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Notícias de Bonito MS

As estradas não pavimentadas que dão acesso às fazendas de gado da região do Pantanal do Nabileque começaram a receber obras do governo do Estado antes do início das cheias, que obrigam o transporte dos animais para que não fiquem ilhados.

De acordo com a assessoria do governo do Estado, estão sendo realizados serviços de limpeza das bordas das estradas, cascalhamento, roçada, patrolamento e reforço na sinalização em quatro rodovias que cortam a região próxima a Corumbá e Miranda.

Na MS-325, rodovia não-pavimentada com extensão de 65 km que vai da BR-262, na localidade do Morro do Azeite até a Fazenda São Simão, conhecida como Estrada do Carandazal está recebendo cascalhamento após a reforma das 78 pontes de madeira sobre as vazantes que cortam a rodovia.

Outra frente de trabalho executa as mesmas ações na MS-432, com extensão de 31 km entre Morro Grande e Albuquerque, viabilizando o tráfego no atual período de início da cheia no Pantanal. O trecho da MS-195 (continuação da MS-243), que liga a fazenda Jatobá até o Passo da Júlia, paralela ao Rio Nabileque, com 45 quilômetros de extensão, também foi recuperada e recebe serviços de manutenção nos pontos críticos pós-chuvas.

Já na MS-243, que tem 100 km de extensão entre as localidades de Guaicurus e Baía do Jatobá, está sendo construída uma ponte de madeira sobre o rio Nabileque. A plataforma terá 198 metros de extensão e o investimento destinado à obra é de R$ 1.027.383,29.

Fugindo da mesmice do turismo sol e praia, praticado em épocas de férias e recesso escolar, vários outros segmentos turísticos se destacam nas áreas do lazer e entretenimento direcionados a pessoas que buscam algo novo, locais para descansar, passear e não cair na rotina. Um desses segmentos coloca em evidência o Turismo Rural.

O Turismo Rural é relativamente novo, e está em fase de expansão no Brasil. Pode ser explicado, principalmente, por duas razões: a necessidade que o produtor rural tem de diversificar sua fonte de renda e de agregar valores aos seus produtos; e a vontade dos moradores urbanos de reencontrar suas raízes, de conviver com a natureza, com os modos de vida, tradições, costumes e com as formas de produção das populações do interior.

De acordo com a professora doutora do departamento de Geografia da USP, Adyr Balastreri Rodrigues, tentar conceituar e classificar turismo em espaço rural no Brasil é bastante complexo por sua grande extensão territorial e pelo modo como historicamente ocorreu o processo de apropriação das terras nos mais diferentes ciclos econômicos.

Porém, os serviços que estão disponíveis para o desenvolvimento do turismo nas zonas rurais são os mais diversos, como ressalta Andréia Roque, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (IDESTUR): o agroturismo e a agroindústria artesanal, modalidade de visitação a uma propriedade rural; área rural de lazer, que explora uma atividade agropecuária ou relacionada ao meio rural; armazém rural, que é um estabelecimento onde se ofertam degustação de bebidas, comidas típicas e produtos regionais; camping, um empreendimento que loca espaços para instalações de barracas e normalmente dispõe de área de lazer, restaurante ou lanchonete; cavalgadas, passeio a cavalo em grupos; fazendas históricas, referências da arquitetura nacional brasileira; hotel rural de lazer, empreendimento em área rural que oferta hospedagem, serviços e equipamentos de lazer; hotel fazenda, hospedagem adaptada em antigas estruturas originais de sede das fazendas; pesque-pague, pesca recreativa e/ou criação de peixes em tanques, viveiros, açudes, entre outros; pousadas rurais, estabelecimentos rurais aconchegantes com áreas menores; restaurante rural, com gastronomia típica rural; turismo rural pedagógico, atividade de cunho educativo que auxilia no processo de ensino voltado para vivência de valores e conhecimentos do universo rural. O turismo rural, então, é um conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, agregando valores a produtos e serviços, também resgata e promove o patrimônio cultural e natural da comunidade.

Andréia Roque, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (IDESTUR), destaca os estados que apresentam um maior número de turistas voltados ao turismo rural: São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará e Pernambuco. Só em São Paulo, nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 54%, e no Brasil, em média, 30% ao ano. Houve uma movimentação de 2,4 milhões de turistas ao ano e a geração de mais de 1.500 postos de trabalho, em mais de 500 empreendimentos do Brasil. Outro dado interessante é que o serviço de cavalgadas representa 4,9% da prática de atividades rurais, com 100 mil praticantes. O turismo rural está nascendo com força econômica em todas as classes sociais do país. Comumente, a classe A visita fazendas históricas; a classe B hospeda-se em pousadas da Serra da Mantiqueira e a classe C frequenta o pesque-pague situado num raio de aproximadamente 300 km das principais cidades do país.

