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Notícias de Bonito MS

Um aquário natural, em meio a grutas e cachoeiras, ambiente ideal para aventureiros e amantes da natureza. O destino sul-matogrossense, como o próprio nome já diz, faz bonito. Para promover o município no mercado nacional, a Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região (Atratur), com apoio do Ministério do Turismo (MTur), realizou visitas a operadores e agentes de viagem de Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Brasília (DF).

Durante as visitas, foram distribuídos kits, produzidos com apoio do MTur, com folders promocionais, em inglês e espanhol, e DVDs, com informações sobre o destino e 24 sugestões de passeios pela região.

“A ação foi bem positiva, nós não tínhamos material promocional de qualidade. Durante as vistas às empresas, os agentes relataram que queriam vender o destino, mas não tinham informações suficientes”, destaca a secretária da Atratur, Nádila Pereira. Por meio da ação, foram produzidos, 15 mil folders e mil DVDs.

Segundo Pereira, o material foi bem recebido pelos empresários e a associação já espera incremento do fluxo turístico no médio prazo. “Em uma das visitas, um turista estava na agência para comprar um pacote e mudou o destino para Bonito, ao ver o vídeo promocional que estava sendo apresentado aos agentes”, conta Pereira.

Em levantamento realizado pela Atratur, os empresários apontaram a falta de informação como a maior dificuldade para vender o destino Bonito (MS), seguida pelo preço e acesso. Para solucionar os gargalos enfrentados pelo destino e buscar alternativas, a Atratur promoveu encontro com o Conselho Municipal de Turismo de Bonito.

A ação está entre os dez projetos selecionados pelo MTur, por meio do Processo de Seleção de Projetos de Apoio à Comercialização, realizado no final de 2009. Na ocasião, foram recebidas 181 propostas, entre as quais foram selecionadas dez distribuídas pelas cinco regiões brasileiras.

Segundo o coordenador-geral de Apoio à Comercialização, Bruno Reis, a ideia do processo de seleção foi agregar valor e apoiar a comercialização dos destinos brasileiros, por meio de ações de consolidação e divulgação da imagem dos destinos pelo país.

Para mais informações, acesse http://www.atrativosbonito.com.br/

O turismo em Bonito, destino mais famoso do Estado fechou o ano com aumento de 4,06% nas visitações. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, foram 276.164 visitações em 2010, sendo 10.767 visitas a mais que 2009. Segundo o secretário de turismo, Augusto Barbosa Mariano, o desafio para 2011 é aumentar em 5% esse resultado alcançado no ano passado.

Segundo o secretário, o incremento em 2010 foi resultado do trabalho de todos - iniciativa privada, poder público e sociedade, além do grande apoio, entrosamento e articulação com o Governo do Estado através da Fundação de Turismo de MS e Governo Federal, através do Ministério do Turismo. “Antes do Governador André Puccinelli não existia política pública para o turismo. Hoje contamos com planejamento, orçamento, recursos, metas e, consequentemente, obtemos bons resultado”, enfatiza Mariano.

Entre as obras de infraestrutura, Augusto Mariano destaca a pavimentação da estrada MS 178, que integra a região de Bonito e da Serra de Bodoquena com o Pantanal e é a principal rota de entrada de estrangeiros através da Bolívia; a drenagem e pavimentação das ruas da cidade e a instalação da seção de incêndios, que possibilitou o início da operação do aeroporto da cidade que hoje já conta com voos regulares às quintas e domingos.

As políticas públicas também foram de extrema importância para esses resultados. Exemplo disso foi o decreto de criação do Geoparque Bodoquena-Pantanal que garantiu a chancela da Unesco possibilitando estudos oficiais na região. O fortalecimento de instâncias de governança, do Projeto “65 destinos indutores” e do Fórum Bonito-Serra da Bodoquena também foram decisivos no processo que garantiu a Bonito, pelo nono ano consecutivo, o prêmio da Revista Viagem e Turismo de melhor destino de ecoturismo do Brasil.

A secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo de Mato Grosso do Sul (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, lembra que a divulgação foi essencial para o resultado.“Bonito se fez presente nas principais feiras, eventos e road shows, além de feiras com grande alcance de público como o Salão do Automóvel e Salão Imobiliário. Representantes do setor turístico também estiveram em feiras internacionais, sempre munidos de materiais de divulgação, fortalecendo a rota Pantanal-Bonito. Isso demonstra que o Governo do Estado priorizou esse segmento”, enfatizou.

