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Notícias de Bonito MS

Com o objetivo de discutir estratégias para o desenvolvimento das potencialidades turísticas de Mato Grosso do Sul, a Fundação de Turismo do Estado (Fundtur) iniciou quarta-feira (21) e termina hoje (23) uma reunião com os gestores do turismo de todos os 78 municípios para apresentar os estudos feitos a partir da coleta de dados sobre cada região para que sejam conhecidas as principais formas de exploração turística das cidades. O encontro propõe ainda o estabelecimento de datas e locais para a próxima fase da iniciativa, com oficinas de capacitação para os gestores de cada região.

"Passamos praticamente o ano de 2008 todo catalogando informações de cada um dos 78 municípios para a elaboração de planilhas que estão sendo apresentadas hoje para os participantes. Este é o momento de devolver para eles essas informações, consolidar e validar, uma vez que eles é que podem nos confirmar, dizer como é a realidade de suas regiões, porque são eles que vivem lá e conhecem melhor", afirma Nilde Brum, presidente da Fundtur, que ressalta ainda sobre a importância de se realizar capacitações para os gestores de cada região como próximo passo para o desenvolvimento turístico do Estado: "Com a capacitação fica mais fácil o gestor enxergar como desenvolver ações planejadas do poder público com o poder local, com estratégias de infra-estrutura, marcketing e captação de recursos, entre outros".

Os municípios do Estado foram divididos em dez regiões: Caminho dos Ipês (região de Campo Grande), Serra da Bodoquena (ares de Bonito), Caminhos da Fronteira, Grande Dourados, Costa Leste, Região do Pantanal, Vale do Aporé, Vale das Águas, Cone Sul MS e Rota Norte. Na reunião de hoje (21) ficou estabelecida a capacitação da Rota Norte, será no município de São Gabriel do Oeste, sob coordenação da gestora Elaine Zuffo.

"Essas ações para o desenvolvimento do turismo são medidas a curto, médio e longo prazo. Temos 12 anos como prazo de execução desse projeto", afirma Nilde. Os participantes do encontro devem assinar em maio um pacto com cada região, garantindo a execução das ações e estabelecendo as responsabilidades de cada gestor.

Futuro titular da "supersecretaria" envolvendo os segmentos da indústria, comércio e turismo, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) pretende fomentar o turismo de negócios em Campo Grande, como uma das principais ações da pasta.

"Vamos visitar, por exemplo, empresas como a Coca-Cola e propor parceria para se fazer pelo menos dois eventos por mês aqui. Podemos incentivar ainda eventos das universidades, autarquias, TCE, TJ e tantos outros", comentou.

O futuro secretário também quer fazer um "link" com municípios como Corumbá e Bonito, já veteranos no setor turístico.

Quanto ao setor industrial, Edil pretende viajar para se espelhar em experiências de outros municípios.

A Fazenda Santo Antonio do Paraíso, no Pantanal, é uma propriedade com 255,371 acres de terra, que se espalha por uma das áreas mais bonitas e ricas em diversidade biológica no Brasil. Aproximadamente 70% de suas terras encontram-se dentro do Pantanal, próximo à divisa dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Município de Itiquira.

Só isso já bastaria para interessar um futuro proprietário, mas a área engloba também quatro ecossistemas, que incluem espécies como o jaguar, anaconda, cervo, capivara, tuiuiu e mais de 640 variedades de pássaros.

Por todos esses atrativos, a propriedade está sendo negociada no exterior.

Com a crise ameaçando donos de terra no país, os proprietários acharam melhor colocar suas terras à venda pela Hall and Hall, uma imobiliário especializada em vender ranchos e fazendas nos Estados Unidos e operando também no Chile, Argentina e Brasil. Segundo o site Luxist, especializado em artigos de luxo, a fazenda conta ainda com 23 mil cabeças de gado e 8 mil acres de plantação de soja.

Tudo isso a duas horas e meia de distância de um aerporto. A idéia é encontrar um milionário com pendores conservacionistas para continuar protegendo as espécies nativas. O problema maior, porém, é encontrar alguém disposto a desembolsar US$ 74 milhões por esse pedaço de paraíso brasileiro.

