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Notícias de Bonito MS

O Ministério do Turismo (MTur) divulgará, no Salão do Turismo, que acontece entre 26 e 30 de maio, no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, as novas matrizes do Sistema de Classificação Hoteleira. O que será mostrado ao público do Núcleo do Conhecimento do Salão é o fruto de vários meses de discussão para normatizar e definir padrões de qualidade para oito tipos de meio de hospedagem.

Em fevereiro, o MTur iniciou o processo de discussão das novas matrizes com a realização de oficinas que reuniram representantes de governos e empresas do setor, entidades de classes, acadêmicos e o público em geral. O último encontro do ciclo, aconteceu em Manaus (AM), até sexta-feira (7). O objeto de discussão é a matriz de Hotel de Selva ou de Floresta. São 54 empreendimentos deste tipo, somente no estado do Amazonas.

Cada matriz construída ao longo de quatro meses, com a contribuição das entidades participantes das oficinas, foi colocada em consulta pública por 20 dias no site do MTur. Depois da divulgação da matriz de Hotel de Selva, na próxima semana, para novas manifestações da sociedade civil, o ministério consolidará os documentos finais que serão apresentados no Salão do Turismo.

Avaliada em US$ 255 bilhões, a marca Brasil subiu duas posições no ranking, mas tem a pior posição entre os Brics.

O Brasil surpreendeu o mercado internacional ao não sucumbir à crise financeira, mas ainda é mal avaliado numa pesquisa global que determina o valor da marca de um país. Em um cálculo matemático que leva em conta dados como exportações, governança e turismo, a marca Brasil foi avaliada em US$ 255 bilhões, 22ª no ranking, a pior posição entre os países do Bric. A lista é liderada pelos Estados Unidos, cuja marca vale US$ 19,7 trilhões.

A marca China é a nona colocada (US$ 1,1 trilhão), a Rússia a 12ª e a Índia a 17ª. O Brasil perde até para o México, que está uma posição à frente. Ainda assim, o País ganhou seis posições em relação à pesquisa anterior, realizada há dois anos.

O estudo é feito pelo especialista britânico em marcas Simon Anholt. Na segunda-feira ele estará em São Paulo para participar do seminário "Brand Brasil 2010 ? o valor da marca de um país".

Anholt é consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) e seu levantamento é usado, por exemplo, para assessorar países a corrigir problemas que afetam seu crescimento e também por investidores. Para realizar o estudo, ele acompanha os dados de cada país e entrevista profissionais da área de comércio externo.

O cálculo é feito há cerca de dez anos e, para chegar aos valores, Anholt utiliza metodologia que pontua dados como a pauta de exportações do país, questões de governança (como estabilidade), turismo (número de visitantes) e infraestrutura.

"O Brasil é a 8ª maior economia do mundo, mas é mal pontuado por questões como a exportação, mais voltada a commodities do que a produtos manufaturados, e também pelo quesito turismo", afirma Júlio Moreira, sócio-diretor da Top Brands, empresa organizadora do seminário no Brasil. Ele lembra que o País recebe cerca de 5 milhões de turistas ao ano. "Só como exemplo, a Croácia recebe 20 milhões."

Evolução. Moreira lembra, porém, que na pesquisa anterior, realizada em 2007, a marca Brasil valia US$ 181 bilhões e figurava como 28ª no ranking. "O País está evoluindo e certamente vai aparecer em melhores posições na próxima pesquisa, daqui a dois anos."

De acordo com Moreira, a divulgação de fatos locais também pesam na maneira como o país é visto internacionalmente. A Grécia, por exemplo, deve perder turistas por causa da repercussão da crise e das imagens de protestos violentos na capital Atenas. O turismo é a maior fonte de receita do país, que não está entre as 40 colocadas do ranking de marcas mais valiosas.

Já os recentes discursos do diretor do filme Avatar, James Cameron, contra a hidrelétrica de Belo Monte, também podem ter respingos na imagem do Brasil. "Teve muita repercussão na mídia internacional", diz Moreira.

No seminário de segunda-feira, o primeiro a ser realizado no Brasil, também estará presente Paul Banister, especialista em marketing da África do Sul e um dos responsáveis pela divulgação da Copa naquele país.

Estão abertas até 2 de junho, as inscrições para a segunda fase do Programa Benchmarking em Turismo, que passará neste ano pelo Peru, México, Brotas e Socorro, Gramado e Canela, Pantanal e Búzios. O projeto é destinado à prestadores de serviços, empresários do setor turístico, agentes receptivos locais e meios de hospedagem de micro e pequeno portes, inseridos no sistema de cadastramento de prestadores de serviços turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo (MTur).

Os participantes devem ser empresas e entidades atuantes nos segmentos de turismo de aventura, ecoturismo, turismo de selva, eventos como solução criativa contra a sazonalidade e turismo de praia. O inclui Brotas e Socorro (SP), Pantanal (MS), Peru; Gramado e Canela (RS), México e Búzios (RJ) .

Segundo a coordenadora geral de Serviços Turísticos do MTur, Rosiane Rockenbach, o objetivo do projeto é aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas do turismo. "Fazemos isso por meio da incorporação das melhores práticas de gestão e de estratégia de mercado, estimulando a inovação, diversificação, qualificação e aprimoramento de produtos e serviços turísticos brasileiros", disse ela.