O secretário Augusto Mariano lembra que “ainda existem arestas a serem aparadas nesse sistema, mas sua eficiência já está consolidada. Somos hoje a segunda maior arrecadação do município, perdendo apenas para a atividade agropecuária”. Atualmente 50% da mão de obra do município está voltada diretamente para o turismo. São guias, agentes, remadores, monitores, recepcionistas, motoristas e demais pessoas que ajudam na realização dos sonhos de quem visita a cidade.

E a meta é garantir a melhor distribuição de demanda, isso é, atrair o turista também durante a baixa temporada, colocando Bonito na vitrine do Brasil para eventos. Para o alcance de bons resultados o município investe na parceria com a rede hoteleira (hoje com 5 mil leitos), com o Centro de Convenções (com capacidade para 3 mil pessoas) e o aeroporto.

O município também já começa a se preparar para atender a demanda de turistas que virão ao Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas em 2016. Para receber bem esse público estão sendo feitos investimentos na profissionalização da mão de obra e no crescimento da rede hoteleira. Uma parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul garantirá a abertura esse ano de 44 novas vagas para o curso de guias de turismo, especializados em atrativos naturais.

A secretária Tereza Cristina finaliza afirmando que além dos tradicionais roteiros turísticos hoje o Estado já otimiza a diversidade de atrações, inclusive, vem acompanhando e já se prepara para incrementar a tradicional atividade agropecuária e seu processo de gestão com o turismo científico e tecnológico. "A Fundtur já está trabalhando no cadastro das propriedades rurais com atrativos agrotecnológicos. Inclusive, já há operadoras trabalhando com esse tipo de roteiro. O empresário rural precisa se atentar a esta grande oportunidade e se informar. Agregar a produção primária ao turismo pode somar uma importante fonte de renda além de elevar a fazenda a uma vitrine científica e tecnológica", explica Tereza.

A partir da próxima terça-feira (15), até sexta (18), a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul visita as regiões da Grande Dourados, Bonito/Serra da Bodoquena, Caminhos dos Ipês e Pantanal para divulgação da Feira Internacional e o 3º Salão de Turismo. A Fundação tem uma agenda programada de visitas às dez regiões turísticas do Estado, na qual apresentará e divulgará a estrutura e organização do evento. As regiões apresentarão seus roteiros turísticos na terceira edição do Salão de Turismo.

Na oportunidade, a diretora presidente, Nilde Brun, esclarecerá sobre a nova Lei Nacional do Turismo regulamentada no ano passado. A lei busca o desenvolvimento e estrutura do turismo no País. “A lei estabelece as atribuições das instâncias responsáveis pelo planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico, além das regras para cadastramento, classificação e fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. Disciplina ainda as atividades das empresas do setor”, acrescenta. Segundo Nilde, a Fundação de Turismo fará um trabalho de orientação e disseminação da legislação em todos os municípios e diretamente aos empresários. A Fundação de Turismo é o órgão oficial de fiscalização, também responsável pelo cumprimento das normas definidas.

O Salão de Turismo é o maior evento turístico do Estado e é uma excelente oportunidade de negócios, promoção e divulgação dos roteiros turísticos das regiões, além de proporcionar um contato direto com o público. Segundo a diretora-presidente da Fundação, o evento pretende mobilizar a população sul-mato-grossense, os municípios e empresários do setor para promover e valorizar as riquezas naturais. “Nosso turismo é diversificado e extraordinário que envolve cultura, lazer e negócios. Temos uma incrível gastronomia, artesanato envolvente e lindas paisagens, e o Salão de Turismo tem o papel fundamental de, num só espaço, estimular nossa população a conhecer nossas belezas, além de promover e fomentar nosso turismo nacional e internacionalmente”, disse.

A Fundação de Turismo, por meio do gerente de Políticas e Programas para o Desenvolvimento do Turismo, Silvio Carlos Pereira, tem desenvolvido importantes ações que fomentam o turismo das regiões do Estado, através de planos estratégicos de desenvolvimento, estruturando os destinos turísticos. No setor de Programa de Regionalização os interlocutores desempenham projetos de assessoramento que visam consolidar as rotas turísticas, ou estruturar as possíveis.