E por que não praticar o turismo em espaço rural, apaixonar-se pelas paisagens campestres, experimentando sensações, que, somente junto à natureza, passaremos a ter essa vivência?! Boa Viagem!

Por: Thamyris Calderan é aluna do quinto período do curso de Turismo, da Uniso.

Policiais militares ambientais de Corumbá juntamente com equipes de Coxim e de Campo Grande prenderam ontem um turista de Cordeirópolis (SP) pela suspeita de estar caçando no Pantanal. A prisão foi realizada, quando os policiais faziam fiscalização na região do Distrito de Albuquerque, localizada a 50 quilômetros de Corumbá e abordou o condutor da caminhonete S-10 de placas EER-1373, de Cordeirópolis (SP). Três pessoas estavam no veículo e com elas foi encontrada arma para caçar.

Pelo local onde estavam próximo a uma grande lagoa, onde os animais costumam beber água, e também pelo tipo de armamento os policiais suspeitam de que os turistas iriam praticar a caça na região.

Segundo a versão policial, diante do nervosismo dos ocupantes, foi feita uma vistoria no veículo. Escondidos na carroceria cobertos por uma roupa camuflada de uso militar estavam uma espingarda calibre 22, marca Remington; sete munições calibre 22 intactas e uma faca com bainha de couro.

Segundo o suspeito Delcides Barros Lima, 39, a arma foi emprestada de um senhor de nome Ademar, que conforme o testemunho dele para a polícia, residiria no Distrito de Albuquerque.

A arma e as munições foram apreendidas e foram encaminhadas, juntamente com os suspeitos à delegacia de polícia civil de Corumbá. Somente Delcides foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma. A pena para este crime é de um a três anos de detenção. Pelo Código Penal, o suspeito responde o processo em liberdade e se condenado terá que prestar serviços públicos.

O governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), divulgou os artistas selecionados no edital do 11º Festival de Inverno de Bonito, que acontece entre 28 de julho e 1º de agosto. Ao todo, 48 grupos e artistas do Estado participaram da seleção.

As apresentações de artes cênicas, que envolvem dança, teatro e circo, tiveram 28 inscritos. Foram selecionados o Ginga Companhia de Dança, que apresenta o espetáculo Amor Líquido, O Teatro Imaginário Maracangalha, com a peça Conto da Cantuária e o duo Flor e Espinho Teatro, que apresenta o espetáculo Sob Controle.

Para as apresentações musicais, que contaram com 20 inscritos, foram selecionados os grupos Studio 89, que apresenta o show Dez anos de Studio 89, Louva Dub, com o espetáculo Novos Caminhos, Alma Riograndense, com Coração Sulino, Orlando Bonzi e grupo, com Recurso Natural e Instrumental e Chris Haicai e a banda Dombrás, com o show No Escritório.

A comissão julgadora na área de música foi formada pela coordenadora do Núcleo de Música da FCMS, Ângela Finger; pelo músico e produtor Gustavo Renato Borba, pelo jornalista Oscar Rocha e pela gerente de Projetos da FCMS, Adriane Eliza de Souza Cação. Já os jurados para os espetáculos cênicos foram o diretor teatral Vitor Hugo Samudio, a jornalista Michelle Rossi e o pesquisador Yan Leite Chaparro.

Para garantir a seleção ao Festival de Inverno deste ano os artistas selecionados preencheram todos os requisitos exigidos pelo edital, como documentação completa, fotos para divulgação currículo do grupo ou artista e uma sinopse do show, documentos essenciais para a avaliação da comissão julgadora.

Os preços dos passeios e balneários em Bonito, o principal destino turístico e localizado a 257 quilômetros da Capital, oscilam entre R$ 15 e R$ 550. As opções vão desde as mais simples, como passar o dia no Balneário Municipal, até os mais sofisticados e caros, como é o passeio com mergulho no Abismo Anhumas.

Estes valores são da alta temporada, que vai de dezembro a janeiro e no mês de julho, e nos feriadões. Um dos pontos mais famosos da cidade, a Gruta do Lago Azul, administrada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional), pode ser visitado ao custo de R$ 36. Mais nova, mas no caminho da mais famosa, a Gruta de São Miguel está cobrando R$ 25 por pessoa.

A visita dos balneários custam de R$ 15 (Municipal), R$ 20 (Ilha do Padre) e R$ 25 (Balneário do Sol, Praia da Figueira, Ilha Bonita e Balneário do Gordo). Um passeio de bote no Rio Formoso custa R$ 50.

