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Notícias de Bonito MS

A capital do Mato Grosso do Sul não está na relação de cidades que serão sedes de jogos para a Copa de 2014, mas não deixa de ter preparativos para também receber mais turistas com novas atrações dentro dos próximos anos. Com investimentos de R$ 800 milhões, terá a ampliação do aeroporto internacional e também a construção do Aquário do Pantanal, no Parque das Nações Indígenas.

Cinco novos shoppings estimados em mais de R$ 250 milhões e um Centro de Convenções com capacidade para receber 30 mil pessoas em grandes eventos integram as construções que darão uma infraestrutura diferenciada para a capital sul-matogrossense.

A ideia do governador André Puccinelli (PMDB) é vender a capital do estado como ‘grife do pantanal". O Aquário é, sem dúvida, a melhor referência neste conjunto de atrair mais turistas.. Estão previstos R$ 90 milhões para um prédio futurista, no meio do verde do Parque das Nações Indígenas.

A captação de recursos envolverá áreas públicas e privadas e a idéia é que o equipamento possa estar pronto em dois anos.

Região de Passo do Lontra conquistou 41% dos votos dos participantes

Com tantos destinos incríveis, atividades exclusivas e paisagens inesquecíveis, não é uma tarefa fácil colocar no papel os melhores momentos de uma grande aventura como a Expedição AIRCROSS, que percorreu mais de oito mil quilômetros por territórios ainda poucos explorados do Brasil. Mas, com a ajuda das 40 pessoas que acompanharam a viagem, desde a largada em Porto Real, em 10 de novembro, até a carreata de despedida, em São Paulo, em 10 de dezembro, foi possível elaborar uma lista com os destinos que marcaram a viagem. Confira abaixo os três primeiros colocados.

1º Pantanal (MS)
Nenhum dos outros 16 locais escolhidos pela Expedição AIRCROSS foi tão citado como o Pantanal sulmatogrossense. Com 41% dos votos, a região de Passo do Lontra (MS), com seus tuiuiús, jacarés e araras azuis realmente impressionou os expedicionários.

2º Nova Nazaré (MT) e Parque Nacional da Ilha Grande (PR e MS)
Em segundo lugar, com 12% das citações, ficaram a Aldeia Tritopá – tribo xavante localizada próximo do município de Nova Nazaré (MT) – e o Parque Nacional da Ilha Grande, localizado no Rio Paraná, entre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, onde a turma acampou por duas noites.

3º Mambaí (GO)
Na terceira colocação (9%), aparece o pequeno município de Mambaí, localizado no nordeste do Estado de Goiás. Com apenas sete mil habitantes, a cidade é um verdadeiro paraíso escondido dos esportes radicais.

Outros destinos igualmente incríveis como São Luis do Purunã (PR), Barra do Garças (MT), Jaraguá do Sul (SC) e Pedra Menina (ES) também foram citados pelos aventureiros.

Sobre a Expedição
A Expedição AIRCROSS aconteceu de 10 de novembro a 10 de dezembro e teve como proposta fazer um verdadeiro inventário antropológico e cultural do Brasil. O material dará origem em, em 2011, a um documentário sobre a beleza e diversidade brasileira. Os expedicionários viajaram por mais de oito mil quilômetros, para regiões pouquíssimo exploradas, perfeitas para prática de esportes radicais como escalada, rapel, montanhismo, ciclismo, trekking, parapente, entre outros.

A viagem remontou as experiências de André Citröen, fundador da companhia, que, entre as duas guerras mundiais, fez três grandes expedições: para a o Deserto do Saara – viagem que deu origem ao Paris Dakar –, para a África e para a Ásia Central. Em todas elas, levava consigo uma equipe para registrar os traços culturais das regiões pelas quais passava. Na versão brasileira, os expedicionários puderam participar de uma festa tipicamente germânica em uma comunidade alemã no município de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, de um luau na Juréia, no litoral de São Paulo, de um acampamento em uma aldeia Xavante, e, de quebra, escalar o Pico da Bandeira e ver o sol se pôr na Serra do Roncador, santuário metafísico dos esotéricos.

