Notícias de Bonito MS
A comissão de licitação da Agesul (Agência de Gestão e Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) abriu há pouco as propostas com os preços das duas concorrentes habilitadas na licitação que escolherá a construtora do prédio do Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneiro, mais conhecido como Aquário do Pantanal.
A empreiteira Egelte Engenharia Ltda apresentou o menor preço, de R$ 84.749.754,23.
Concorrendo com apenas outra construtora, a Egelte afirma construir a obra em 900 dias, ou 2,4 anos, mesmo prazo do concorrente, Consórcio Azevedo & Travassos - DM, que apresentou uma proposta dizendo que construiria o Aquário por R$ 87.680.018,79, quase R$ 3 milhões a mais.
Com os prazos apresentados pelas concorrentes, frustra-se a expectativa do governo estadual, que já divulgou que o centro de pesquisa entraria em operação para 2012.
O Aquário, apontado como um dos maiores do mundo, deve ser construído do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande e seu custo será bancado por dinheiro do Estado.
Decisão fechada
O presidente da Comissão de Licitações da Agesul, Mauro de Figueiredo disse que a proposta com preço inferior será examinada em reunião fechada, sem data para acontecer e, depois, o desfecho da disputa, publicado no Diário Oficial.
O Pantanal Sul-matogrossense, exibe na época da cheia (de dezembro a março), uma das mais belas paisagens do País. Os hóspedes do Refúgio Ecológico Caiman (REC) que visitam o destino nessa época têm a oportunidade de conhecer a natureza da região em sua etapa mais rica e exuberante – a estação das águas.
Durante esse período, chuvas intensas tomam conta do Pantanal que tem sua vegetação revigorada. É possível ver diversos exemplares da fauna local, e devido às cheias, os mamíferos se refugiam nas Cordilheiras (partes mais alta), e as aves migratórias que vão para o Pantanal Sul em busca de alimento, são facilmente avistadas, especificamente nessa época, como o tapicuru-de-cara-pelada, marreca-cabocla, marreca-irerê e ananaí.
Através dos movimentos de cheia e seca anuais dos rios, o Pantanal nos leva a uma viagem para um verdadeiro refúgio de sossego e contemplação, revelando a maravilha da cultura e da biodiversidade do nosso País.
Com apoio do Ministério do Turismo (MTur), Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região divulga Bonito (MS) para operadores e agentes de viagem das regiões Sul e Sudeste
Um aquário natural, em meio a grutas e cachoeiras, ambiente ideal para aventureiros e amantes da natureza. O destino sul-matogrossense, como o próprio nome já diz, faz bonito. Para promover o município no mercado nacional, a Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região (Atratur), com apoio do Ministério do Turismo (MTur), realizou visitas a operadores e agentes de viagem de Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Brasília (DF).
Durante as visitas, foram distribuídos kits, produzidos com apoio do MTur, com folders promocionais, em inglês e espanhol, e DVDs, com informações sobre o destino e 24 sugestões de passeios pela região.
“A ação foi bem positiva, nós não tínhamos material promocional de qualidade. Durante as vistas às empresas, os agentes relataram que queriam vender o destino, mas não tinham informações suficientes”, destaca a secretária da Atratur, Nádila Pereira. Por meio da ação, foram produzidos, 15 mil folders e mil DVDs.
Segundo Pereira, o material foi bem recebido pelos empresários e a associação já espera incremento do fluxo turístico no médio prazo. “Em uma das visitas, um turista estava na agência para comprar um pacote e mudou o destino para Bonito, ao ver o vídeo promocional que estava sendo apresentado aos agentes”, conta Pereira.
Em levantamento realizado pela Atratur, os empresários apontaram a falta de informação como a maior dificuldade para vender o destino Bonito (MS), seguida pelo preço e acesso. Para solucionar os gargalos enfrentados pelo destino e buscar alternativas, a Atratur promoveu encontro com o Conselho Municipal de Turismo de Bonito.
A ação está entre os dez projetos selecionados pelo MTur, por meio do Processo de Seleção de Projetos de Apoio à Comercialização, realizado no final de 2009. Na ocasião, foram recebidas 181 propostas, entre as quais foram selecionadas dez distribuídas pelas cinco regiões brasileiras.
Segundo o coordenador-geral de Apoio à Comercialização, Bruno Reis, a ideia do processo de seleção foi agregar valor e apoiar a comercialização dos destinos brasileiros, por meio de ações de consolidação e divulgação da imagem dos destinos pelo país.
Para mais informações, acesse www.atrativosbonito.com.br.
Edital publicado dia 03, no Diário Oficial, convoca as empresas habilitadas para a construção do Aquário do Pantanal para abertura dos envelopes com os preços no dia 7, próxima segunda-feira, às 9h.
A reunião de abertura dos invólucros contendo as propostas de preço serão na Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), no Parque dos Poderes. As empresas habilitadas são Consórcio Azevedo & Travassos/DM e Egelte Engenharia Ltda.
