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Notícias de Bonito MS

Na terça-feira (7), em votação unânime dos vereadores na Câmara Municipal de Bonito, foi criado o Dia Municipal das Aves, a ser comemorado em 03 de outubro, e eleito o udu-de-coroa-azul como ave-símbolo da cidade.

Durante a votação, vereadores falaram sobre seu contato com a ave: um comentou que ela é comum em sua propriedade, outro obrigou-se a ir a uma fazenda para confirmar a existência do udu, entre outras experiências pessoais. O vereador Nandinho mostrou fotos do udu para os presentes, que ficaram encantados com sua beleza.

O objetivo da idealizadora do projeto, Tietta Pivatto, é desenvolver a observação de aves em Bonito, atrativo que poderá ser usado positivamente para educação ambiental e conservação, além do ecoturismo.

O senador Delcídio do Amaral, um apaixonado por futebol, disse que o município de Bonito, distante 280 km de Campo Grande (via Sidrolândia, Nioaque e Guia Lopes da Laguna), terá papel muito importante no apoio a Campo Grande, caso a capital sul-mato-grossense seja anunciada pela FIFA no dia 31 de maio como uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014.

"Os turistas que virão a Campo Grande para assistir aos jogos da Copa certamente vão aproveitar os intervalos de um jogo e outro para conhecer as belezas naturais de Bonito e do Pantanal. Será impossível resistir aos encantos que a natureza oferece em municípios como Bonito e Corumbá", comentou Delcídio.

Além da opção rodoviária, Bonito ganhou uma linha aérea operada desde o dia 3 deste mês pela Trip, mesma empresa aérea que faz a linha Campo Grande-Corumbá.

A pressão para liberar a expansão do cultivo de cana-de-açúcar na bacia do Alto Paraguai -uma área equivalente ao território de Alagoas, no entorno do Pantanal mato-grossense- já provoca um novo adiamento de cinco meses no anúncio do zoneamento da cana, um compromisso internacional assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cruzada em defesa do biocombustível.

A Folha apurou que a tendência no Planalto é permitir a expansão da cana numa área de 110 mil quilômetros quadrados na parte alta da bacia, na qual já existem cinco usinas funcionando. Elas foram instaladas até o início dos anos 1980, antes de uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) vetar novos empreendimentos no local. De acordo com estudos de técnicos do governo, a bacia dispõe de 56 mil quilômetros quadrados aptos ao cultivo da cana, apesar de abrigar também as nascentes dos rios que deságuam no Pantanal.

Promessa em dúvida

A expansão da área já plantada -vinculada à ampliação ou construção de usinas- é combatida por ambientalistas. Eles afirmam que o lançamento acidental de vinhoto produzido nas usinas de álcool nos rios ameaça contaminar diretamente o Pantanal. A proposta do zoneamento (ou seja, do estabelecimento dos lugares onde se poderá ou não plantar cana) que excluía a bacia do Alto Paraguai e o bioma Amazônia da área de expansão do cultivo foi entregue ao presidente Lula no ano passado.

Era fruto de um acordo entre os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura). O próprio Stephanes, no entanto, não considerava a decisão madura, apesar dos muitos meses de negociações. Por isso, Lula deixou de anunciar o zoneamento em novembro, durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, realizada em São Paulo.

Uma nova rodada de debates foi aberta. Nela, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ouviu argumentos dos governadores Blairo Maggi (MT) e André Puccinelli (MS), ambos defensores da liberação.

Em 2007, Lula assumiu em Bruxelas o compromisso de impedir a expansão da cana na floresta amazônica e sobre áreas de produção de alimentos. O zoneamento da cana, que formalizaria esse compromisso, seria anunciado até julho do ano passado. Mas, por ora, não passa de discurso.

Autoimolação

Desde 1985, uma resolução do Conama proíbe a instalação de novas usinas na Bacia do Alto Paraguai, além das cinco que já estavam na região. Mas há pedidos de novas usinas tramitando tanto em Mato Grosso quanto em Mato Grosso do Sul. Tentativas de suspender a proibição enfrentaram manifestações populares.

E, em 2005, o ambientalista Francisco Anselmo Gomes de Barros, o Franselmo, ateou fogo ao próprio corpo durante um protesto no centro de Campo Grande e morreu. "Já que não temos votos para salvar o Pantanal, vamos dar a vida para salvá-lo", escreveu o ambientalista na carta que deixou para explicar sua atitude.

América do Sol

No bioma Amazônia, que se estende por uma área de mais de 4 milhões de quilômetros quadrados que Lula insiste não ser propícia ao cultivo da cana, documento da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) apontou o crescimento do cultivo nos Estados do Acre, de Roraima e do Pará. A proposta de zoneamento levada ao Planalto, após debate no governo, prevê que, independentemente da proibição para a expansão da cana, as atuais usinas terão o funcionamento garantido.

O governo trabalha com estimativas de crescimento da área plantada de cana em cerca de 7 milhões de hectares na próxima década. Isso corresponde a pouco mais do que a soma dos territórios dos Estados de Sergipe e do Espírito Santo.

Mato Grosso do Sul recebeu mais R$ 374 mil para desenvolver as ações, que devem ser executadas em 2009. O dinheiro foi disponibilizado pelo Ministério do Turismo, por meio da Embratur.