Os interlocutores do Programa de Regionalização estarão presentes nas reuniões nos municípios, representando a Grande Dourados a interlocutora, Cristiane Ferrari, GeanCarlo de Lima Merigue, interlocutor da Regiã de Bonito-Serra da Bodoquena e Caminhos dos Ipês, Jaqueson Mário Borges Santos, da Região do Pantanal.

Confira abaixo a programação:

15/02 Dourados
16/02 Bonito
17/02 Miranda
18/02 Campo Grande

Evento:

A Feira Internacional e 3º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul acontecem de 8 a 12 de junho, no Pavilhão Albano Franco, na Capital, com entrada franca.

Dez Regiões turísticas:

Caminho dos Ipês – Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul, Campo Grande, Jaraguari, Terenos, Rochedo, Corguinho, Rio Negro, Sidrolândia, Dois Irmão do Buriti;

Atrativos: Prédios históricos, parques urbanos, pousadas, pousadas rurais, pesqueiros e balneários.

Bonito - Serra da Bodoquena – Bodoquena, Bonito, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Bela Vista, Nioaque, Caracol, Porto Murtinho;

Atrativos: Balneários públicos e privados, Rio Formoso, Rio da rata, dolinas, lagoas, grutas, abismos, flutuação e mergulho em águas cristalinas, circuito de arvorismo, trilhas, rapel, cachoeiras, cavernas, Rio Paraguai, torneios de Laço Comprido e pontos históricos da Retirada da Laguna (maior epopeia bélica do Exército Brasileiro).

Caminhos da Fronteira – Amambai, Antonio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Paranhos, Ponta Porã, Sete Quedas, Tacuru;

Atrativos: Contexto histórico ligado à Guerra da Tríplice Aliança, magníficas quedas d’água, rios de águas, rios de águas cristalinas, trilhas, grande diversidade da fauna e flora, formando um exuberante cenário ecológico.

Cone sul – Juti, Naviraí, Itaquiraí, Iguatemi, Eldorado, Japorã, Mundo Novo;

Atrativos: Parque Nacional de Ilha Grande, Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema e Parques naturais municipais, bosques, cachoeiras, praias de água doce, museu e festas.

Grande Dourados – Maracaju, Rio Brilhante, Douradina, Itaporã, Deodápolis, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Dourados, Vicentina, Caarapó;

Atrativos: Exposições agropecuárias, eventos, pesqueiros, aldeia indígena, parques urbanos, prédios históricos e balneários.

Vale das Águas – Angélica, Batayporã, Ivinhema, Jateí, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Taquarussu;

Atrativos: Unidades de conservação, pesqueiros, sol e praias de água doce.

Costa leste – Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas, Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Anaurilândia;

Atrativos: Sol, praias do Rio Sucuriú e Paraná, pesca nos rios Paraná, Verde, Sucuriú, Pardo e nos grande lagos balneários, públicos e privados, Usinas hidroelétricas, marinas, áreas rurais e industriais.

Rota norte – Bandeirantes, Camapuã, São Gabriel d´Oeste, Rio Verde, Coxim, Pedro Gomes, Sonora, Figueirão, Alcinópolis, Costa Rica;

Atrativos: Nos Rios Coxim, Correntes, Piquiri, Sucuriú e Taquari, belas cachoeiras intactas e preservadas, riachos, córregos, ribeirões e piscinas naturais, rochas de milhões de anos lapidadas pelo vento, sítios arqueológicas, grutas com inscrições rupestres, serras, morros, cânions e cupins luminosos.

Pantanal – Corumbá, Miranda, Aquidauana, Ladário, Anastácio;

Atrativos: Observação da fauna e flora, safári, fotográfico, cavalgadas, culinária pantaneira, passeios a cavalo, passeios de barco, pesca e pousadas pantaneiras.

Vale do Aporé - Paranaíba, Cassilândia, Inocência, Água Clara, Chapadão do Sul.

Atrativos: Fazendas agrotecnológicas, eventos regionais e culturais, boia-cross, balneários, pesqueiros, cachoeiras, praia de água doce, trilhas, prédios histórios e museus.

Os proprietários de motos BMW têm um programa imperdível no próximo sábado. A Baviera Motors, em conjunto com a BMW Motorrad, realiza o primeiro encontro de motos, sendo que o grupo segue viagem para Bonito.