Aquário do Pantanal
Considerado um dos maiores aquários de água doce, com 6 milhões de litros de água, 263 espécies e 7.000 animais, o Aquário do Pantanal será construído com recursos do governo estadual. O local deve entrar em operação no início de 2012 e terá capacidade para receber 20 mil visitantes por dia.
Inicialmente projetado para impulsionar o turismo, o aquário teve seu objetivo ampliado para servir também como centro de pesquisa científica e de educação ambiental. O projeto dos 18.636 metros quadrados da construção tem assinatura do arquiteto Ruy Othake.
O espaço irá abrigar um centro de conferências, laboratórios e biblioteca para livros e teses sobre o Pantanal, instalações que foram desenhadas lado a lado com os 25 tanques de peixes, jacarés, sucuris, entre outras espécies.
Além do ambiente interno, que inclui um túnel de 180 graus, o aquário terá cinco tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto aquaviário em barco com fundo de vidro.
O projeto apresenta uma estrutura de 90 metros de comprimento e 18 de altura. O prédio possuirá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, biblioteca e bancada de interação, entre outros detalhes.
Escadas rolantes, comuns e elevadores próprios para portadores de necessidades especiais levam o visitante aos tanques e a um ambiente especial para as sucuris. Nos ambientes externos, ficarão plantas nativas do Pantanal, jacarés, ariranhas e lontras, entre outros animais.
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul já está mobilizando sua equipe para a organização da 3º edição da Feira Internacional e Salão de Turismo de MS. O objetivo é consolidar o evento como referencial de turismo do Estado, integrando o consumidor final com a cadeia de turismo. O evento acontece de 8 a 12 de junho, no Pavilhão Albano Franco, em Campo grande, a programação é gratuita.
O Salão de Turismo será um espaço de negócios, integração, inovação e serviços. A principal estratégia é a mobilização, promoção e a comercialização dos roteiros turísticos das dez regiões do Estado, a partir da oportunidade de negócios. Estimulando a promoção dos diversos destinos através do intercâmbio comercial de turismo receptivo, trade turístico e operadores nacionais e internacionais.
Segundo a diretora-presidente da Fundação de Turismo de MS, Nilde Brun, o Salão de Turismo tem o papel fundamental de divulgação das rotas turísticas do Estado e, com isso, tem agregado valores a outras atividades econômicas importantes desenvolvidas em Mato Grosso do Sul, ampliando novos espaços de atuação e de negócios que somam à atividade turística. “Esperamos atrair um grande público para esta edição do Salão, proporcionando um novo olhar para as belezas naturais, às rotas de ecoturismo, ao turismo de aventura, de compras, negócios, eventos e cultural, além do artesanato e da gastronomia que caracterizam a diversidade de cada região”, disse. Conforme Nilde, o evento busca o desenvolvimento e o fortalecimento dos destinos de Mato Grosso do Sul.
A programação desta edição traz muitas atrações para os visitantes, uma vitrine de produtos regionais estará exposta no evento: peças de artesanato das regiões; produtos da agricultura familiar e turismo rural; apresentações culturais regionais de música e danças; além da realização de oficinas e palestras sobre temas relacionados ao turismo.
Outro ponto forte será a praça de alimentação, onde serão comercializados, por restaurantes da região a preços populares. O Festival Gastronômico vai demonstrar que a nossa gastronomia é um diferencial competitivo para o turismo no Estado. Pratos típicos salgados e doces das dez regiões serão apresentados e escolhidos por um júri de profissionais do Estado obedecendo ao regulamento do concurso.
Os visitantes poderão conhecer os roteiros turísticos dos principais destinos de Mato Grosso do Sul e adquirir pacotes, produtos e serviços turísticos para visitá-los nas próximas viagens.
Regiões: As 10 regiões turísticas do Estado - Caminho dos Ipês; Bonito - Serra da Bodoquena; Caminhos da Fronteira; Cone Sul; Grande Dourados; Vale das Águas; Costa Leste; Rota Norte; Pantanal; e Vale do Aporé – estarão representadas em amplos estandes, decorados especialmente com imagens, sons e cores, onde será distribuído material de divulgação de cada região. Os estandes terão atrações especiais para o público, com uma cenografia muito bem elaborada, que irá surpreender os visitantes.
O governo do Estado, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, realizou nos últimos quatro anos intenso trabalho voltado à valorização, divulgação, comercialização e capacitação na área do artesanato regional.
Em praticamente todos os eventos e atividades artísticas e culturais institucionais realizadas no Estado e fora das fronteiras de Mato Grosso do Sul, a Fundação de Cultura esteve presente, sempre apresentando um estande com os principais produtos artesanais sul-mato-grossenses.
É possível destacar a participação da Fundação de Cultura, em 2007, em quatro feiras nacionais (RS, SP, RJ e MG) e seis no próprio Estado, sendo três na Capital e nas cidades de Três Lagoas, Bonito e Corumbá. Em 2008 novamente participou de quatro feiras nacionais (duas no DF, SP e MG) e oito nos municípios do Estado.