Os profissionais de turismo já podem acompanhar as ações programadas da Embratur para este ano. Isso porque o Instituto acaba de divulgar a agenda comercial para 2011, contando com 266 ações em 40 países. Segundo o presidente da Embratur, Mário Moysés, o investimento total para a promoção internacional do Brasil em 2011 é de R$ 180 milhões.

"Estamos prevendo uma agenda internacional que inclui feiras internacionais de turismo, seminários e workshops com operadores e agentes de viagens nos principais países emissores de turistas do mundo. Vamos focar também em treinamentos de agentes e contato constante com o mercado turístico internacional por meio da imprensa e do público final", diz.

A agenda está disponível no site www.brasilnetwork.tur.br. O diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marcelo Pedroso, ressalta que é essencial para os estados, municípios e empresários ligados ao turismo utilizarem a Agenda Comercial não apenas para planejar suas ações, mas também para associar à estratégia geral de promoção do Brasil no exterior.

"Conhecer esta ferramenta que estamos disponibilizando leva à otimização dos investimentos, ao reforço da promoção da imagem do Brasil no exterior, o acesso a informações de mercado, e maior facilidade em contatos comerciais", explica.

Para o período da estação das águas, que vai até março, o Refúgio Ecológico Caiman , localizado no Pantanal Sul-matogrossense, opera no sistema Private Villas (aluguel de casas privativas).

O valor do aluguel na Pousada Baiazinha (até 12 pessoas) ou na Pousada Cordilheira (até dez pessoas) custa a partir de R$ 7.842 por noite. Ambas são referentes ao aluguel das pousadas, seja para grupo, casal ou individual.

O valor inclui pensão completa, lanche durante os passeios, all inclusive de bebidas (exceto alcoólicas), e atividades regulares, sempre acompanhadas pelos guias. Não estão inclusos despesas extras e traslados. Além disso, é cobrada uma taxa ambiental de R$ 70 (por pessoa).

As primeiras informações sobre o desastre foram repassadas pelo Sr. Urbano Vilalba, pantaneiro que há mais de 30 anos mora no Pantanal

Ainda são desconhecidas as causas da morte de milhares de peixes no curso do Rio Negro, um dos mais conhecidos na região do Pantanal do Mato Grosso do Sul.

A partir de uma denúncia, a equipe exclusiva do Site O Pantaneiro, em companhia de pecuaristas da região onde foram constatadas a mortandade dos peixes, esteve registrando o grande desastre ambiental ocorrido nos últimos dias.

As primeiras informações sobre o desastre foram repassadas pelo Sr. Urbano Vilalba, pantaneiro que há mais de 30 anos mora no Pantanal e há pelo menos 30 deles administra a Fazenda Santa Sophia, de propriedade de aquidauanenses.

De acordo com o pantaneiro, os peixes começaram a aparecer mortos, boiando no rio, desde o dia 26 de janeiro, em uma localização de aproximadamente 1 quilômetro acima da passagem da Fazenda Rio Negro, conhecida nacionalmente por sediar a novela “Pantanal”.

Para Urbano, o fenômeno não pode ser considerado natural como a decoada (acontecimento natural da região que provoca a deterioração da qualidade da água dos rios e conseqüentemente, a mortandade de peixes no Pantanal). “Nunca vimos nada igual”, confirmou Urbano.

No local podem ser vistos mortos todas as espécies de peixes do Pantanal: Pintado, Cachara, Dourado, Piranha, Tuvira, Sardinha e inclusive Arraias, Pacú, que são os últimos a morrerem devido ao seu hábito de circularem em águas mais profundas.

O que causa ainda mais comoção nos moradores da região é que o fato está acontecendo no auge da Piracema - período de desova dos peixes, onde se é proibido a pesca nos rios do Mato Grosso do Sul.

Conforme algumas fotos podem constatar, amostras da água do Rio Negro foram coletadas e serão levadas a laboratórios, onde será realizada análise para a constatação da causa das mortes por especialistas.

O estilista Lucas Nascimento, nascido em Bonito, Mato Grosso do Sul, filho da mãe tricoteira, é apontado como uma das revelações do São Paulo Fashion Week que acontece na Capital Paulista.

Lucas formou-se pela University of the Arts London e pelo London College of Art. Trabalhou com Sid Bryan, artista do tricô, conhecido por suas peças esculturais, criadas para os desfiles de Alexander McQueen, Luella, Gilles Deacon e outros.