Serão 260 quilômetros para aproveitar a beleza do caminho, com passeios pela Serra da Bodoquena. Passeios como este já são realizados em vários estados brasileiros e em diversos países, principalmente na Europa.

Os organizadores do evento dizem que os proprietários de motocicletas da marca BMW estão ansiosos para o primeiro passeio de motos Baviera/BMW Motorrad, já que a sensação de liberdade que uma viagem de moto oferece é indescritível. “Muitos clientes atenderam prontamente o chamado e vão participar”, disse Risley Smith e Tom, executivos de vendas da Baviera e organizadores do passeio, com a apoio da BMW Motorrad.

O ano de 2010 é um marco na história do turismo em Bonito, destino turístico mais famoso do Estado de Mato Grosso do Sul. Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, o ano de 2010 fechou com aumento de 4.06% nas visitações, em relação a 2009. No total foram 276.164 visitações em 2010, sendo 10.767 visitas a mais que 2009.

Segundo o secretário de turismo, Augusto Barbosa Mariano, isso é resultado do trabalho de todos - iniciativa privada, poder público e sociedade, além do grande apoio, entrosamento e articulação com o Governo do Estado através da Fundação de Turismo de MS e Governo Federal, através do Ministério do Turismo. “Antes do Governador André Puccinelli não existia política pública para o turismo. Hoje contamos com planejamento, orçamento, recursos, metas e, consequentemente, obtemos bons resultado”, enfatiza Mariano.

O recorde de visitação turística é resultado de um trabalho de quatro anos onde conquistas significativas contribuíram para esses números expressivos. A grande parceria do Município com o Governo do Estado e Governo Federal foi um dos fatores que permitiram Bonito ganhar infraestrutura, divulgação e políticas públicas para a cidade e para a comunidade.

Entre as obras de infraestrutura, Augusto Mariano destaca a pavimentação da estrada MS 178, que integra a região de Bonito e da Serra de Bodoquena com o Pantanal e é a principal rota de entrada de estrangeiros através da Bolívia; a drenagem e pavimentação das ruas da cidade e a instalação da seção de incêndios, que possibilitou o início da operação do aeroporto da cidade que hoje já conta com voos regulares às quintas e domingos.

As políticas públicas também foram de extrema importância para esses resultados. Exemplo disso foi o decreto de criação do Geoparque Bodoquena-Pantanal que garantiu a chancela da Unesco possibilitando estudos oficiais na região. O fortalecimento de instâncias de governança, do Projeto “65 destinos indutores” e do Fórum Bonito-Serra da Bodoquena também foram decisivos no processo que garantiu a Bonito, pelo nono ano consecutivo, o prêmio da Revista Viagem e Turismo de melhor destino de ecoturismo do Brasil.

E de nada adiantaria tanto esforço se a promoção e divulgação das belezas não chegassem até o turista. A secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo de Mato Grosso do Sul (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, lembra que para isso “Bonito se fez presente nas principais feiras, eventos e road shows, além de feiras com grande alcance de público como o Salão do Automóvel e Salão Imobiliário. Representantes do setor turístico também estiveram em feiras internacionais, sempre munidos de materiais de divulgação, fortalecendo a rota Pantanal-Bonito. Isso demonstra que o Governo do Estado priorizou esse segmento”.

O secretário Augusto Mariano lembra que “ainda existem arestas a serem aparadas nesse sistema, mas sua eficiência já está consolidada. Somos hoje a segunda maior arrecadação do município, perdendo apenas para a atividade agropecuária”. Atualmente 50% da mão de obra do município está voltada diretamente para o turismo. São guias, agentes, remadores, monitores, recepcionistas, motoristas e demais pessoas que ajudam na realização dos sonhos de quem visita a cidade.

Segundo Mariano, o desafio para 2011 é aumentar em 5% esse resultado alcançado no ano passado. E a meta é garantir a melhor distribuição de demanda, isso é, atrair o turista também durante a baixa temporada, colocando Bonito na vitrine do Brasil para eventos. Para o alcance de bons resultados o município investe na parceria com a rede hoteleira (hoje com 5 mil leitos), com o Centro de Convenções (com capacidade para 3 mil pessoas) e o aeroporto.

