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Notícias de Bonito MS

Peixe, jacaré e churrasco são algumas das figuras mais presentes nos fornos e fogões de Bonito. O pintado ao molho de urucum do Cantinho do Peixe é uma boa maneira de começar a explorar o mundo dos peixes de rio servidos na cidade. A porção é farta e custa R$ 35 para duas pessoas.

Quem não dispensa doces deve dar um pulo na confeitaria Vício da Gula. Já os amantes de um cafezinho expresso devem fazer sua parada no Espaço 43, onde também funciona uma galeria de arte.

Aqueles que têm ganas de provar pratos exóticos não devem perder a chance de experimentar a carne de jacaré. Ela é a especialidade do restaurante Castelabatte. Além dos pratos típicos, a cidade tem pizzarias e culinária árabe.

A culinária japonesa é representada pelo restaurante Sale e Pepe. A italiana fica por conta da Spagheteria Santa Esmeralda. Há vários restaurantes no estilo self-service. Os preços variam de R$ 10,90 a R$ 12 o quilo, como no restaurante Tapera, que entre os três tipos de carne servidos por dia, mantém sempre uma opção de peixe. O restaurante Casarão, além do self-service, tem rodízio de peixe.

Os pratos sul-mato-grossenses são indispensáveis para quem vai à região. Eles podem ser degustados nas sedes das fazendas nas quais acontecem visitas turísticas. Basta pedir, na reserva, que o almoço esteja incluído. Eles custam de R$ 12 a R$ 16 por pessoa. Há ainda os restaurantes de categoria superior dos hotéis que funcionam somente com reservas, como o do Zagaia Eco-Resort e o do Wetega Hotel.

Caninha

Para os amantes da cachaça, o bar Taboa é obrigatório. Lá há um exemplar de cana curtida em canela, guaraná em pó, mel e outros segredos.

Aproximadamente 15 universidades estão formatando projetos para diagnosticar e sugerir soluções frente a devastação do Cerrado e do Pantanal na Região Centro-Oeste do Brasil. Essa preocupação com o meio ambiente é uma das temáticas debatidas na reunião do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Centro-Oeste, realizada desde ontem e até hoje em Dourados nas Universidades Federal da Grande Dourados (UFGD) e Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

A abertura foi feita na tarde desta segunda-feira (13) e destacou a importância da união das universidades em torno da pauta: "Segmentos de Universidades - características e desafios"; "Mecanismos para implementação da Rede Ambiente: Cerrado e Pantanal" e "Residência na área da Saúde".

O vice-reitor da UFGD, Wedson Desidério Fernandes, professor da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais e diretor do Hospital Universitário, recepcionou os pró-reitores e pesquisadores e exaltou em sua fala o alerta para a entrada da monocultura de cana-de-açúcar no Pantanal e no Cerrado. "Só unindo todas as forças é que seremos capazes de impedir a degradação desses ambientes tão frágeis. Nada melhor que representantes da classe acadêmica para fazer frente a essas mudanças. Desejo que daqui saiam propostas definidas para alavancar a pós-graduação e pesquisa no Centro-Oeste e atingir os níveis desejados nacionalmente", afirmou o vice-reitor.

O pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UEMS, Sidnei Eduardo Lima Junior, também deu boas vindas aos visitantes e disse que é muito importante para Dourados sediar um Fórum como esse, dado o volume e a importância dos assuntos debatidos e a possibilidade de entender melhor o que se passa em outras universidades. "Quero que levem uma boa impressão de Dourados e, se possível, que outras reuniões sejam realizadas aqui novamente. Esse é o momento de fazer a Rede Centro-Oeste decolar", desejou o pró-reitor.

A coordenadora do FOPROP-CO, Profa. Divina das Dôres de Paula Cardoso, da UFG (Universidade Federal de Goiás), concorda que não há tempo a perder. Ela disse que o objetivo de alavancar a pesquisa, não é apenas para abertura de novos programas ou aumento de vagas, mas para dar a contribuição dos pesquisadores para a região. "As universidades devem guiar as políticas públicas do país. Não só mostrando as dificuldades, mas apontando as soluções. Trazendo possibilidades reais de enfrentar essa devastação enorme. O manancial de vida do país é responsabilidade de todos nós. E se somos a intelectualidade do Brasil, temos que dar as soluções", disse Divina Cardoso.

O apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia também foi ressaltado pela coordenadora do FOPROP-CO como fonte de recursos financeiros para os projetos, mas principalmente, na articulação entre governos e instituições. São reuniões com os secretários estaduais de Ciência e Tecnologia, Fundações de Apoio (FAps) e governadores. "Os governadores têm que encarar como uma questão de Estado", defende Divina Cardoso.

A presença Profa. Gláucia Maria Gleibe de Oliveira como representante do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) mostrou o prestígio que o FOPROP-CO obteve junto ao Ministério. Em nome do secretário-executivo do MCT, Luiz Antonio Elias Rodrigues, ela contou que o Fórum é caracterizado como maduro, bastante focado e que tem tudo para ser um grande sucesso, inclusive com porte e envergadura para alavancar a pesquisa e pós-graduação no Centro-Oeste, atraindo outras áreas à reboque.

Segundo Gláucia de Oliveira a apresentação dos projetos para o Ministério tem que ser vista como algo urgente, para que logo sejam viabilizados e que pelo menos a primeira etapa aconteça até ano que vem. "A regionalização e a descentralização dos recursos para pesquisa é programa de governo, desejo da Instituição e também vontade pessoal do ministro. Então temos que somar esforços e aproveitar a junção de forças para tirar as coisas do papel. Não é só um documento que vamos fazer nessa reunião, é uma rede que será implementada ainda esse ano", afirmou a representante do MCT.

A reunião em Dourados foi a primeira reunião oficial do Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Centro-Oeste em 2009. O vice-coordenador do FOPROP-CO e pró-reitor de Ensino de Pesquisa e Pós-Graduação da UFGD, Prof. Cláudio Alves de Vasconcelos, também participou da reunião, juntamente com a Profa. Maria do Patrocínio Tenório Nunes, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Comissão Nacional de Residência Médica do MEC (Ministério da Educação) convidada para fazer a palestra sobre "Residência na área da Saúde", nesta terça-feira.

A Assembléia Legislativa promove na próxima quinta-feira, a partir das 8h30, audiência pública para discutir o retorno do Trem do Pantanal.

Proposto pelo líder do PR, deputado estadual Antônio Carlos Arroyo, o evento terá a presença do secretário estadual de Obras e Transportes, Edson Giroto, da presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, e do diretor comercial da Serra Verde Express, Adonai Aires Filho.

Para o deputado, o retorno do Trem do Pantanal, que acontece dia 8 de maio, é importante para o desenvolvimento econômico do Estado, a geração de renda e de empregos para as comunidades da região.

A primeira viagem do Trem do Pantanal contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dezenas de autoridades políticas.

Aumentou o número de hóspedes em Mato Grosso do Sul em 2008 em relação ao ano anterior. É o que revelam dados enviados pelo Sistema Básico de Ocupação Hoteleira do Ministério do Turismo/Embratur para a Seprotur (Secretaria de Estado de Produção e Turismo). O volume cresceu 4,66%. O destaque é Bonito, com 16,36% a mais. No total, em todo o Mato Grosso do Sul, foram 1.038.745 hóspedes, com permanência média de 2,6 dias, em 2008, contra 992.496 hóspedes, com permanência média de 2,4 dias, em 2007.

No ano passado, o estado registrou 2.744.217 pernoites em 1.739.908 leitos, o que equivale a uma taxa de ocupação de 40,5% dos leitos disponíveis. Em 2007, o sistema apontou 2.350.103 pernoites em 1.567.159 leitos, com taxa de ocupação de 38,5% dos leitos disponíveis.

Em Campo Grande, em 2008, houve um crescimento de 8,47% na entrada de hóspedes em comparação com o ano anterior, passando de 249.325 para 270.429 hóspedes. A permanência média também subiu de 3,6 para 3,9 dias. No ano passado, Campo Grande registrou 1.061.652 pernoites em 741.710 leitos, gerando uma taxa de ocupação de 54,2% dos leitos disponíveis. Em 2007, foram 904.851 pernoites, com taxa de ocupação em 54,6% dos leitos disponíveis.

A entrada de hóspedes no ano passado aumentou em 3,39% em relação a 2007, passando de 743.171 hóspedes para 768.317, no interior do estado. Em 2008, a permanência média também subiu de 1,9 para 2,2 dias, assim como as pernoites geradas, passando de 1.445.252 com taxa de ocupação de 31,8% dos leitos disponíveis para 1.682.565, com taxa de 34%.

Bonito apresentou, no ano passado, a maior variação positiva (16,36%) em relação a 2007. O fluxo de hóspedes passou de 75.062 hóspedes para 87.342, em 2008, com permanência média de 2,9 dias na cidade. Com base na Ficha Nacional de Registro de Hóspedes, mais de 85% dos hóspedes tiveram como motivo da viagem o turismo e o lazer.

A cheia no Pantanal este ano deve ser de menor intensidade do que em 2008, quando o Rio Paraguai atingiu 5,15 metros no dia 12 de junho. A Embrapa Pantanal, que adota um novo sistema, prevê que este ano o nível máximo do rio em Ladário, no Mato Grosso do Sul, será de 3,26 metros. A margem de erro é de cerca de 43 centímetros e o pico deve ocorrer no início de junho, em torno do dia 2, com erro de aproximadamente 12 dias para mais ou para menos.

Segundo o pesquisador Ivan Bergier, uma previsão mais precisa será divulgada na primeira semana de maio e deverá refletir melhor a contribuição das chuvas de março a abril.

A seca deste ano pode estar associada à fase negativa do NAO (Oscilação do Atlântico Norte), que confere menos ventos alísios e umidade oceânica do Hemisfério Norte sobre a América do Sul. O estado dos oceanos modula as condições atmosféricas em escalas interanuais e de décadas, que por sua vez refletem em variações da distribuição espacial e temporal das chuvas sobre o continente sul-americano.

No Pantanal, 2009 será menos cheio provavelmente devido à fase negativa do NAO, atuando nos meses de dezembro a março, já na Amazônia deve ser um ano mais cheio em função do La Nina (Oceano Pacífico mais frio), atuando na posição e intensidade da Zona de Convergência intertropical de março, abril e maio.

Desde meados da década de 1970-1980, os menores picos de cheia em anos mais secos foram, sem exceção, superiores a 3 metros. Para a década que fecha agora (2000-2009), essa tendência deve ser mantida. Desde 1974 o Pantanal tem estado relativamente mais cheio, isto é, com maior disponibilidade de água, que o período compreendido entre os anos de 1900 e 1973.

Antigamente o nível do rio Paraguai tinha uma amplitude bem maior de oscilação dos picos de cheia, isto é, havia anos bem cheios (superiores a 5 metros) e anos bem secos (inferiores a 3 metros).

- As razões para essa mudança hidrológica repentina, a partir de 1974, estão possivelmente ligadas a fatores globais e regionais. Em primeiro lugar, em escala global, houve aumento das chuvas a partir de meados da década de 1970-1980, possivelmente induzido pela emissão de gases de efeito estufa e o consequente aumento da temperatura dos oceanos - explicou o pesquisador.

Ele explica que oceanos mais quentes perdem mais vapor dágua para a atmosfera e também induzem mudanças significativas nos padrões de circulação atmosférica, que interferem na quantidade e distribuição anual de chuva na América do Sul. Na Amazônia há prevalência dos efeitos de El Nino/La Nina. No Pantanal parece haver alguma relação com o NAO.

Outro fator associado, em escala regional, pode ter relação com a mudança de descarga de água do rio Taquari. Usualmente o Taquari desaguava abaixo de Ladário. Com as mudanças do uso da terra na parte alta da Bacia do Alto Taquari, sedimentos foram pouco a pouco originando os chamados arrombados, em especial o Caronal, mudando parcialmente a descarga de água deste rio para a sub-região do Paiaguás, que, por sua vez, pode drenar parte dessas águas para o rio Paraguai, a montante Ladário.

Uma discussão aprofundada dessas considerações pode ser lida no recente documento publicado "Cenários de desenvolvimento sustentável no Pantanal em função de tendências hidroclimáticas".

A Alcantara Machado Feiras de Negócios inaugurou, no dia 13 de março, o Salão do Turismo Virtual, durante o 11° Encontro Nacional dos Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização do Turismo, em Brasília. Na ocasião, foi realizada a 3a. Reunião de Planejamento e Organização para a quarta edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil.

Idealizado para ficar no ar durante todos os dias do ano, o Salão do Turismo Virtual tem o objetivo de proporcionar aos moradores de outros estados que não tenham a oportunidade de visitar o Salão do Turismo e aos internautas em geral uma visita virtual aos estandes dos expositores, durante a qual podem conhecer os produtos turísticos que serão comercializados no evento.

Por meio da ferramenta, o visitante virtual pode entrar em contato com a empresa expositora para adquirir o produto em qualquer época do ano e não apenas durante a realização da feira, que ocorrerá no período de 1 a 5 de julho no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo-SP.

Principal evento da área de turismo receptivo no Brasil, o 4º Salão do Turismo será promovido pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, e organizado pela Alcantara Machado Feiras de Negócios, com a expectativa de reunir 400 expositores em 50 mil m2 de área de exposição e atrair cerca de 100 mil visitantes.

A um mês da viagem histórica de retorno do Trem do Pantanal, os ingressos estão oficialmente à venda. Os interessados no passeio entre Campo Grande e Miranda já podem procurar a operadora BWT, responsável pelo serviço, para adquirir o bilhete.

Com capacidade para 400 passageiros, já havia mais de 100 na lista de espera pelo passeio antes mesmo das passagens serem comercializadas.

Segundo a consultora de vendas da empresa, Patrícia Torres Laburú, a operadora está entrando em contato com os interessados que fizeram cadastro antes do início para que confirmem o interesse. Mas, as passagens também estão disponíveis para o público em geral.

A primeira viagem do trem com os turistas está marcada para o dia 16 de maio. Antes, no dia 8, deverão participar do passeio inaugural autoridades políticas do Estado, o presidente Lula também é esperado.

A partir disso, o passeio terá saída todo sábado às 7h30 de Campo Grande, e voltará no domingo de Miranda às 8h30.

O valor das passagens varia de 39,00 na classe econômica, sem direito a serviços de bordo, a R$ 126,00 na classe executiva, com guia bilíngüe e lanche durante a viagem. Para turistas existe também a opção de passeio a R$ 77,00, com lanche mas sem guia turístico.

Estação - Na estação de Indubrasil, as obras de preparo para receber o trem já estão em fase final. Falta apenas o acabamento, para que o local receba os passageiros.

As ruas de acesso à estação, que antes estavam cobertas de mato, também já foram preparadas para receber os visitantes.

Os interessados no passeio devem procurar a agência na rua Jeribá, sala 6 - Chácara Cachoeira. O telefone para informações é o 3029 0759.