imagem do onda

Notícias de Bonito MS

Ontem (16), às 7h30, foi realizada a primeira viagem comercial do Trem do Pantanal. A composição deixa o distrito de Indubrasil, em Campo Grande, e segue para o município de Miranda, a 205 quilômetros capital.

A expectativaera de que o a viagem dure cerca de dez horas, isso devido à velocidade do trem, que não pode ultrapassar os 25 km/h. No caminho o turista terá a oportunidade de ver os paredões de pedra da Serra de Maracaju e conhecer as antigas estações ferroviárias do percurso.

O Trem do Pantanal foi inaugurado oficialmente pelo presidente Lula no último dia 8, e contou a presença de diversas autoridades, inclusive o presidente do Paraguai, Fernado Lugo. No trajeto inaugural a viagem foi feita de Aquidauana a Palmeiras.

Quanto custa - Classe econômica (sem serviço de bordo) - Campo Grande/Aquidauana: R$ 32; Aquidauana/Miranda: R$ 23; Campo Grande/Miranda: R$ 39.

Vagão Turístico (serviço de bordo com comissário, lanche e refrigerante) - Campo Grande/Aquidauana: R$ 61 para adultos e R$ 28,60 para crianças; Aquidauana/Miranda: R$ 39 (adultos) e R$ 19,80 (crianças); Campo Grande/Miranda: R$ 77 (adultos) e R$ 37,40 (crianças).

Vagão Executivo (serviço de bordo com comissário bilíngue, lanche, água, refrigerante e cerveja) - Campo Grande/Aquidauana: R$ 93 (adultos) e R$ 45,40 (crianças); Aquidauana/Miranda: R$ 51 (adultos) e R$ 28,60 (crianças); Campo Grande/Miranda: R$ 126 (adultos) e R$ 57 (crianças).

Crianças de até dois anos tem gratuitade total. De 2 a 5 anos, a viagem é gratuita desde que não ocupem assento. A tarifa é válida para crianças de 5 a 12 anos.

A primeira viagem do Trem do Pantanal não empolgou muito os turistas. A composição com um vagão camarote e dois classe executiva deixou a estação de Indubrasil na manhã de hoje com apenas 110 passageiros, pouco menos de 40% da capacidade total, que é de 280 pessoas.

Apesar do número baixo de pessoas, a coordenadora da BWT Patrícia Will considera que o trem partiu com uma boa taxa de ocupação. "Por ser a primeira viagem há uma quantidade boa de passageiros, com o tempo a tendência é este número aumentar consideravelmente", ressalta.

No mesmo tipo de passeio operado pela BWT em Curitiba, a taxa de ocupação chega a ser de mil pessoas (em alta temporada), nesta época do ano fica em torno de cem, porém as viagens para se conhecer a Serra Verde são diárias e demoram três horas.

O Trem do Pantanal foi inaugurado na semana passada com uma grande festa que contou com a participação do presidente Lula, que chegou a convidar o colega, Fernando Lugo (presidente do Paraguai), para a cerimônia. A população que mora nas cidades e distritos ao longo da ferrovia saiu às ruas ver o trem passar. Os mais velhos se emocionavam ao verem o retorno do meio de transporte.

Os Passageiros - Para quem decidiu embarcar no Trem do Pantanal a expectativa para uns era de ver paisagens das quais só ouviu falar, para outros era a de matar a saudade dos bons tempos da ferrovia.

"Já viajei neste trem para Corumbá e Ponta Porã, poder andar nele outra vez vai ser uma coisa maravilhosa", disse o comerciante Divaldo Fernandes de Andrade antes da saída. "Vou matar a saudade de uma vida intera", completa. Para ele as quase doze horas de viagem não importam: "por mim, poderia demora 24 horas que eu iria do mesmo jeito".

A professora Joana Maria Legal viaja no Trem do Pantanal pela primeira vez. "Quero fazer isso porque é uma coisa diferente", justifica. "Minha intenção é de ver as belas paisagens e muita natureza. Acho que vai ser uma grande oportunidade".

Carlos Alberto Ponce e Livrada Oliveira vivem a mesma expectativa. "Todos falam muito do Trem do Pantanal e dos animais que se pode ser dele, então estou muito animada com a viagem", revela Livrada. Ao saber que o trem não vai chegar até o Pantanal ela se decepciona. "Mas não vai dar para ver os bichos?", questiona.

O casal, mesmo muito entusiasmado, não deixa de reclamar da falta de informação para se chegar à ferroviária de Indubrasil. Na capa da passagem o endereço é de Curitiba e não de Campo Grande.

"Saímos de casa muito cedo porque estávamos com medo de perder o trem e tivemos de vir perguntando pelo caminho onde fica a estação. Deveria ter placas indicando como chegar. A correria foi tão grande que até esquecemos nossa câmara fotográfica", disse Livrada.

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurar no dia 8 de maio a volta do Trem do Pantanal no trecho Campo Grande/Miranda, Mato Grosso do Sul será sede de encontro de turismo. A Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, que acontecem de 27 a 31 de maio, no Pavilhão Albano Franco, na capital sul-mato-grossense, com uma programação gratuita cheia de atrações.

Assim como na primeira edição do evento, em outubro de 2007, que recebeu um público de 15 mil pessoas, e terminou com estimativa de negócios de R$ 6,8 milhões, sendo contemplada com o selo Prêmio Top de Turismo da ADMB, este ano a programação é voltada tanto para o público interno (sul-mato-grossenses), quanto aos turistas nacionais e estrangeiros.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) e também presidente do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur), Nilde Brun, explica que a Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul é muito mais que um evento: é uma estratégia de desenvolvimento e fortalecimento do Destino Mato Grosso do Sul.

"É um momento ímpar, em que o governo estadual, o trade turístico e os gestores municipais estão empenhados em promover a diversificação da matriz econômica do Estado, incluindo o turismo como uma dessas vertentes, divulgando o Estado em âmbito nacional e internacional, e isso faz do evento um dos grandes méritos desse processo."

Salão

As 10 regiões turísticas do Estado - Caminho dos Ipês; Bonito - Serra da Bodoquena; Caminhos da Fronteira; Cone Sul; Grande Dourados; Vale das Águas; Costa Leste; Rota Norte; Pantanal; e Vale do Aporé - estarão representadas em amplos estandes, decorados especialmente com imagens, sons e cores, onde será distribuído material de divulgação de cada região.

Os países da América do Sul e os Estados que compõem a CTI SUL - Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul - e o Brasil Central - Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal - também terão espaço garantido para difundir seus destinos turísticos mais relevantes.

Vitrine MS

Uma grande vitrine de produtos regionais estrá exposta no evento com peças de artesanato e artes plásticas das regiões; além de produtos da agricultura familiar, no Espaço Saber Fazer. Estão programadas também manifestações culturais regionais de música e dança no palco principal do evento e a realização de oficinas e palestras sobre temas relacionados ao turismo.

Outro ponto forte será a praça de alimentação, onde serão comercializados, a preços populares, os pratos típicos, salgados e doces, de cada região turística do Estado. O Festival Gastronômico vai demonstrar que a nossa gastronomia é um diferencial competitivo para o turismo no Estado.

Feira

Os negócios são outra atração do evento, tanto para o trade turístico, quanto para o consumidor final, já que no Balcão de Comercialização, as agências de viagens filiadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), em parceria com o Grupo de Operadoras de Turismo de MS (GOPAN), estarão disponibilizando aos visitantes pacotes de viagens para destinos turísticos de Mato Grosso do Sul com preços bastante atrativos, diretamente ao consumidor.

Paralelamente, haverá a rodada de Negócios entre agências e operadoras e a comercialização dos roteiros de MS com operadoras nacionais e internacionais. Operadores de turismo e jornalistas do segmento nacionais e internacionais estarão participando de missões promocionais, conhecendo in loco os roteiros turísticos do Estado.