O objetivo é divulgar as belezas naturais do Brasil através de campanhas publicitárias, produção de material audiovisual, publicações, caravanas de familiarização com destinos brasileiros para operadores internacionais (Programa Caravana Brasil), atividades em eventos que constam na Agenda de Promoção Comercial do Turismo Brasileiro 2009.

As regras de distribuição dos recursos foram estabelecidas pelo Fórum Nacional de Secretários Estaduais e Dirigentes de Turismo (Fornatur). Pelos critérios acordados, 1/3 do valor destinado aos estados (R$ 4 milhões) foi dividido igualmente entre as 26 unidades da Federação e o Distrito Federal e os outros 2/3 (R$ 8 milhões) foram distribuídos proporcionalmente, de acordo com o número de voos internacionais e de turistas estrangeiros recebidos pelo estado e com os investimentos feitos em promoção internacional, como participação em feiras, campanhas e seminários, entre outros.

As secretarias e empresas estaduais de Turismo devem investir os recursos exclusivamente em projetos de promoção internacional previamente aprovados pelo Conselho Estadual de Turismo de cada unidade da Federação.

Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente, a saber: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.

Vale ressaltar que são proibidas a caça e pesca em áreas de unidades de conservação e em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.

Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.

Licença ambiental

Os pescadores amadores (turistas) que se interessam em pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca.

A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.semac.ms.gov.br.

Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga, 30 cm; curimbatá e piavuçu, 38 cm; pacu, 45 cm; dourado, 65 cm; barbado, 60 cm; pintado, 85 cm, cachara, 80 cm; jaú, 95 cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.

É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; anzol de galho.

Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.

Informações

A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.

Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: (67) 3318-5615 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920.

O turismo parece que tem um escudo contra a crise. As operadoras de viagens do País devem registrar um aumento médio de 5% em seu faturamento este ano. Por que? Diante do dólar alto, elas se adaptaram rápido aos novos rumos do setor, apostando em viagens domésticas. Esse assunto foi destaque na 31ª edição do encontro comercial Braztoa, ocorrido recentemente em São Paulo.

Para garantir pacotes baratos, mesmo com o dólar desfavorável - há preços até 20% mais baixos que antes da crise - as empresas renegociam tarifas de hospedagem, em busca de diárias mais baratas. As formas de pagamento são facilitadas com parcelamentos. As empresas aéreas estão fazendo promoção. O resultado é uma maior procura por viagens, especialmente pelo Brasil. O setor respira aliviado.

Em noite de gala para a cultura e para o turismo de Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli apresentou terça-feira (07), a um público seleto - entre estudantes, trade turístico paulista, imprensa especializada, artistas, intelectuais e autoridades - que lotaram o auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina, na capital paulista, as novidades de nosso Estado para este ano nas áreas da cultura e do turismo.

A cerimônia de lançamento da volta do Trem do Pantanal; do início do voo regular Campo Grande / Bonito e o término da construção do Aeroporto de Bonito; dos festivais já consolidados - América do Sul, em Corumbá, e de Inverno de Bonito; e da Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul; foi um evento glorioso, com resultados positivos a serem colhidos em breve por toda a população sul-mato-grossense.

A solenidade contou com a presença do vice-governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman; do secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo de SP, Claury Santos Alves da Silva; da secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS, Tereza Cristina Corrêa da Costa; do secretário de Estado de Governo, Osmar Jerônymo; do subsecretário de Comunicação, Guilherme Zurutuza Filho; do diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros; da diretora-presidente da Fundação de Turismo de MS (Fundtur) e presidente do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur), Nilde Brum; presidente da Fiems, Sérgio Longen; diretor-superintendente do Sebrae MS, Cláudio Mendonça; do presidente do Fórum Estadual de Turismo de MS, Alex Furtado; dentre outras autoridades.

Sonia Maria Sierra, artista plástica paulistana, disse que foi ao evento pelo interesse que tem pelo meio ambiente: "Sei que lá em MS há lugares belíssimos. Tenho muita vontade de fazer a viagem do Trem do Pantanal, porque meu pai fez há muitos anos e ele me contava isso quando criança. Para mim será uma benção ir até lá e conhecer os lugares que ele muito me falou. Bonito e Aquidauana tenho muita vontade de conhecer também. Ainda este ano irei até lá.

Sobre o evento de lançamento, ela disse que considera essencial a divulgação em São Paulo: "Há uma diversidade muito grande aqui e o paulista está buscando cada vez mais o ecoturismo como opção de turismo, por isso tenho certeza que Mato Grosso do Sul será um point conhecidíssimo em breve."

O vice-governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, afirmou que é um prazer imenso receber o governador André Puccinelli e sua equipe de trabalho: "Recebemos Mato Grosso do Sul com os braços abertos! Assim podemos auxiliá-los, para que o Estado passe a ser mais conhecido não só no Brasil, mas em todo o mundo. O potencial de MS, em todos os aspectos, é imenso e vai gerar benefícios para todo o Brasil. Por isso estamos dando todo o apoio necessário que para o Estado se desenvolva um pouco mais rápido do que já está se desenvolvendo. E o governador tem feito isso de forma muito competente", disse Goldman, rememorando o encontro com o Puccinelli na Itália há alguns meses, ocasião em que ambos foram divulgar seus respectivos estados.