O Programa Benchmarking em Turismo é uma parceria entre o Ministério do Turismo (MTur), Embratur, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Desde 2005, 160 empresários de todas as regiões do país participaram do projeto. Até o final de maio sairá o resultado dos selecionados para a primeira fase do Benchmarking 2010, que realizará as visitas técnicas em São Paulo, Olinda, Recife e como destino no exterior irão para Itália.

O projeto Tour da Experiência terá várias ações na 5ª edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, que se realizará de 26 a 30 de maio no Anhembi, em São Paulo.

O Tour da Experiência (www.tourdaexperiencia.com) é resultado de uma parceria entre o Ministério do Turismo (MTur), Sebrae Nacional e Instituto Marca Brasil (IMB).

Os roteiros de experiências envolvem cinco destinos: Belém, Bonito, Costa do Descobrimento, Petrópolis e Região Uva e Vinho.

A Rodada de Negócios do Salão contará com representantes dos cinco destinos contemplados no Tour da Experiência. O encontro com os operadores será no dia 27 de maio, entre 9h30 e 13h.

O Turismo de Experiência é uma tendência mundial que atende ao gosto de turistas diferenciados, que desejam deixar de ser sujeitos contemplativos e se tornar atores de suas próprias experiências.

Colher uvas em regiões de viniviticultura, dormir em ocas indígenas ou fazer potes de cerâmica em comunidades são alguns exemplos.

Desde ontem (06/05) até o próximo dia 9 e entre 13 e 16 de maio, agentes e operadores de viagem participam do Famtour para conhecer o Tour da Experiência na região, novo roteiro criado a partir do projeto Economia da Experiência, uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Sebrae com gestão do Instituto Marca Brasil e do Sebrae/MS.

A programação inclui hospedar-se no Hotel Marruá e na Suíte Pantaneira, visita ao o Buraco das Araras, além de entrar em contato com a gastronomia e cultura local.

A diretora do Instituto Marca Brasil, Daniela Bitencourt, afirma que o objetivo da viagem é que os profissionais do turismo conheçam o turismo de Bonito reformatado pelo projeto Economia da Experiência. "O turista hoje tem expectativas que vão além da contemplação passiva dos atrativos. Esse novo perfil de turista, ativo e criativo, quer realizar um desejo além de se sentir um ator importante na construção do destino visitado. O Tour da Experiência proporciona a oportunidade de que o visitante partilhe o ambiente da comunidade visitada e a cultura local, vivenciando experiências inesquecíveis", avalia.

O Aquário do Pantanal, empreendimento do governo do Estado previsto para entrar em operação no final de 2011, deve aumentar significativamente o fluxo de turistas para Campo Grande, beneficiando também o setor hoteleiro, transportes aéreos e afins.

Três propósitos estão sendo levados em conta na concretização do Aquário, segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Carlos Alberto Menezes. "São propósitos contemplativos e turísticos, educacionais e científicos", destacou o secretário. Carlos Alberto afirmou que o empreendimento será um local de pesquisas científicas internacionais, um fórum de discussões de projetos ambientais e de programas educacionais.

"Com o Aquário do Pantanal aproximaremos contatos com universidades internacionais, por meio de pesquisas científicas", afirmou Carlos Alberto. O Aquário do Pantanal contará com 20 tanques, sendo 16 com espécies do Pantanal e 4 com a espécies da biodiversidade do Brasil.

"A edificação abrangerá a acessibilidade para todos os setores. A construção será uma manutenção para os aspectos da sustentabilidade, como o reuso adequado da água, redução do consumo de energia, além de outros requisitos" afirma o arquiteto Rui Ohtake, responsável pelo projeto.

O projeto apresenta uma estrutura de 90 metros de comprimento e 18 de altura. O prédio possuirá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, biblioteca e bancada de interação, entre outros detalhes.

Escadas rolantes, comuns e elevadores próprios para portadores de necessidades especiais levam o visitante aos 20 tanques e a um ambiente especial para as sucuris. Nos ambientes externos, ficarão plantas nativas do Pantanal, jacarés, ariranhas e lontras, entre outros animais.

Brasil e Estados Unidos vão assinar em junho, em Brasília, um termo de cooperação para troca de informações sobre o setor de turismo dos dois países. O acerto vai permitir a obtenção de estatísticas e informações sobre os hábitos dos viajantes, que servirão de base para a elaboração de políticas de promoção de viagens. A intenção do governo brasileiro é estimular fluxo de pessoas entre os Estados Unidos e o País. Atualmente, pouco mais de 700 mil norte-americanos visitam o Brasil a cada ano. Esse número representa apenas 1% dos 72 milhões de americanos que viajam ao exterior.

"A possibilidade de avançarmos no mercado dos Estados Unidos é grande", avalia o ministro do Turismo, Luiz Barretto. "Quanto mais informações tivermos, maior será o nosso acerto na política de atração de turistas americanos", diz ele.

O governo americano também tem interesse em atrair mais brasileiros. "Em 2009, o Brasil era a luz mais reluzente em termos de viagens para os EUA", afirmou o secretário adjunto para Serviços do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Joel Secundy. Mas, em 2008, os turistas brasileiros caíram para o sexto lugar no ranking de gastos per capita dos estrangeiros que visitaram os Estados Unidos, segundo o Departamento de Comércio americano.

O acordo foi negociado durante visita do ministro Barretto ao secretário Joel Secundy, na terça-feira (4), em Washington. "Nós sabemos o que os americanos querem e podemos compartilhar esses dados com o Brasil", afirmou Secundy.