de Rádio e Televisão), do Grupo Ivan Paes Barbosa. O Grupo IPB, administrado pelo empresário Ulisses Serra Neto, o "Noninho", investe pesado para competir com a afiliada da Rede Globo no Estado, a TV Morena.

Além de nomes de peso no jornalismo do Estado, como Osmar Bastos, Édson Godói, Juliana Lanari, Valéria Leite, Regina Müller, Marcelo Varela e Carmen Cestari e o ex-apresentador da concorrente, Ogg Ibraim. Atualmente, Ogg faz reportagens exclusivas para o Jornal da Record, exibido diariamente às 20:15h, e participações especiais nos programas Domingo Espetacular, Câmera Record, Repórter Record e o telejornal Fala Brasil ( Record) e RIC Notícias e SC no Ar, da RIC Record SC.

Houve ainda, por parte da TV MS, pesados investimentos em equipamentos, novos cenários e links para transmissão de reportagens externas ao vivo. A empresa deve seguir orientação da Record Nacional e implantar transmissores em todas as cidades de Mato Grosso do Sul com mais de 10 mil habitantes.

No projeto da Record estão previstos sucursais em Dourados, Três Lagoas e Bonito, um programa voltado ao agro-negócio comandando por Osmar Bastos e outro dedicado a variedades, sob comando de Carmem Cestari.

Além da TV MS, o Grupo Ivan Paes Barbosa conglomera as rádios FM Cidade de Campo Grande, Bonito e Dourados, entre outras.

Várias mudanças nas normas que regulam a pesca na bacia hidrográfica do rio Paraguai, que ocupa áreas do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, foram definidas nos dias 20 e 21 de agosto, em uma reunião promovida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no auditório da Embrapa Pantanal.

Durante o encontro, foi feita a minuta da nova normativa do defeso - como é conhecido o período de reprodução dos peixes, que vai de novembro a fevereiro, também chamado de piracema.

Uma das principais novidades é que a norma terá validade anual sem a necessidade de nova publicação todos os anos. Quando houver necessidade de ajustes, serão realizadas discussões prévias. E o período de defeso foi fixado entre 5 de novembro e o último dia de fevereiro, segundo a analista ambiental do Ibama, Renata Daniela Vargas. Até então, havia pequenos ajustes nas datas, em função dos feriados de Finados (novembro) e do Carnaval.

"Agora esse período de defeso tem validade anual, a menos que alguma questão ambiental justifique a alteração", afirmou.

Renata disse ainda que a prática do Pesque e Solte só será permitida na calha do rio Paraguai, no Mato Grosso do Sul. Antes, esta atividade nas cabeceiras dos rios Miranda, Aquidauana e Taquari era proibida por legislação estadual. "O Ibama está agora endossando essa decisão."

Renata e a bióloga Sara Corrêa Mota, representante da coordenação de ordenamento pesqueiro do Ibama, anunciaram ainda a proibição da navegação no período de defeso nas áreas de reserva de pesca, válida para qualquer embarcação.

Algumas espécies foram proibidas para a pesca de subsistência durante a piracema: pacu, pintado, cachara, jaú e dourado. "Antes havia uma cota de três quilos mais um exemplar de qualquer peso", explicaram.

Na reunião, os participantes decidiram ainda explicitar a definição de populações ribeirinhas na legislação, para fins de fiscalização. "Vamos utilizar a definição do decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que conceitua as populações tradicionais", afirmou Sara.

OUTRAS MUDANÇAS

Em relação à normal geral, o Ibama vai limitar a quantidade de joão-bobo e cavalinho a 20 por pescador. Trata-se de tipos de anzóis que ficam amarrados a linhas ou bóias, durante a pesca. Renata explicou que esses pescadores precisam estar devidamente identificados no RGP (Registro Geral de Pesca). Até o momento, não havia limites para esses acessórios.

Também fica proibido o uso de animais aquáticos alóctones (não naturais daquela bacia) como iscas vivas e a pesca sobre pontes e pontilhões em que haja trânsito de embarcações.