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SCO/MI) e o município de Bonito, assinaram, em dezembro de 2008, convênio no total de R$ 103.092,78, com vigência até 8 de janeiro de 2010, para implantação de projeto piloto de Inclusão Digital - Bonito Digital, no município que fica a 249 quilômetros da Capital.

O extrato de convênio para criação do projeto "Bonito Digital" foi publicado no Diário Oficial da União de 16 de janeiro de 2009. Onde o Ministério da Integração vai disponibilizar recursos de R$ 99.592,78. Já a contra partida da prefeitura de Bonito será de R$ 3.500,00.

Segundo o Diretor de Promoção de Investimento da SCO, engenheiro Frederico Valente, mesmo com poucos recursos o projeto irá proporcionar um grande avanço na área da inclusão digital no Estado. "Com poucos recursos, a gente oferece um serviço que vai fazer com que a população da cidade e, aqueles que lá estiverem fiquem extremamente satisfeitos", disse ele hoje (20), numa entrevista sobre a criação da Rede Estadual de Inclusão Digital do Mato Grosso do Sul (REID), para a rádio FM 104.

Bonito Digital

O projeto de Inclusão Digital - Bonito Digital visa a modernização da administração pública com a integração, via computador, de todas as entidades diretas e indiretas; integração das estruturas tributária, financeira e administrativa; aumento da arrecadação tributária; melhoria da fiscalização; acesso mais imediato às informações e serviços; comunicação via Voip (voz sobre o protocolo de Internet); instalação de tele centros a custos reduzidos; disseminação de terminais para consultas e reclamações por parte dos cidadãos; acesso à internet para os cidadãos; produção de conhecimento; gestão integrada dos centros de assistência à saúde; interligação com serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil; uso de novas tecnologias, tais como videoconferência e tele medicina.

O projeto tem como meta levar o acesso gratuito à Internet em Banda Larga para população. "A população de Bonito terá seis pontos de acesso: um será montado no balneário municipal da cidade, outro na prefeitura, um na Praça da Liberdade, um no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) - todos ficarão a disposição da população. Além de mais dois pontos nas escolas municipais (Professora Isaura Pinto Guimarães e João Alves da Nóbrega)", disse Carlos Alberto Jackes da Silva, técnico responsável pelo projeto em Bonito (MS). Segundo ele, todos os pontos terão acesso rápido da Internet Banda Larga. "Os turistas terão acesso a sites com informações sobre a cidade", informa Carlos Alberto.

A expectativa do Governo do Estado é que Mato Grosso do Sul possa se tornar referência em inclusão digital no Brasil até 2010. Portanto, o município de Bonito foi escolhido como município piloto. \"É o primeiro, mas a gente pretende trabalhar com todos os prefeitos que se interessarem em fazer com que suas cidades se tornem cidades digitais", disse Frederico Valente.

O Recanto Ecológico Rio da Prata é eleito o "Melhor Trabalho em Ecoturismo" pelo Prêmio Brasil de Meio Ambiente de 2008

O Jornal do Brasil e a Revista JB Ecológico escolheram o projeto "O modelo de ecoturismo sustentável do Recanto Ecológico Rio da Prata" como VENCEDOR na Edição 2008 do Prêmio Brasil de Meio Ambiente, na categoria Melhor Trabalho em Ecoturismo.

Em sua terceira edição, o Prêmio Brasil de Meio Ambiente é a concretização de um desejo da Editora JB de difundir as grandes iniciativas em prol do Meio Ambiente do país e amplificar as discussões sobre as questões ambientais, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, em âmbito nacional.

Liderados pela experiente equipe da Revista JB Ecológico, a única publicação da grande mídia impressa nacional voltada para ecologia, desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social, a iniciativa do prêmio almeja causar um grande e pró-ativo impacto na sociedade brasileira e internacional, tornando-se um grande acontecimento em termos de ecologia social.
O passeio de ecoturismo

O Recanto Ecológico Rio da Prata, oferece roteiros ecoturísticos de: Trilha, Flutuação, Mergulho com cilindro, Observação de aves (Birdwatching) e Cavalgada. O empreendimento participa do Programa Aventura Segura da ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), da qual também é associado.