O evento é realizado pelo governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur). Mais informações no site do evento:

http://www.salaodeturismoms.com.br

Saiba quais municípios integram cada uma das regiões turísticas:

CAMINHO DOS IPÊS - Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul, Campo Grande, Jaraguari, Terenos, Rochedo, Corguinho, Rio Negro, Sidrolândia, Dois Irmão do Buriti (sede da reunião);

BONITO - SERRA DA BODOQUENA - Bodoquena, Bonito, Jardim (sede da reunião), Guia Lopes da Laguna, Bela Vista, Nioaque, Caracol, Porto Murtinho;

CAMINHOS DA FRONTEIRA - Amambai (sede da reunião), Antonio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Paranhos, Ponta Porã, Sete Quedas, Tacuru;

CONE SUL - Juti, Naviraí, Itaquiraí, Iguatemi, Eldorado (sede da reunião), Japorã, Mundo Novo;

GRANDE DOURADOS - Maracaju, Rio Brilhante, Douradina, Itaporã, Deodápolis, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Dourados (sede da reunião), Vicentina, Caarapó;

VALE DAS ÁGUAS - Angélica, Batayporã, Ivinhema, Jateí, Nova Andradina (sede da reunião), Novo Horizonte do Sul, Taquarussu;

COSTA LESTE - Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas (sede da reunião), Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Anaurilândia;

ROTA NORTE - Bandeirantes, Camapuã, São Gabriel d´Oeste (sede da reunião), Rio Verde, Coxim, Pedro Gomes, Sonora, Figueirão, Alcinópolis, Costa Rica;

PANTANAL - Corumbá (sede da reunião), Miranda, Aquidauana, Ladário, Anastácio;

VALE DO APORÉ - Paranaíba (sede da reunião), Cassilândia, Inocência, Água Clara, Chapadão do Sul.

Uma equipe de reportagem da RBS (Rede Brasil Sul), o mais forte grupo de mídia da Região Sul, com sede no Rio Grande do Sul, esteve em Bonito no período de 7 até 12 de maio realizando filmagens, reportagens e entrevistas nos principais passeios e pontos turísticos da cidade. Entre os locais visitados estão a Gruta do Lago Azul e o Balneário Municipal.

A equipe, composta pela repórter Maísa Bonissoni e pelo cinegrafista Leonardo, acompanhada pelo representante do governo do Estado do Rio Grande do Sul, Sullivan Telles, foi recebida pelo secretário Augusto Mariano, da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, que disponibilizou completa assessoria e infra-estrutura para a realização dos trabalhos.

Foram feitas filmagens para 5 programas de 22 minutos e a matéria deverá ser divulgada no Programa Estilo Viagem, exibido pela emissora de TV do Rio Grande do Sul, em data ainda não definida.

Nos três Estados da região (PR, SC e RS) a RBS conta com oito jornais, um portal de Internet, três emissoras locais de televisão, uma operação para o mercado rural, uma gravadora, 25 emissoras de rádio e uma empresa de marketing.

O grupo possui também 18 emissoras de televisão afiliadas à Rede Globo e mais quatro novas, em implantação, detendo a condição de maior rede regional da América Latina. A rádio Rede Gaúcha Sat possui 110 emissoras afiliadas em nove estados brasileiros (Wikipédia).

As promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul ganharam um novo instrumento para combater o desmatamento no Pantanal. Com a ajuda de imagem de satélites, o MPE (Ministério Público Estadual) instaurou inquéritos para apurar a destruição de áreas de preservação permanente na planície pantaneira.

O Núcleo de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) fez comparação entre os mapas elaborados a partir de imagens de satélites em Porto Murtinho, a 484 quilômetros de Campo Grande, entre 2006 e 2008. O estudo acabou identificando as propriedades que desmataram áreas de preservação nos últimos 24 meses.

Dezessete propriedades rurais teriam desmatado e serão investigadas pelo MPE em Porto Murtinho. O promotor Douglas Silva Teixeira instaurou 14 inquéritos para investigar os proprietários por destruição de área de reserva permanente. Os editais foram publicados no Diário da Justiça desta quarta-feira.

O núcleo deverá averiguar a situação em outros municípios de Mato Grosso do Sul. No entanto, o órgão não divulgou quais os outros municípios serão alvo do levantamento.

Uma equipe de reportagem da RBS (Rede Brasil Sul), o mais forte grupo de mídia da Região Sul, com sede no Rio Grande do Sul, esteve em Bonito no período de 7 até 12 de maio realizando filmagens, reportagens e entrevistas nos principais passeios e pontos turísticos da cidade. Entre os locais visitados estão a Gruta do Lago Azul e o Balneário Municipal.

A equipe, composta pela repórter Maísa Bonissoni e pelo cinegrafista Leonardo, acompanhada pelo representante do governo do Estado do Rio Grande do Sul, Sullivan Telles, foi recebida pelo secretário Augusto Mariano, da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, que disponibilizou completa assessoria e infra-estrutura para a realização dos trabalhos.