A nova norma proíbe o pescador profissional e amador de transportar peixes em condições que não permitam a identificação da espécie (sem cabeça, nadadeiras ou mesmo em filés ou postas).

Todas essas mudanças entram em vigor assim que forem publicadas pelo Ibama, o que deve acontecer antes do próximo período de defeso, segundo as representantes do instituto.

AUSÊNCIA

Participaram da discussão representantes do Ibama do Mato Grosso do Sul, do Mato Grosso e de Brasília, da Polícia Ambiental sul-mato-grossense, do Imasul (Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul), da Ecoa - Ecologia e Ação, da Seap (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca) e pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Ibama lamentou a ausência de representantes de dois setores importantes nas discussões: o de turismo e o de pesca profissional. "É uma pena que não tenham participado porque são usuários dos recursos e deixaram de discutir. Mas todos foram convidados e não justificaram a ausência", disse Sara.

O jornalista Jean Fernandes, da Ecoa, também lamentou. "O convite foi feito com um mês de antecedência. Se estes setores estivessem presentes, a avaliação teria sido ainda mais rica", afirmou.

Para Jean, a reunião foi de suma importância porque a presença de representantes do Ibama de Brasília fortaleceu a política para pesca no Estado. Segundo ele, apenas 6% do Pantanal são áreas protegidas pelo Poder Público. "Existem áreas no Pantanal, como a Serra do Amolar, que é de preservação, e que o turismo quer entrar. Com normas, decretos e leis não tem como", disse Jean.

Um dos ecossistemas de maior diversidade do planeta está localizado na região Centro-Oeste do Brasil.

O Pantanal, que ocupa parte dos Estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, além de Bolívia e Paraguai, impressiona pelos números: são 210 mil km2 de extensão e, segundo a ONG WWF, que tem projetos de proteção ambiental na área, há 263 espécies de peixes, 122 de mamíferos, 93 de répteis e 656 de aves. Além disso, o local é a maior área alagável do mundo.

Resumindo, se você gosta de observar animais em seu habitat e do contato com a natureza, o Pantanal é um passeio indispensável.

O melhor período para ver os bichos é de julho a setembro, que é a época da seca. Com a escassez de água, várias espécies se concentram onde ainda há lagos ou poças, e isso torna a observação mais fácil.

Os meses de chuva são dezembro, janeiro e fevereiro. Para quem gosta de pescar, a temporada vai de fevereiro a outubro. Entre novembro e janeiro, a pesca é proibida por conta da piracema, que é o período de reprodução dos peixes.

A maioria dos hotéis da região fica em fazendas. Muitos, aliás, têm projetos de preservação ambiental em seu próprio terreno. Entre os passeios mais comuns estão o safári fotográfico, no qual a meta é conseguir uma boa foto, a pesca de piranhas, as trilhas pela mata e a focagem noturna, quando os turistas saem à procura de jacarés --os mais corajosos podem até carregar os filhotes, mas, claro, não é permitido caçar animais. Alguns pacotes também oferecem um "dia de peão", em que os turistas experimentam a rotina de um verdadeiro peão pantaneiro.

Os hotéis também costumam oferecer bicicletas. A maioria tem guias especializados que contam histórias da região e ajudam a identificar as espécies de animais que cruzam o caminho dos turistas.

Além do tuiuiú, da onça-pintada e dos jacarés, símbolos do local, outras espécies merecem atenção. A dica é acordar cedo, colocar uma roupa confortável e passar o dia em meio à natureza.

Norte e Sul

Depois de escolher o Pantanal como destino, o turista tem de se preocupar em escolher se vai visitar o Norte ou o lado Sul.

O lado norte tem como capital Cuiabá, e é esta cidade o ponto de partida para os visitantes. As cidades mais conhecidas dessa região são Barão de Melgaço, Poconé e Cáceres. Em comum, elas têm e vegetação típica de savana e campo.