Com 30 anos, mora há dez em Londres, onde atualmente vende suas criações na loja No-One. No Brasil, elas podem ser encontradas na Choix, em São Paulo. Depois de três aplaudidos desfiles no Fashion Rio, neste sábado, na São Paulo Fashion Week, o estilista fez a coleção de estréia da marca Ghetz, com direção artística de Giovanni Bianco.

Inspiração no escultor inglês Bruce Ingram

Antes de cada desfile é comum ver Lucas andando de um lado para o outro fumando. Perfeccionista, seu grande desafio nos últimos anos tem sido transformar um trabalho super conceitual e artístico em peças mais comerciais mas nem por isso menos originais. Basso & Brooke, Amapô, Neon, Juliana Jabour já desfilaram suas criações, que agora tem presença garantida no calendário nacional.

Para fazer a coleção da Ghetz usei 100% fio nacional. A empresa (que fica em Socorro, no interior de São Paulo) tem uma infraestrutura fantástica. E isso foi o que mais me atraiu. É uma estrutura semelhante a que encontramos na Itália e na Turquia”, contou Lucas. Para dar um toque de arte “inspirei-me no escultor inglês Bruce Ingram, que faz belíssimas colagens e transformei-as em jacquards”.

Cinco meses de pesquisa para conseguir a peça perfeita

“Tricô é matemática. Exige precisão e é mais demorado do que o tecido plano. Exige um estudo minucioso até chegarmos ao caimento final. No meu caso, a pesquisa, a compra dos fios e o teste da combinação desses fios levam cinco meses. Trabalho com desenho mas preciso passar um período na fábrica, onde tudo acontece. Se precisar dormir do lado da máquina eu durmo”, garante Lucas Nascimento.

Lucas muda a aparência do tricô, inventando misturas e dando a materiais antigos uma nova cara. Já misturou fios metálicos com mohair. E para renovar o bouclé, aquela lã crespinha típica do tailleur das vovós, usou o neoprene. “Revesti o neoprene de bouclé na minha última coleção apresentada no Fashion Rio”, explicou. “Sigo o que estou gostando e me inspiro no cotidiano”.

Documento com as diretrizes de crescimento do setor será apresentado à presidenta Dilma Rousseff

Profissionais do Ministério do Turismo e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) reuniram-se ontem para escolher o formato do Plano Nacional do Turismo 2011-2014 (PNT 2011-2014). O documento apresentará ao setor produtivo, entidades representativas de classe, secretarias e empresas públicas de turismo nos estados e municípios quais os desafios a serem enfrentados e os resultados a serem conquistados. O grupo volta a se encontrar em 9 de fevereiro para avaliar e aprovar o arcabouço do PNT 2011-2014. Assim que o documento estiver finalizado, será entregue à presidente Dilma Rousseff.

Para o ministro do Turismo, Pedro Novais, é importante deixar claro para os parceiros qual o eixo de crescimento do setor. “Temos de somar forças para conquistar os nossos objetivos em comum e desenvolver o turismo brasileiro”, explicou Novais.

O PNT 2011-20114 destaca como prioridades a preparação para Copa do Mundo de 2014, a criação de oportunidade de trabalho e geração de renda com foco nos beneficiados pelos programas sociais do governo federal, o aumento da entrada de divisas internacionais por meio do turismo, a ampliação dos números de brasileiros em viagens nacionais e o aumento da competitividade dos destinos turísticos. Cada um dos cinco itens será detalhado por um projeto específico, com acompanhamento das metas alcançadas.

Uma das novidades apresentadas pelos técnicos da FGV é o acréscimo da matriz de responsabilidade no PNT 2011-2014. Ele definirá os entes públicos ou provados que serão responsáveis pela execução de cada um dos projetos.

Além do ministro Pedro Novais, participaram da reunião o secretário-executivo do MTur, Frederico Costa, o Diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas, José Francisco, o diretor de Planejamento e Avaliação Turística, José Falcão, a futura secretária Nacional de Políticas do Turismo, Isabel Mesquita, a assessora da Presidência da Embratur, Kátia Bitencourt, e o coordenador de projetos do Núcleo de Turismo da FGV, Airton Pereira.