Notícias de Bonito MS
Imagens divulgadas do mesmo local do Rio Formoso, em Bonito (MS), impressionam pela alteração no cenário.
Em 2017 o destino de ecoturismo brasileiro registrou mais de 150 mm de chuva em menos 36 horas e em 2018, choveu mais de 200 mm em 12 horas. Com isso, duas barragens de tufa calcária localizadas entre o atrativo Bonito Aventura e a propriedade rural de Junior Barbosa, estouraram por estarem logo abaixo do aterro da MS 178. O que ficou pode ser visto na foto feita na última quarta-feira (21), compartilhada por Junior Barbosa
Integrante do Grupo Unidos Conservamos, iniciativa criada em prol a preservação dos rios da região, Junior clama por ajuda. "Esperamos apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Secretaria de Turismo e Imasul", diz.
"Ainda não sabemos ao certo como reparar os danos e se realmente esta é a melhor opção. Já iniciamos tratativas com o IMASUL e com o Ministério Público em busca da melhor solução, caso haja alguma intervenção possível", revelou Edmundo Dineli, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Bonito, ao Bonito Notícias.
"Atualmente, o rio Formoso que mantém a baixa turbidez, em parte, pelo predomínio de remansos separados por essas barragens de tufa, sofre naquele ponto um escoamento muito turbulento que está solapando a barranca e aumentando a turbidez do rio, prejudicando toda a atividade turística daquele ponto à juzante", diz Pedro Hardt Araújo, guia de turismo e também integrante do Grupo Unidos Conservamos.
Pedro ressalta também que o período de seca é ideal para a realização de intervenções no local. "Faz-se urgente esta intervenção visto tratar-se da época de menor vazão dos rios, o que facilita ou viabiliza os reparos necessários".
O portal Campo Grande News divulgou na última quinta-feira (01) a matéria "Em Jardim, viva a experiência de voar sobre o fundo do Rio da Prata".
O jornalista Paulo Nonato descreve o passeio de mergulho com cilindro, uma das atividades oferecidas no atrativo turístico Recanto Ecológico Rio da Prata.
Confira alguns trechos da matéria:
"Mergulhar de cabeça, corpo e alma, não no sentido figurado, mas no sentido real da palavra. Se atirar em águas não tão profundas, ainda assim desafiadoras, e explorar o universo submerso da natureza, suas belezas, formas e cores, tudo muito além da nossa zona de conforto. É o que você terá pela frente ao viver a experiência do mergulho com cilindro no Rio da Prata, em Jardim, a 237 km de Campo Grande.
O cenário é perfeito em um dos principais polos do turismo de natureza do Brasil. Mergulhar nas águas do Recanto Ecológico Rio da Prata em uma profundidade entre 5 e 7 metros é como voar sobre o fundo do rio na companhia de variadas espécies de peixes e plantas aquáticas".
Clique aqui e leia a matéria na íntegra!
A programação do Festival de Inverno de Bonito apresenta no próximo domingo, 28 de julho, a partir das 08h00, a roda de conversa no qual será celebrado os 20 anos do lançamento do livro "Nos Jardins Submersos da Bodoquena".
A publicação de autoria de Edna Scremin-Dias, Vali Joana Pott, Regis Catarino da Hora, Paulo Robson de Souza, lançada em 1999, é um guia para identificação de plantas aquáticas de Bonito e região.
Em seu conteúdo traz informações sobre a geologia da Bodoquena; Por que Bonito e bonito?; Adaptações das plantas; O retorno a origem aquática; Algas e cianobactérias; Diminutos jardins subaquáticos; Caracterização dos musgos; Aveludados tapetes naturais; Plantas aquáticas; Riqueza verde em meio azul; Interações animais - plantas; Muito mais que alimento; Ambientes pesquisados; Onde até as cachoeiras crescem.
"Estamos comemorando os 20 anos do primeiro guia das plantas aquáticas da região, que também contou com a participação do professor Paulo Boggiani (que inclusive nos ajudou a definir o sugestivo título "Nos Jardins submersos da Serra da Bodoquena")", revela Paulo Robson, um dos autores do livro.
O evento será realizado no Lounge Educativo na Praça da Liberdade.
Participe!
A 20ª edição do Festival de Inverno de Bonito traz para o Espaço Economia Criativa – Pavilhão MS/Mostra MS produtos originários do Estado de Mato Grosso do Sul dos setores da moda, design, artesanato, saberes tradicionais e gastronomia.