Quem está ao norte pode aproveitar o passeio para conhecer a Chapada dos Guimarães, outro destino turístico imperdível. Os mais dispostos podem até esticar a viagem até a Amazônia Legal, ao norte do Mato Grosso, e conhecer outro ecossistema tão rico em diversidade e exuberância quanto o Pantanal.

Já quem preferir o Sul, a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é o ponto de partida. As principais cidades desta parte do Pantanal são Aquidauana, Miranda, Corumbá e Porto Murtinho.

A dica para quem estiver no Sul do Estado é conhecer Bonito, uma cidade que, como o próprio nome deixa claro, tem como atrativo principal as exuberantes paisagens que envolvem cachoeiras, lagoas de águas cristalinas e grutas preservadas.

Apesar da tranqüilidade que cerca ambos os roteiros, o Pantanal tem se tornado cada vez mais o destino de quem procura aventuras radicais, como o rapel (descer cachoeiras), o trekking (caminhada por trilhas selvagens), o rafting (descida de corredeiras de rios com um bote) ou mesmo o mountain bike. Já existem, inclusive, agências especializada no turismo de aventura.

De quebra, os esportistas têm como pano de fundoos cenários paradisíados do Pantanal matogrossense. Vale lembrar que, para se aventurar por aí, é preciso ter experiência no esporte ou o acompanhamento de instrutores.

O projeto Espelho das Artes Plásticas - Exposição da Delegação Estadual de Artistas, promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), será inaugurado em Bonito (248 km da Capital) nesta quarta-feira (27), às 19h30. A exposição ficará aberta ao público no Espaço Cultura Bonito, que está localizado na Rua Pilad Rebuá até o dia 8 de setembro, quando a mostra seguirá para Corumbá.

Segundo Marilena Grolli, gestora de arte e cultura da Fundação de Cultura do Estado (FCMS), o retorno do projeto ao município nesta segunda etapa, além de apresentar os resultados da proposta iniciada no ano passado, levará o panorama da produção artística do Estado selecionada de diferentes regiões, em uma única apresentação. "O público terá acesso as diferentes faces das artes plásticas", pontua Marilena, lembrando que o município tem uma excelente parceria entre a gestão pública e o núcleo de artes.

Entre os artistas da Delegação Estadual que estão expondo seus trabalhos em Bonito, estão: do pólo de dourados, Ariovaldo Ortiz, Terezinha Yamashita, Marcely Mendes e José Teodoro. Representando Corumbá, estará Vera Jane, Jamil Canavarros e Dlatro. Naviraí está representado por Maim Weimar e Fria Liebel. Três Lagoas contará com Agilson Franklim, Aquidauana com Neli, São Gabriel do Oeste com Denílson, Nova Andradina tem Luis Carlos Simões e Bonito terá as telas do artista Gilson.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou há pouco que o governo esteja estudando alguma proposta para permitir o avanço da plantação de cana no Pantanal. Ele negou que sejam verdadeiras as informações veiculadas no jornal O Globo, no último sábado (23), quanto à exploração de canaviais e a instalações de usinas no bioma.

"O Pantanal não vai virar canavial. Não vai ter nenhuma usina de cana no Pantanal. Ao contrário, todo o bioma do Pantanal vai ser protegido", afirmou o ministro durante a inauguração de uma estação para tratamento de esgoto, na zona oeste do Rio. Para ele, a publicação foi "uma matéria que não correspondeu [à verdade]".

O ministro disse também que em torno do Pantanal será feita uma faixa de proteção do bioma, e os produtores agrícolas que exploram terras fora dessa dessa área deverão se adequar. "As atividades que existem há 10, 20 anos vão ter que se adequar usando cada vez menos agrotóxicos e menos manejo de terras, que acabam entupindo os rios lá embaixo", ressaltou.