O objetivo inicial desde o início da operação de ecoturismo em 1995 era criar um modelo de ecoturismo sustentável, que conciliasse rentabilidade e desenvolvimento regional com conservação ambiental, tudo isso dentro dos princípios da sustentabilidade. Para isso foram estabelecidas uma série de diretrizes primordiais de ação, que se procura seguir para orientar o desenvolvimento do empreendimento como um todo. Como resultado o Recanto Ecológico Rio da Prata criou um modelo sustentável de ecoturismo e tem buscado atingir um grau de excelência em operação de ecoturismo, resultando em um produto turístico de qualidade significativa.

Esta iniciativa nasceu e continua com o patrocínio da Petrobrás e do Governo Federal, apoio da Coca-Cola e conta com toda sua estruturação técnica conduzida pela FIRJAN e sua Diretoria de Meio Ambiente.

Seguem abaixo todos os premiados, por categorias técnicas, do III Prêmio Brasil de Meio Ambiente:
-Melhor Trabalho em Ar - Banco Bradesco S.A
-Melhor Trabalho em Água - Bayer S.A
-Melhor Trabalho em Fauna e Flora - Banco Bradesco S.A
-Melhor Trabalho em Educação ambiental - Furnas Centrais Elétricas S.A
-Melhor Trabalho em Resíduos - Organoeste Biotecnologia & Participações Ltda
-Melhor Trabalho em Eficiência Energética - Companhia Estadual de Águas e Esgotos - Cedae
-Melhor Trabalho em Ecoturismo - Japacanim Ecoturismo Ltda (Recanto Ecológico Rio da Prata)
-Melhor Trabalho no Âmbito Municipal - Fundação Orsa
-Melhor Trabalho no Âmbito Estadual - Companhia Estadual de Águas e Esgotos - Cedae
-Melhor Trabalho no Âmbito Federal - CWT Design Arte e Comercio de Artesanato Ltda
-Melhor Ação de Comunicação Social em Meio Ambiente - Universidade de Marília
-Melhor Campanha Publicitária sobre Meio Ambiente - OpusMúltipla

A Cerimônia de Premiação está prevista para hoje, dia 22, no MAM - Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Recanto Ecológico Rio da Prata
Estância Mimosa Ecoturismo

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou nesta quarta-feira (21) que o plano de Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar "a ser anunciado em fevereiro" virá acompanhado de uma novidade: uma lei nacional para a redução progressiva das queimadas em todas as plantações em áreas mecanizáveis já consolidadas, entre 2010 e 2020. Além disso, a lei proibirá as queimadas nas áreas novas de expansão. O Brasil estará 100% livre de queimadas em 2020, disse Minc. Esse é um ganho muito importante porque, na queimada, se elimina matéria orgânica com perda de biomassa que geraria energia -, se emite CO2 e se agride o pulmão dos trabalhadores.

A decisão foi anunciada após reunião do ministro com o presidente Lula. Participaram do encontro também os ministros Reinhold Stephanes e Dilma Roussef, entre outros.

De acordo com o cronograma, as queimadas em plantações atuais serão reduzidas em 20% até 2010; em 30%, até 2012; em 50%, até 2014; em 80%, até 2018; e em 100%, até 2020. Para as áreas novas do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar, a restrição às queimadas será total.  O ministro informou que haverá uma série de medidas "de direcionamento de crédito, de facilitação de maquinário e de restrições legais" para garantir a redução das queimadas de acordo com o cronograma previsto.

Minc lembrou também que a lei irá determinar que a expansão da cana-de-açúcar ocorra sem que se jogue vinhoto nos rios com uma tecnologia que o transforma em biofertilizante -, sem queimadas, e sem invadir áreas de produção de alimentos ou áreas protegidas. Há acordo entre os ministérios de que não haverá nenhuma nova usina de cana no Pantanal, nem na Amazônia nem em áreas de vegetação nativa, disse Minc. "Temos 40 milhões de hectares para escolher seis, então não temos faltas de terras: o Brasil talvez seja o único país do mundo que pode expandir a produção do etanol e dos biocombustíveis sem entrar em um hectare de área protegida nem de produção de alimentos".