O município também já começa a se preparar para atender a demanda de turistas que virão ao Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas em 2016. Para receber bem esse público estão sendo feitos investimentos na profissionalização da mão de obra e no crescimento da rede hoteleira. Uma parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul garantirá a abertura esse ano de 44 novas vagas para o curso de guias de turismo, especializados em atrativos naturais.

A secretária Tereza Cristina finaliza afirmando que além dos tradicionais roteiros turísticos hoje o Estado já otimiza a diversidade de atrações, inclusive, vem acompanhando e já se prepara para incrementar a tradicional atividade agropecuária e seu processo de gestão com o turismo científico e tecnológico. "A Fundtur já está trabalhando no cadastro das propriedades rurais com atrativos agrotecnológicos. Inclusive, já há operadoras trabalhando com esse tipo de roteiro. O empresário rural precisa se atentar a esta grande oportunidade e se informar. Agregar a produção primária ao turismo pode somar uma importante fonte de renda além de elevar a fazenda a uma vitrine científica e tecnológica", explica Tereza.

Histórico

A cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, nasceu em 1948, com a sua emancipação política, econômica e social do município de Miranda. As atividades econômicas predominantes desde então foram a pecuária, a agricultura e a mineração, vocações de acordo com o clima, vegetação e subsolo.

Apesar do nome “Bonito”, não existia o interesse em turismo porque, na época, essa atividade ainda não garantia a geração de emprego e renda para a população brasileira. Mas a consciência das belezas naturais já existia e ficou registrada nos nomes dos córregos e rios da região – Rios Formoso e Mimoso.

Em 1986, a criação do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comtur) começou a mudar essa realidade. Porém, somente nos meados da década de 90 que a vocação turística foi assumida e a comunidade local começou a despertar para o interesse que as belezas naturais da cidade exercia sobre os poucos visitantes que recebia.

Depois de uma reportagem exibida no programa “Fantástico”, da TV Globo, centenas de pessoas passaram procurar a cidade como destino turístico nacional. Nessa época, Bonito tinha apenas 10 hotéis, três agências e escassos serviços turísticos.

Desde então, muita coisa mudou e a organização turística da cidade, neste anos, já ganhou prêmios e grande exposição na mídia nacional. Somente em 2010, Bonito garantiu prêmios como:

- 9º ano consecutivo como Melhor destino de ecoturismo do Brasil, pela Revista Viagem e Turismo

- melhor projeto de gestão do Brasil, pelo Guia 4 Rodas

- melhor projeto turístico ambiental do Brasil, pela ADVB

- melhor receptivo turístico, pela UPIS

- melhor modelo de preservação das áreas verdes

- menor índice de violência e criminalidade de Mato Grosso do Sul, pela ADEPOL

- melhor cidade da região Centro Oeste para eventos

- melhor Centro de Convenções das regiões Norte e Centro Oeste, pelo CAIO

- melhores práticas públicas em turismo, pelo MTUR, Fundação Getúlio Vargas e Sebrae

Estrutura

Atualmente, Bonito conta com mais de 80 empresas oferecendo serviços de hospedagem, entre hotéis e pousadas de pequeno e grande porte. Existem 50 agências operando no mercado, aproximadamente 80 guias credenciados pelo Ministério do Turismo, e mais de 40 sítios turísticos. O município também tem eficiente serviços de locação de automóveis, vans, motos e bicicletas. No total são mais de 40 opções de bares e restaurantes.

Serviço

Mais informações: Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito/MS 67 3255-2160 e também na Fundação de Turismo do Estado 67 3318-7600.

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) apresentou no dia 07 o relatório preliminar 02/2011 com o resultado das análises feitas pela equipe da Gerência de Controle e Fiscalização/Laboratório do Imasul. De acordo com o gerente do Imasul, Roberto Gonçalves Machado foram observados os exames da demanda química e bioquímica da amostragem da água coletada no dia 31 de janeiro.

De acordo com o relatório a partir das informações obtidas no local e com as observações feitas, a morte dos peixes não ocorreu na calha do rio Negro e sim em duas baias denominadas “Baía do Dourado” na fazenda Santa Sophia, e “baia da fazenda rio Negro” na fazenda rio Negro. Essas baias têm contato direto com as águas do rio Negro.