Uma despolpadeira de bocaiúva é a nova aquisição tecnológica da Associação de Pescadores de Iscas Vivas do município de Miranda, em Mato Grosso do Sul. Com o maquinário a comunidade terá a oportunidade de desenvolver novos meios sustentáveis de renda a partir do extrativismo da fruta regional.

A bocaiúva é uma palmeira encontrada em quase todo o Brasil (do Pará até São Paulo e Mato Grosso do Sul), ocorrendo também na Bolívia, Paraguai e Argentina. No município de Miranda é encontrada com grande facilidade em meio à vegetação nativa.

Carinhosamente chamada de "chiclete pantaneiro" a bocaiúva tem sabor exótico e dela pode se aproveitar tudo: a casca, como combustível de queima de biomassa; a polpa para produção de alimentos, como compotas, farinha e sorvete, além do aproveitamento de seu óleo para a indústria de cosméticos, para a produção de sabão ou mesmo óleo para culinária, tal qual o dendê; a castanha da semente pode ser utilizada também de forma alimentícia e também extrair seu óleo. Estudos já são realizados para a utilização do óleo da bocaiúva como biocombustível.

Desde que iniciou seu projeto com comunidades de pescadores de iscas no Pantanal, a organização não-governamental Ecoa os incentiva na pesquisa de meios alternativos de renda, principalmente durante o período do defeso quando é proibida a prática da pesca. Entre as ações estão capacitações na utilização de frutos nativos.

Percebendo a potencialidade da bocaiúva, a Ecoa iniciou, desde então, a procura por um maquinário que facilitasse a separação da polpa da semente sem que esta prejudicasse a qualidade do produto e que também associasse resistência e custo acessível.

A máquina encontrada foi idealizada por um engenheiro mecânico que solicitou a produção do modelo piloto para Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, Estado de longa tradição no aproveitamento da fruta, lá conhecida como macaúba.

"A nossa bocaiúva é mais adocicada e agradável ao paladar. Quando encontramos a despolpadeira ela teve de ser adaptada para o fruto da nossa região de modo que não prejudicasse a qualidade da polpa para a produção de alimentos. Assim, partes que entram em contato com a polpa que eram de ferro foram trocadas por aço inoxidável para evitar ferrugem", explica o coordenador de trabalho de campo da Ecoa, Jean Fernandes. Este é o primeiro equipamento desenvolvido pela instituição mineira comercializada para outro Estado.

Uma parceria com o Departamento de Tecnologia de Alimentos (DTA) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) irá desenvolver boas práticas na utilização do maquinário e de higiene de acordo com a preparação de cada produto. Além de ser estudado os produtos de maior demanda e adaptação à realidade local.

Para a pesquisadora Darli Castro Costa, do DTA, a nova empreitada tem todos os componentes para gerar produtos de qualidade garantida. "A bocaiúva é um fruto completo. Contém vitamina A, sais minerais, gordura e carboidratos. Estudos e pesquisas não faltam para que se comprove isso. O grande diferencial será trabalhar a sua utilização que é pouca, e essa máquina vem sanar isso. Esse trabalho irá mostrar à comunidade que eles têm um produto que ainda não foi valorizado", constata.

Muitas vezes destacado na mídia nacional pelos atrativos, Bonito - e seu turismo sustentável - ganha espaço também como oportunidade de bons negócios. Um programa jornalístico da TV Record News voltado para o público empresarial mostrou esta semana que a aposta em Bonito significa empreendimentos bem-sucedidos.

Apresentado pela jornalista Fátima Turci, o "Economia e Negócios" abriu espaço para um empresário do maior resort do município e o diretor da empresa que está construindo o terminal de passageiros no aeroporto local. O enfoque das entrevistas foi o exemplo bem sucedido de localidades que aliam a co-gestão governo/iniciativa privada para não perder o ritmo do desenvolvimento no turismo interno.