Os passeios são mais caros. O mais em conta é a flutuação no Aquário Natural, que custa R$ 109 pelo período de 2h40.No Rio da Prata, o turista deve pagar R$ 140, com almoço incluso. Já no Sucuri, o custo é de R$ 136, também com a refeição.

A flutuação no Abismo Anhumas sai por R$ 360. Já o mergulho, neste mesmo local, custa R$ 550 por pessoa. Já para os adeptos de esporte radical, como rapel, incluindo-se passeios nas cachoeiras e alimentação podem pagar R$ 303 na Boca da Onça.

Outras opções de Bonito são bóia cross (R$ 40) e Bonito Aventura, como é conhecido o programa de flutuação com aventura no Rio Formoso (R$ 65).

O preço médio da diária em hotéis, conforme as agências, oscila entre R$ 60 a 80 durante a alta temporada. Pousadas cobram entre R$ 30 e 45 o dia.

Além do preço, o turista tem opção de distância. Alguns passeios e balneários ficam a 11 quilômetros da cidade, outros até mais de 50 quilômetros.

A TRIP Linhas Aéreas fechou acordo com a TAM para uma nova rota que liga São Paulo a Campo Grande e Bonito, em voo realizado às quintas-feiras e domingos. O novo voo (JJ-3772) parte de Congonhas, em aeronave da TAM, às 9h39, e chega a Campo Grande às 10h20. De Campo Grande a Bonito, o voo (T4-5504) é realizado em aeronave da TRIP, com saída às 11h20 e chegada às 11h55.

O retorno é realizado pelo voo da TRIP (T4-5505), com saída de Bonito às 12h10 e chegada em Campo Grande às 12h40, e pelo voo TAM (JJ-3773), que parte de Campo Grande, às 16h35, e chega a Congonhas às 19h10. A hora certa de todos esses voos, segue a configuração do horário local de cada cidade.

O acordo de compartilhamento de códigos de voo (code share) firmado entre as companhias permite que os clientes sejam beneficiados com a simplificação de reservas de voos, conexões em um único bilhete aéreo e despachos de bagagens até o destino final.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nilde Brun, diz que esse code share é a realização de um sonho, pelo qual o trade turístico tem batalhado desde que a TRIP começou a operar Bonito. "Isso significa que a TAM vai colocar em seu sistema esse destino. Um turista que esteja em Miami (EUA), por exemplo, vai poder comprar o trecho inteiro Miami-Bonito".

De acordo com Nilde, a integração dos sistemas das duas empresas aéreas para a venda de passagens até Bonito facilita para o cliente que compra diretamente e também para as operadoras que comercializam pacotes. "A compra de 'trecho picado' é muito ruim. Agora, vai ser possível adquirir o bilhete de qualquer origem operada pela da TAM", ela explica.

A disponibilidade desse destino no sistema - e no site - de uma grande companhia como a TAM deve fazer aumentar o número de visitantes à cidade turística sul-mato-grossense, constantemente eleita o melhor destino de ecoturismo do Brasil. Embora o ideal seria já estar com o code share desde o fim do ano passado, a diretora-presidente da Fundtur lembra que ainda é alta temporada, e que a nova opção de voo vai ajudar a trazer mais turistas nesse início de ano.

Mais de 4 mil foliões foram a Praça de Eventos de Bonito, na segunda noite de Carnaval, ao som da Banda.Com, principal atração.

Banheiros químicos são disponibilizados para os foliões e vários policiais são vistos nas ruas. Segundo a PM, nos dois primeiros dias de festa, foram registrados apenas casos de desordem e motoristas dirigindo embriagados.

Pela avenida, na noite de sábado, a maioria das placas dos carros estacionados eram de Mato Grosso do Sul, principalmente de Dourados, Ponta Porã e Campo Grande, mas também havia veículos de Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e até do Paraguai.

O tradicional bloco Onça Pantaneira puxou o cordão de quem saiu dos hotéis e balneário para aproveitar a folia na área central da cidade.

O "Onça Pantaneira" nasceu há quatro anos por iniciativa dos empresários Nelson Chemiw, de 56 anos, proprietário do Aquário Natural e Jean Carlos Cruz, de 42 anos, dono da Fazenda Lago Azul. O Onça volta a se apresentar na segunda-feira.

Ontem, para chegar à praça, o grupo saiu da avenida Coronel Pilar de Rebuá, já esperado por pelo menos duas mil pessoas.

A avenida sempre foi ponto do Carnaval e ainda hoje é local de concentração, que fica tomado por turistas que vão até Bonito pular carnaval.