Em até 160 dias, o Ministério do Turismo terá cumprido o cronograma de inclusão de novas categorias de prestadores de serviços turísticos no Cadastur.

Com isso, acampamentos turísticos, campings e similares passam a compor a lista de empresas com cadastramento obrigatório. Atualmente sete matrizes integram o sistema de cadastramento do MTur.

Outras oito categorias poderão aderir ao sistema voluntariamente. São modalidades consideradas de finalidade turística pela Lei Geral do Turismo (nº 11.771/08).

De acordo com o coordenador geral de Serviços Turísticos do MTur, Ricardo Moesch, o cadastro facultativo se aplica às atividades que não são intrínsecas ao setor de Turismo.

"As empresas com cadastro não-obrigatório que optarem pelo cadastramento terão direito a acessar programas de apoio, financiamento e fomento, e estarão credenciadas a participar de eventos, feiras e programas de qualificação promovidos pelo Ministério do Turismo. Isso significa que elas entrarão para o mapa formal do turismo do Brasil", afirma Moesch.

O decreto que regulamenta a LGT - a ser encaminhado pelo MTur à Casa Civil da Presidência da República ainda em janeiro - abre a possibilidade de cadastramento voluntário para as seguintes categorias relacionadas ao Turismo. São elas:

1) restaurantes, cafeterias, bares e similares; 2) centros ou locais destinados a convenções e/ou a feiras e a exposições e similares; 3) parques temáticos aquáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de entretenimento e lazer; 4) marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva; 5) casas de espetáculos e equipamentos de animação turística; 6) organizadores, promotores e prestadores de serviços de infra-estrutura, locação de equipamentos e montadoras de feiras de negócios, exposições e eventos; 7) locadoras de veículos para turistas; 8) prestadores de serviços especializados na realização e promoção das diversas modalidades dos segmentos turísticos, inclusive atrações turísticas e empresas de planejamento.

A implementação das matrizes no sistema eletrônico do MTur será precedida por encontros com a representação nacional das categorias abrangidas. A idéia é discutir pré-requisitos e critérios básicos para o enquadramento das empresas nos novos segmentos. A inclusão começará pelos segmentos "bares e restaurantes" e "centros de convenções, feiras e exposições".


Até agora, integrar o Cadastur era obrigatório apenas para meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, guias e bacharéis em Turismo.

Fiscalização - A partir da regulamentação da LGT, ficará estabelecida a obrigatoriedade do cadastro, no Cadastur, ao grupo de empresas que prestam serviços/atividades intrínsecas ao Turismo. Tanto as empresas de cadastro obrigatório quanto as de cadastro facultativo que optarem por se cadastrar, ficarão sujeitas à fiscalização do poder delegado pelo MTur às secretarias estaduais de Turismo. Essa ação dos fiscais já ocorre por meio de blitz ou denúncia, embora tenha sido desenvolvida, até agora, com caráter preventivo e educativo.

Com a regulamentação da LGT, caberá multa, advertência por escrito, cancelamento do cadastro ou até interdição do estabelecimento e das atividades empresariais a quem infringir a lei. A multa varia de R$ 350 a R$ 1 milhão, segundo a capacidade econômica do infrator, conforme estabelecido no artigo 36 da lei nº 11.771/08.

Entre os deveres dos prestadores de serviços turísticos cadastrados estão a menção e utilização, em qualquer forma de divulgação e promoção, do número de cadastro, dos símbolos, expressões e demais formas de identificação determinadas pelo Ministério do Turismo; manter, em suas instalações, livro de reclamações cópia do certificado de cadastro; conservar, no exercício de suas atividades, obediência aos direitos do consumidor e à legislação ambiental; além de apresentar, na forma e no prazo estabelecido pelo MTur, informações e documentos referentes ao exercício de suas atividades, empreendimentos, equipamentos e serviços, perfil de atuação, qualidades e padrões dos serviços oferecidos.

Como se cadastrar - A ficha de cadastro pode ser preenchida no endereço www.cadastur.turismo.gov.br, e a documentação deve ser entregue ao órgão oficial de Turismo do estado. Para que o cadastro seja concluído e homologado, as empresas devem pagar uma taxa de R$ 100. Demais instruções estão disponíveis no próprio site.