O estande contempla coletivos e artistas individuais que produzem com criatividade, diversidade cultural, sustentabilidade e inovação. Confira:
Josefa Mazarão, de Caarapó, expõe a tecelagem artesanal em lã de carneiro da marca Vale da Esperança. Vergilino e Lino Bambil, com a marca Estação Cumbaru Arte em Buritil, de Campo Grande, traz para comercialização seus totens de inspiração indígena, “Os Ameríndios”, feitos de folhas de buriti e palmeira do cerrado, e pintados artisticamente. São objetos de arte e decorativos para dentro e fora de ambientes.
Dourados será representada pelo Arrebol Coletivo, de Célia Fernanda Ebling, com seus livros artesanais editados e impressos. São produtos feitos a mão por Luciano Serafim e Célia Fernanda Ebling. Fábio Roberto Vitor, o Fabio Q, de Campo Grande, vai expor seus quadros com temática regional.
A marca Tamanduá Café, de Campo Grande, criada por Felipe Domingos Monteiro, vai oferecer cafés gourmet, expresso, cappuccino, cappuccino com doce de leite, chás naturais, doces artesanais, como brownies, palha italiana, cookies e tortas de frutas, entre outros. A marca Doce Conquista, da Amrest (Associação de Mulheres Rurais e Empreendedoras de Santa Terezinha), de Itaporã, vai trazer para o Festival as geleias de goiaba e goiabada cascão confeccionadas por Marlucia Morelli.
Produtos de moda da “Mi Corazón”, criada por Fabianne Rezek Silva, de Campo Grande, apresenterá camisetas, vestidos, cangas e macacões estampados com fotografias conceituais e turísticas de autoria da própria Fabianne. Da Capital também é a “Eterna Flora”, de Rafael Segóvia, que vai oferecer acessórios como brincos, colares e anéis.
Emilinha Leal, de Campo Grande, tem raízes indígenas amazônicas e nasceu em Macapá (AP). Radicada no Estado há mais de vinte anos, criou a marca “Arte Nativa Aplicada”, que traz a iconografia indígena pintada em colares, pulseiras e biquínis de couro com modelagem contemporânea e atrativa. Seus trabalhos são sustentáveis, pois a matéria-prima são retalhos de couro reaproveitados, fibras e cascas vegetais, pratos de papel descartáveis, placas de propaganda, entre outros materiais.
As camisetas da “Capivaral”, de Camila Zavalo da Silva, de Campo Grande, vão estar no Pavilhão da Economia Criativa, assim como os cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal da “Aguapé Permacultura”, de Virginia Ly Pito Pinto, de Corumbá.
Paula Bueno e Mary Saldanha, de Campo Grande, vão expor e comercializar os produtos de sua marca, “Artigo 5º”. O propósito da marca é espalhar e descomplicar os direitos fundamentais do ser humano por meio de expressões que ouvimos no dia-a-dia, mas que muitas vezes não sabemos o que significa. Há na manga de cada camiseta um QR Code, que leva o celular para uma animação que as autoras produzem, publicando (sem juridiquês) como é aquele direito, ou como se usa aquela expressão. A marca ganhou em 2018 um selo de São Paulo Fashion Week, o SPFW-AMA, o que possibilitou a comercialização das camisetas no evento. Os tecidos das camisetas são de origem natural: algodão e viscose, que é feito a partir da celulose, e as latinhas acartonadas das embalagens são reutilizáveis e não contém plástico.
Tudo isso as pessoas vão poder conferir no Pavilhão da Economia Criativa do Festival de Inverno de Bonito 2019, na Praça da Liberdade. O Pavilhão estará aberto à visitação de 25 a 28 de julho (quinta a domingo): quinta, das 17 às 22 horas, e sexta a domingo, das 10 às 22 horas.
O cinema estará presente na 18ª edição do Festival de Inverno de Bonito. Crianças, jovens e adultos poderão assistir a filmes nacionais e regionais produzidos pelos nossos cineastas e também a exibições com recursos de acessibilidade.
Os filmes nacionais “Encantados”, “Lino”, “Tito e Os pássaros” e “Sobre Rodas”, foram selecionados visando ao público infantil, jovem, e às famílias. “São filmes que exploram temas apropriados para eles, despertam a imaginação, abordam assuntos importantes para a sociedade como a natureza, lendas e folclores, o medo e a inclusão social”, diz Lidiane Lima, do Núcleo de Artes Visuais da FCMS.