A equipe do Laboratório do Imasul constatou ainda baixas concentrações de oxigênio dissolvido, variando de 2,6 a 0,3 mgO2/L, diminuindo gradativamente de acordo com a maior profundidade. O oxigênio dissolvido na água é fundamental para a manutenção da vida aquática e os valores inferiores a 2,0 mgO2/L podem provocar a morte de peixes. “Segundo o relatório preliminar há a possibilidade de ocorrência do fenômeno "decoada" como causa dessa mortandade de peixes”, afirmou o gerente do Imasul.

De acordo com Roberto Gonçalves Machado, o fenômeno (conhecido como decoada) se caracteriza pela entrada de água de baixa qualidade com altas temperaturas com índice de oxigênio quase zero dissolvido que chegam a uma quantidade significativa de forma rápida num determinado ambiente da planície pantaneira. “Nesse caso particular essa água de qualidade ruim chegou em duas baias marginais ao rio Negro no momento que não estava chovendo nessa região, mas na redondeza. Essa água veio lavando o campo trazendo água que já estava quente e com muita matéria orgânica em locais rasos dessa planície adjacente e que acabou levando essas águas para dentro essas baias”, explica.

Roberto Gonçalves explica ainda que essas águas quentes com grande material orgânico e pouco oxigênio dissolvido provocam choque num ambiente, com os peixes que estão praticamente de água parada nas baías. “Eles não tiveram tempo de sair deste ambiente e acabaram perecendo por causa do oxigênio”, justifica.

O gerente do Imasul afirma que o fenômeno é comum no pantanal e ocorre todos os anos no mês de janeiro em alguns locais. “É freqüente na região do Paraguai mirim, no pantanal do rio Paraguai e na região do pantanal do rio Negro, já tínhamos ocorrências em pequena escala, mas deste porte foi a primeira vez”, admitiu. A extensão entre as duas baías onde aconteceu a “decoada” é de cerca de cinco quilômetros.

De acordo com fotos tiradas logo após a ocorrência de mortandade no rio Negro, puderam ser observadas as seguintes espécies de peixes: pintado, cachara, piranha, armau, jurupoca, pacu, piau, piraputanga, mandi e barbado.

Outra parte das amostras coletadas no rio Negro foi enviada para São Paulo para análise dos defensivos químicos e princípios ativos utilizados tanto na pecuária para limpeza de pastagens como na agricultura. “Não descartamos o fator extra de a mortandade ter sido ocasionada pela utilização de produtos químicos. Em uma semana estaremos recebendo este resultado”, comentou.

Segundo Roberto Gonçalves boa parte dos peixes foram ingeridos por jacarés e urubus e moradores locais que pegavam os peixes que estavam começando a agonizar e usaram na alimentação. “Eles usaram na alimentação sem que eles trouxessem nenhum tipo de transtorno para essas pessoas. A idéia por enquanto é que tenha sido o fenômeno dequada mesmo”, observa.

Outra equipe do Imasul retornou ao local entre os dias 1 e 03 de fevereiro e segundo Roberto Gonçalves encontraram poucos peixes e em estado de decomposição. “Observamos algumas espécies de peixe em bom estado e outros de forma jovem que nasceram no final de 2010 e que não foram afetados. O ambiente está se recuperando com a água que vai sendo diluída com o de melhor qualidade”, esclarece.

A apresentação do relatório preliminar contou com a presença do gerente da fiscalização do Imasul, Luiz Ferreira e do gerente de recursos de pesquisa e fauna, Vander M. Fabrício de Jesus.

Dados da Infraero mostram que o turismo de Mato Grosso do Sul esteve aquecido durante o mês de janeiro. O número de passageiros que desembarcaram no Estado aumentou 39% comparado ao mesmo período de 2010.

De acordo com o relatório, desembarcaram no terminal 62.589 passageiros no mês passado contra 45.696 no primeiro mês de 2010, ou seja, 16.893 a mais.

O presidente da Fecomércio MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul), Edison Araújo, lembra que os desembarques são essencialmente de vôos domésticos, o que reforça que, com a renda maior, a população está viajando mais.

“Nossa última pesquisa sazonal, referente ao Natal e uso do 13º salário, mostrava que a prioridade para 18% dos entrevistados era viajar de férias, atrás apenas da intenção de trocar o carro, apontada por 22%”, lembra Edison.

Outro aspecto que precisa ser levado em conta é que, com o aquecimento econômico do Estado e atração de investidores, o turismo de negócios também está em alta e tem forte influência sobre o número de desembarques.