Em 2009 a Fundação esteve presente em seis feiras nacionais (sendo duas no DF e uma em SP, PR, RS e MG) e sete em Mato Grosso do Sul, incluindo Capital e interior. Em 2010, mais uma vez se fez presente em quatro feiras nacionais (MG, DF, SP e SC) e seis regionais. Em todas as feiras promoveu-se a mostra e a divulgação das peças artesanais, bem como sua comercialização.
Capacitação – Em parceria com o Sebrae/MS, a Fundação de Cultura, através do programa Artesania, realizou 45 oficinas que atenderam 37 municípios entre 2007 a 2010, visando o aprimoramento técnico do artesanato sul-mato-grossense. Todas foram ministradas por professores, especialistas, designers e técnicos com ampla experiência na área, que contribuíram com a melhoria da qualidade das peças artesanais feitas no Estado.
“Hoje o artesanato de Mato Grosso do Sul é reconhecido em todo território nacional e internacionalmente graças a sua peculiaridade, valores cultural e técnico agregados, qualidade, identidade cultural e formato adequado ao mercado”, analisa o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros.
Casa do Artesão – Considerado o espaço mais importante para a divulgação e comercialização do artesanato de Mato Grosso do Sul, a Casa do Artesão possui no acervo obras de 720 artesãos, sendo que muitos extraem do local sua principal renda mensal. A Fundação de Cultura já cadastrou mais de 5 mil artistas no Estado, que fazem da atividade o sustento de suas famílias.
Mensalmente, entre moradores da Capital e turistas do interior, de outros estados ou países, circulam pela Casa do Artesão mais de 1.500 pessoas que adquirem lembranças e mimos estampados em uma arte que representa todas as regiões de Mato Grosso do Sul.
A Casa do Artesão também é palco do projeto Exposições Temporárias, que realizou nos últimos quatro anos 36 exposições, destacando e divulgando o trabalho de significativos artesãos que atuam em Mato Grosso do Sul, tanto na Capital quanto no interior.
Para Indiana Marques, presidente da Proarte, entidade que agrega artesãos do Estado, a valorização e a capacitação fazem com que o artesanato regional ultrapasse fronteiras, garantindo sustento para muitas famílias.
“A Casa do Artesão é nossa casa. É uma porta que oferece toda a diversidade de peças produzidas no Estado e garante renda para todos. Além disso, a Fundação de Cultura trabalha em parceria na capacitação e em rodadas de negócios, que projetam as nossas obras. Também apóia a exposição em feiras e eventos, o que é vital. O artesanato precisa disso.”, explicou a artesã.
FIC/MS – Destacam-se entre os projetos aprovados pelo Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul o Artesanato de Fibra, realizado pela Associação de Trabalhadores Manuais de Bonito, que realizou oficinas de capacitação; o projeto Inclusão Produtiva – Artesanato de Ivinhema, que implementou apoio técnico aos núcleos de produção do município, que hoje é pólo de produção de artesanato e o Etnias de Mato Grosso do Sul, que produziu peças artesanais de nações indígenas do Estado em tamanho natural e que se encontram em exposição no Centro Referencial do Artesanato do Memorial da Cultura e Cidadania, que fica na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, em Campo Grande.
Centro Referencial do Artesanato de MS – O Centro foi criado na gestão do governador André Puccinelli no ano de 2007 e funciona no Memorial da Cultura e Cidadania. Seu principal objetivo é formar um acervo dos trabalhos artesanais mais representativos do Estado, colocando-o ao conhecimento e visitação pública de estudantes, pesquisadores, turistas e da população em geral. Atualmente o Centro conta com 30 peças.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul elaborou um catálogo com as primeiras peças que compuseram o acervo do Centro Referencial do Artesanato, em número de 3 mil exemplares, que foram distribuídos gratuitamente à escolas, entidades culturais e visitantes.
“O artesanato representa uma das importantes fontes de emprego e renda do país. Em Mato Grosso do Sul está cada vez mais organizado, possibilitando através de amplas parcerias, que envolvem o governo do Estado e o Sebrae, que centenas de famílias extraiam deste ofício melhores condições de vida. É objetivo nosso fortalecer cada vez mais essa atividade no Estado”, explica o presidente da FCMS, Américo Calheiros.
A edição de janeiro da Revista Viagens Gerais, traz na capa uma fotografia da cachoeira da Estância Mimosa, atrativo ecoturístico localizado em Bonito (MS). A imagem retrata as belezas naturais da região que foi destaque da seção Destino Brasil com o roteiro Tour da Experiência.
O jornalista Bruno Albergaria, responsável pelo texto e fotografias, participou em agosto do ano passado do 1º Fampress do Tour da Experiência em Bonito junto com outros jornalistas provenientes das regiões sul e sudeste do Brasil.