Foram feitas filmagens para 5 programas de 22 minutos e a matéria deverá ser divulgada no Programa Estilo Viagem, exibido pela emissora de TV do Rio Grande do Sul, em data ainda não definida.

Nos três Estados da região (PR, SC e RS) a RBS conta com oito jornais, um portal de Internet, três emissoras locais de televisão, uma operação para o mercado rural, uma gravadora, 25 emissoras de rádio e uma empresa de marketing.

O grupo possui também 18 emissoras de televisão afiliadas à Rede Globo e mais quatro novas, em implantação, detendo a condição de maior rede regional da América Latina.

Os motores são acionados. A locomotiva começa a deslizar pelos trilhos e uma seqüência de paisagens verdes, povoadas por tamanduás, jacarés, araras e tuiuiús, começa a se vislumbrar pela janela diante dos olhos atônitos do ecoturista de primeira viagem. No Pantanal, não são os bichos meros coadjuvantes do mundo humano. Pelo contrário: os homens é que passam a atuar como figurantes no espetáculo regido pela natureza. Até que um zunido e o correr cada vez mais lento da locomotiva anunciam a chegada à primeira estação: Palmeiras. Hora de lembrar que o homem também tem seu espaço no palco. Mesmo que para um breve solo, de apenas 10 minutos, mas suficiente para fazer o passageiro acordar do transe hipnótico e contemplar sua própria arte assistindo a uma rápida apresentação cultural.

Sim, nós também fazemos parte disso tudo. Mas essa sensação de protagonista volta a se esvair assim que o turista retorna aos vagões. Impossível não sentir o ego murchar novamente diante da imponência dos morros do Chapéu, do Dedão e do Paxixi, do Bico da Arara e da Cachoeira do Morcego, na Serra de Maracaju. Ou, ainda, frente às emblemáticas praias fluviais, corredeiras e quedas d\\água formadas pelo Rio Aquidauana, bem à margem da linha férreas, que de tempos em tempos testemunham os espetáculos das floradas e da piracema.

Próxima parada: Aquidauana, fundada em 1892 por coronéis e pelo major Teodoro Rondon. Considerada a mais desenvolvida do antigo Estado do Mato Grosso, a cidade deve sua fase áurea à estrada de ferro original. O descanso, de três horas, é suficiente para saborear uma feijoada de pintado ou qualquer outra especialidade de peixe pescado nas águas doces do sul pantaneiro.

Vale acelerar a digestão, no entanto, para conhecer alguns atrativos turísticos da região antes que o trem volte a partir, como a Casa da Primavera, a Igreja Matriz imaculada Conceição e a arquitetura do casario antigo. O rio que dá nome ao município também proporciona momentos memoráveis nos safáris fotográficos, boas pescarias e a possibilidade de praticar alguma variedade de esporte náutico.

Quem quiser estender a estada também pode agendar passeios de barco, cavalgadas, trilhas ou expedições noturnas para focagem de animais silvestres. Em setembro, na semana do feriado da independência, acontece a Pantaneta, ou Micareta do Pantanal, animada pela alta concentração de repúblicas estudantis na região. Mas se o seu intuito for seguir viagem, cuidado: não vá perder o trem. A parada de três horas, que no início parecia muito, passa voando.

De volta aos trilhos, chega-se à Estação de Taunay, que homenageia o escritor Visconde de Taunay, autor do livro A Retirada da Laguna, epopeia da Guerra do Paraguai ocorrida no Mato Grosso. Histórias à parte, o local ainda é reconhecido como referência nacional quando a discussão envolve a formação social de comunidades indígenas.

Aldeias também podem ser visitadas em Miranda: o ponto final do trajeto ferroviário, onde a atividade pesqueira atrai os aficionados por anzóis e garante fartas contribuições às mesas. É bem verdade que algumas restrições à pesca nas margens do Rio Miranda forçaram muitos hotéis a aumentarem a estrutura para receber ecoturistas.

Quem saiu ganhando foi o turista, que ainda conta com confortáveis fazendas repletas de opções de atividades para quem deseja ver os bichos do Pantanal ou simplesmente vivenciar o dia a dia do autêntico pantaneiro na lida com o gado. Difícil embarcar na viagem de volta...