"Por seis anos eleito melhor destino de turismo sustentável, um dos 60 municípios promovidos pelo Ministério do Turismo no exterior, e para completar o que falta de infra-estrutura, o governo recorreu à parceria da iniciativa privada". Com essa introdução, a jornalista abriu a conversa sobre a concessão feita pelo Estado para a construção do terminal de passageiros e operação aeroportuária pela empresa Dix Empreendimentos, o impacto da nova estrutura, e o potencial já confirmado e futuro para os negócios em toda a cadeia turística.

Empresário do resort Zagaya e vice-presidente do Bonito Convention & Visitor Bureau, Guilherme Miguel Poli contou como a aposta da família de hoteleiros paranaenses superou as expectativas, desde que se instalou na cidade sul-mato-grossense, há 12 anos. "Mesmo sem o acesso aéreo direto, Bonito sempre atraiu e atrai muita gente", disse, citando que hoje as condições da estrada são boas e prevendo acréscimo no movimento, "agora que o aeroporto está saindo".

Poli destacou que uma das grandes vantagens em Bonito é a união de toda a classe empresarial, que trabalha aliada. "Nossa concorrência acontece só fora dali, em outros destinos", contou, garantindo que o excedente de visitantes que surgir encontrará serviços de ótima qualidade em hospedagem, gastronomia e atrativos.

Desafiado pela apresentadora a "vender" o destino que representa, Poli enumerou: "Bonito é singular por reunir todas as atrações em um só lugar, temos até praia [oriunda da recuperação de uma área degradada pela extração de calcário]; se você comparar com Fernando de Noronha, ou locais do Norte/Nordeste, Bonito é perto para quem vem do Sul e do Sudeste. E tem a gastronomia, nosso churrasco é fantástico, o peixe, a sopa paraguaia...".

Guilherme Poli estima que o número de turistas que hoje chegam por meio aéreo a Campo Grande e seguem por terra para Bonito - cerca de 100 diariamente - deve crescer em cerca de 40% na próxima temporada com a ligação direta do Sudeste até a cidade de destino final.

Diretor da empresa pernambucana Dix Empreendimentos, Frederico Siqueira explicou por que entrou na concorrência para construir e operar o terminal. "Primeiro, Bonito é tão Bonito que o nome não traduz, confesso que me surpreendeu. Outro fator foi conhecer o potencial da infra-estrutura de serviços já existente, com hotéis belíssimos, um moderno centro de convenções feito com elevado investimento privado. Nós pensamos: 'se todos acreditam, por que não vamos acreditar?'.

Ao explicar as qualidades do projeto - que respeita a característica ambiental - Siqueira destacou que o aeroporto já conta com uma boa pista de dois mil metros de comprimento por 30 de largura, balizamento noturno e luzes de emergência. Questionado pela apresentadora, ele garantiu que o passageiro encontrará no novo aeroporto toda a estrutura de atendimento com conforto, segurança e serviços, como os de compras e restaurante. "Fizemos um projeto modular, de 1.800 metros quadrados, sendo que metade já vai estar pronta agora".

Para o empresário, atingir as expectativas de público (até 240 mil passageiros/anos após a segunda fase de obras e operando na capacidade total) depende de três fatores: a habilidade de gestão da empresa e das companhias aéreas em oferecer bons serviços; o bom desempenho do empresariado do restante da cadeia; e as ações do poder público para vender bem o destino turístico.

Poli e Siqueira revelaram que as tratativas lideradas pelo governo estadual estão adiantadas com a empresa aérea Ocean Air, com previsão de iniciar a operação com dois vôos regulares semanais e mais um vôo charter aos fins-de-semana. Segundo Poli, a companhia tem o mesmo perfil do governo André Puccinelli, "são empreendedores, que arriscam, e vão buscar".

A expectativa é ter depois mais empresas operando a linha. Sobre o custo da passagem, o diretor da Dix avalia que as companhias poderão ofertar tarifas razoáveis, condizentes com a distância não tão longa entre a origem e o poder de compra do turista que compõe o principal perfil do visitante de Bonito: pessoas do Sudeste (cerca de 50%) e Sul do Brasil.