Já o público jovem e adulto será contemplado com os filmes nacionais “Benzinho”, “Lixo Extraordinário” e “Teu mundo não cabe nos meus olhos”. Tratam de temas importantes do dia a dia, da família, da vida em comunidade. “O filme ‘Lixo Extraordinário’ já foi exibido durante o Festival em 2011. Foi selecionado novamente em comemoração à 20ª Edição do Festival, por ter sido o filme que mais contou com a presença do público. Foi necessário, na época, que abrir uma sessão extra”, afirma Lidiane.
Os filmes regionais selecionados por edital para exibição durante o Festival são: “Boas vindas”, de Ara de Andrade Martins; “As Invenções de Akins”, de Ulísver Silva; “Fujona – Em busca da liberdade”, Lú Bigatão; “Irmãos de Alma”, de Filipi Silveira; “Rema Tour – Bonito MS 2018”, de Pedro Henrique Subtil e “À Procura de Marçal”, de Caroline Cardoso e Natália Morais.
As sessões começam no dia 20, e na programação pré-festival, até o dia 24, acontecerão em escolas municipais de Bonito, do distrito Águas do Miranda e do Assentamento Projeto Guaicurus.
No sábado, dia 26 de julho e no domingo, dia 27, as sessões serão acessíveis: o filme “Sobre Rodas” (26/7 às 9h) terá recursos acessíveis para cegos e surdos e logo após a sessão haverá um bate papo com o diretor do filme, Mauro D’Addio. Para a exibição de “Teu mundo não cabe nos meus olhos” do dia 27, às 9 horas, haverá intérprete de libras e após a sessão também acontecerá um bate-papo com especialistas em acessibilidade cultural. As sessões acessíveis estão abertas para o público de instituições que trabalham com pessoas com deficiência e também ao público em geral.
Confira abaixo a programação completa de cinema do XX FIB 2019:
https://bit.ly/2J4imOd
O Festival de Inverno de Bonito 2019 traz em sua programação a exposição de artesanato de artistas do Mato Grosso do Sul e também do Amazonas.
A tenda, que será montada na Praça da Liberdade, terá o Espaço Mãos que Criam, local disponível aos mestres artesãos para a demonstração das suas técnicas artesanais.
O artesanato de Mato Grosso do Sul será representado por seis entidades: Artems, Uneart, Sinart, API, Proarte e AMI. As peças trazem à tona temas referentes ao Pantanal, às populações indígenas, ao intercâmbio cultural favorecido pelas divisas, pelas fronteiras com Paraguai e Bolívia e pelo movimento migratório de várias partes do país e do mundo para o Estado.
Do Amazonas, estarão presentes as artesãs Elcione de Souza Martins, Katyucia Andrade Nascimento, Luciana Pinto Vieira, Maria Rocineide Santos da Silva, Maristela da Silva de Abreu e Claudia Regina Oliveira Monteiro.
Durante o FIB haverá uma segunda tenda com espaço exclusivo para comercialização do artesanato de Bonito: peças em couro, madeira, gesso, material reciclado, tecido, entre outros materiais. Uma das principais manifestações culturais da região é representada pelo artesanato feito da reciclagem do osso bovino, couro e restos de madeira, que busca alternativas produtivas, focadas na preservação ambiental e na criação de fonte de renda sustentável para a população mais carente da região.
As tendas do Artesanato estarão abertas à visitação durante o Festival de Inverno de Bonito 2019, de 25 a 28 de julho (quinta a domingo): quinta, das 17 às 22 horas, e sexta a domingo, das 10 às 22 horas. Venha conferir.
As imagens impressionam por suas águas cristalinas submergindo trilhas e escadarias. É possível ver peixes também. Veja abaixo o relato do atrativo:
"Em março deste ano registramos nova cheia no rio Olho D'Água no Recanto Ecológico Rio da Prata que nos presentou com belas imagens na qual mostra trilha e escadaria submersas pelas águas cristalinas do atrativo! Esse cenário é reflexo da sua mata ciliar conservada e por estar dentro de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, uma tipo de Unidade de Conservação.
Quando chove muito, o rio da Prata enche, ocasionando o represamento e aumentando assim o nível de água do rio Olho D'Água. Mas este episódio não ocorreu por excesso de chuvas.
Nosso monitoramento demonstrou que a pluviometria registrada nos banhados no mês de março não foi suficiente para ocasionar uma enchente, pois ocorreram dias de intervalo entre as chuvas. A enchente ocorreu, pois os banhados, que deveriam atuar como grandes esponjas naturais retendo o excesso de chuvas e as liberando gradualmente nos períodos secos, não cumpriram seu papel. Eis a importância da proteção dos Banhados de Jardim e Bonito!"
Veja o vídeo, feito pelo colaborador do atrativo, Bruno Rocha: