Notícias de Bonito MS
Objetivo é dotar os destinos de infraestrutura para que o turista seja recebido de uma melhor forma e tenha condições de passar mais tempo no destino, gerando emprego e renda para a região.
Aeroportos regionais, pavimentação de estradas, urbanização de orlas e sinalização turística estão entre os principais investimentos realizados pelo Ministério do Turismo (MTur) nos últimos sete anos. Obras que totalizam R$ 6 bilhões, investidos por meio de parcerias com estados e municípios.
"Nosso objetivo é dotar os destinos de infraestrutura para que o turista seja recebido de uma melhor forma e tenha condições de passar mais tempo no destino, gerando emprego e renda para a região", afirmou o ministro do Turismo, Luiz Barretto, durante a abertura do 8º Fórum Panrotas, que teve início na manhã de ontem (15), em São Paulo (SP). Ele citou como exemplo dos investimentos feitos pelo MTur a urbanização da orla do Rio Guamá, em Belém (PA); a construção do aeroporto de São Raimundo Nonato (PI); e a estrada Bonito-Bodoquena (MS).
Segundo Barretto, tantos investimentos, somados aos bons resultados da economia interna, permitiram que, mesmo durante a crise econômica de 2009, o Brasil tivesse registrado recordes de viagens. Os desembarques domésticos no ano passado foram de 55,9 milhões, superando em quase 15% o recorde anterior, registrado em 2007. No acumulado de 12 meses, de fevereiro de 2009 a janeiro de 2010, o total de desembarques domésticos foi superior a 57 milhões. Os dados internacionais de janeiro passado também são positivos. "Tivemos 734.636 desembarques internacionais, o que corresponde a 12,23% em relação a janeiro de 2009. É o novo recorde histórico", comemorou Barretto.
Barretto também afirmou que "vivemos um momento especial. Depois de um ano difícil, o otimismo no setor turístico é evidente. Além das boas perspectivas com base nos números acima, também temos a avaliação feita pela 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo". Segundo a pesquisa, comparativamente a 2009, a expectativa dos empresários é de aumento de 14,6% no faturamento para 2010.
O ministro também destacou os investimentos feitos em qualificação, que somam R$ 248,8 milhões nos últimos sete anos, e projetou investir mais R$ 440 milhões nos próximos anos na preparação da mão de obra para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016.
Além da qualificação, para os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016 o Ministério do Turismo investirá em infraestrutura turística, promoção e em hotelaria.
Prestes a completar um ano de operação, o Trem do Pantanal - ícone do turismo do Mato Grosso do Sul - registra sucesso nas operações. O balanço dos dez primeiros meses de atuação - maio de 2009 a fevereiro de 2010 - mostra a movimentação de mais de 4,5 mil passageiros no trem, sendo a maioria proveniente de São Paulo. Ou seja, uma média de quase 500 passageiros por mês.
Segundo o presidente do Grupo Serra Verde Express (empresa que administra o Trem do Pantanal), Adonai Aires de Arruda, "o período de maturação de um projeto dessa magnitude é de cerca de três anos, sendo assim, estamos caminhando positivamente no planejamento traçado". Para o executivo, "o aumento de público é gradativo".
Inicialmente, a Serra Verde Express investiu, aproximadamente, R$ 2 milhões para implantação desse projeto, entre revitalização de vagões, transportes de equipamentos, a contratação de mão-de-obra, qualificação e promoções nacional e, também, internacional. Diante disso, a expectativa para 2010 é que o Trem do Pantanal encerre o ano tendo transportado cerca de 1.200 passageiros por mês.
O diretor comercial da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, ressalta que esse nicho turístico tem muitas particularidades e que no Brasil ainda está em crescimento. "Estamos aos poucos retomando a força dessa vertente do turismo e expondo ao mundo que sabemos atender bem os amantes de passeios ferroviários". Porém, ainda há um grande caminho a percorrer. Em 2009 o setor cresceu 9%, conforme dados da Associação Brasileira dos Operadores de Trens Turísticos Culturais (Abottc).
Para este ano, estão previstas as participações da equipe promocional da empresa em 26 eventos de turismo nacionais, além de dez internacionais e dez roadshows (encontros comerciais). No ano passado, houve participação em 23 feiras nacionais, 12 internacionais e oito roadshows. Esses esforços são adicionados às ações dos governos federal e estadual, que têm colaborado efetivamente nesse processo.
"A força desse produto turístico vem crescendo diariamente", ressalta Adonai Filho. Exemplo disso é o número de parcerias firmadas a fim de expandir a comercialização do Trem do Pantanal. Já há acertos comerciais com empresas de turismo, como TT Operadora (Lufthansa), CVC, Visual, Luxtravel, MGM, New Line Operadora, Venturas e Aventuras. Os principais destinos nacionais emissores são: São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Geração de renda
Na avaliação da operadora do Trem do Pantanal, esse equipamento é um dos principais vetores do turismo do Mato Grosso do Sul que geram renda para o Estado. De acordo com dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), um turista de lazer gasta em torno de R$ 150, por dia, no destino escolhido, com hospedagem, alimentação e transporte. Nos primeiros dez meses de operação, os passageiros do Trem do Pantanal já geraram mais de R$ 290 mil nesses três itens.
A Serra Verde Express, criada em 1997 para administrar trens turísticos do Paraná, que operam entre as cidades de Curitiba, Morretes e Paranaguá, incrementou, em pouco mais de uma década o turismo ferroviário naquele Estado. O atrativo é considerado referência no setor, atraindo todos os anos uma média de 150 mil pessoas, ante uma demanda de apenas 50 mil quando assumiu a ação. Em 2009, a empresa foi convidada pelo governo de Mato Grosso do Sul a operar o Pantanal Express.
O setor de turismo e entretenimento vem crescendo rapidamente no Brasil durante os últimos anos. Segundo dados da Redecard, o faturamento dos cartões de crédito e débito relacionado às agências de turismo e viagem cresceu 60% em 2009 com relação ao ano anterior.
O número de estabelecimentos credenciados na área foi 18% maior e o volume de transações com cartões de crédito e débito para compra de passagens aéreas cresceu 25% em 2009.
No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, o faturamento relacionado aos cartões de crédito e débito cresceu 20% e 24%, respectivamente, durante o Carnaval 2010 com relação ao mesmo período no ano passado.
Entre os dias 29 a 31 de março a cidade de Bonito (MS) recebe o Curso Presencial de Acesso ao Mercado, realizado em Parceria da ABETA, ATRATUR E Secretaria Municipal de Turismo da região.
O objetivo do curso é qualificar e orientar os empresários de como acessar o mercado consumidor de Ecoturismo e Turismo de Aventura, através das mais recentes ferramentas tecnológicas, incrementando, consequentemente, o fluxo turístico, o faturamento de sua empresa e a fidelização de seus clientes.
Brasil: destino ideal para o ecoturismo. Essa foi a mensagem passada a cerca de 50 operadores alemães em um café da manhã promovido ontem pela Embratur e pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), com participação da Tam.
Depois de abrir o workshop, Jeanine Pires, presidente da Embratur, passou a palavra a Patrick Muller, diretor técnico da Abeta, que apresentou oito produtos do segmento: Da Amazônia aos Lençóis Maranhenses, Minicruzeiros por Paraty e Ilha Grande, Florianópolis, Rio de Janeiro, Paraná com Foz do Iguaçu, Serra Verde Express, Morretes e Ilha do Mel, Pantanal, Praia do Rosa e Chapada Diamantina.
Nas mesas, além dos operadores, estavam representantes de cada um dos produtos: "É importante essa interação pois dessa forma eles podem tirar dúvidas e fazer negócio ao mesmo tempo", disse Margaret Grantham, executiva do Embratur na Alemanha, que organizou o workshop.
A Abeta conta com 280 membros e 25 atividades cadastradas. Essse foi o segundo workshop realizado pela Embratur, em Berlim, durante a ITB. Quinta-feira, dia 11, o evento teve como tema os resorts do Brasil e contou com apresentação da Tap e da Resorts Brasil.
Foi aprovado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) o curso de mestrado em produção animal da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Aquidauana, que deve realizar o processo seletivo no segundo semestre deste ano.
De acordo com a professora Aya Sasa, coordenadora do projeto que solicitou a aprovação, as aulas devem começar em 2011.
Serão 15 vagas, com linhas de pesquisa em Produção de Ruminantes no Cerrado-Pantanal e Produção de Monogástricos e Organismos Aquáticos no Cerrado-Pantanal.
"É o único mestrado em zootecnia no país com enfoque no bioma Cerrado e Pantanal", disse Aya.
O curso terá um corpo docente com 12 doutores da UEMS, Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), UEM (Universidade Estadual de Maringá), Embrapa Pantanal e Embrapa Agropecuária Oeste.
Um deles, o pesquisador Urbano Gomes Pinto de Abreu, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, lembrou que este será o curso de mestrado mais "pantaneiro", devido à localização geográfica de Aquidauana.
O Estado já tinha um curso de mestrado em produção animal em Campo Grande, pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
"Aquidauana está dentro do Pantanal e fica mais perto de Corumbá", afirmou Urbano. Segundo ele, a Embrapa Pantanal já tem parcerias com a UEMS envolvendo alunos de graduação.
"Com este mestrado, alunos da pós poderão desenvolver pesquisas junto à Embrapa", explicou.
Contato: (67) 3234-5911
Desenvolver roteiros turísticos que abrangem mais de uma unidade da Federação, baseado na cooperação, associativismo, inclusão social e trabalho em redes, foi o principal objetivo do projeto 'Rede de Cooperação Técnica para Roteirização', uma realização do Sebrae e Ministério do Turismo (Mtur), cuja gestão foi executada pelo Instituto Marca Brasil (IMB).
A segunda edição do projeto foi encerrada terça-feira (9), durante o VI Encontro Nacional Rede de Cooperação para Roteirização, realizado na sede do Sebrae, em Brasília.
Empresários, representantes e técnicos do Sebrae, Mtur, IMB, Braztoa, secretarias estaduais e municipais de turismo envolvidas no projeto estavam presentes. A segunda edição foi desenvolvida nos anos de 2008 e 2009, durante a qual foram desenvolvido s cinco novos roteiros integrados: Civilização do Açúcar (PE/AL/PB); Sudeste Recebe (MG/SP/RJ); Travessia do Pantanal (MT/MS); Rota 174 (AM/RR); e Aparados da Serra e Serra Catarinense (RS/SC). A segunda geração de novos produtos de turismo envolveu 71 municípios e 13 estados.
A primeira edição, ocorrida no período entre 2004 e 2006, gerou os cinco primeiros roteiros integrados do País: Estrada Real (Sudeste); Rota das Emoções (Ceará/Maranhão/Piauí); Planalto Central/Chapada dos Veadeiros (Distrito Federal/Goiás); Missões (Sul); e Caminhos de Chico Mendes (AC).
"Os resultados foram excelentes. Os cinco novos produtos estão prontos para serem lançados. Alguns deles, inclusive, já estão sendo operados", afirma Dival Schmidt, coordenador nacional da carteira de projetos do setor de turismo do Sebrae. O propósito do projeto foi contribuir para o desenvolvimento do turismo nacional, segundo Dival. "Agora, as ações têm que ser protagonizadas pelos atores do turismo, dentro de seus territórios", ressalta.
Os dez roteiros integrado, frutos do projeto 'Rede de Cooperação Técnica para Roteirização', continuarão a ser monitorados pelo Mtur e unidades do Sebrae nas regiões e cidades dos destinos. Sub-roteiros dos produtos integrados também estão sendo procurados pelos turistas, já que nem todos têm disponibilidade de realizar o roteiro inteiro.
As metodologias desenvolvidas para o desenho e implantação de roteiros integrados poderão ser aplicadas na criação de novos produtos de turismo. "Agora, o setor conta com essas ferramentas, que antes não existiam", observa Dival.
"Na primeira edição do projeto, houve muita dificuldade para integrar ações entre os estados. Foi a primeira vez que foi realizado esse tipo de iniciativa no País, ou seja, construir roteiros que envolviam a interação entre secretarias estaduais e municipais de turismo e instituições parceiras", avalia Márcia Lemos, gerente de projetos do IMB. O objetivo de formar a Rede de Cooperação para Roteirização foi atingida mais facilmente na segunda edição, informa.
"A oportunidade de desenvolver um projeto de forma integrada com outros estados da região Nordeste ampliou a visão tanto do setor público quanto do setor privado, enriquecendo o produto turístico, a visibilidade dos destinos e a redução do sentimento de competição e do ganho individualizado", declara Ceci Amorin, diretora da estruturação de turismo da Empetur (Empresa de Turismo do Estado de Pernambuco).
Por questões culturais o envolvimento do empresariado, em alguns estados, ainda não atingiu o nível desejado, mas o produto ganhou destaque na mídia e operadoras já o comercializam, e a procura pelo roteiro completo ou segmentado cresce, segundo ela, se referindo ao roteiro Civilização do Açúcar.
No caso específico da Região Nordeste, o projeto contribuiu para a interiorização da atividade turística.
A aplicação do conceito de 'produção associada' é outro princípio que diferenciou o projeto 'Rede de Cooperação Técnica para Roteirização', ao agregar valor aos diversos produtos locais dos destinos envolvidos nos roteiros. "Raramente as operadoras de viagem e turismo tinham visão da importância do turismo para os produtos desenvolvidos nas cidades e regiões, que integram os roteiros", explica a gerente do IMB. Dados e estatísticas dos novo cinco produtos do projeto começarão a ser gerados, a partir dos próximos meses, informa.