Notícias de Bonito MS
Oito empresas do estado conquistam a certificação de seus Sistemas de Gestão da Segurança.
O Brasil saiu na frente na qualificação do Ecoturismo e do Turismo de Aventura. Em um processo inédito no mundo inteiro, empresas destes segmentos participaram de diversas ações com o objetivo de implementarem o Sistema de Gestão da Segurança (SGS) em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR 15331. As empresas estão passando por auditorias e até o momento 62 já receberam o certificado – oito delas só no estado do Mato Grosso do Sul.
No destino Bonito são sete empresas Certificadas: Abismo Anhumas, Barra do Sucuri, Boca da Onça, Buraco das Araras, Estância Mimosa, Hotel Cabanas e Rio da Prata. No Pantanal, a única empresa é a Fazenda San Francisco Pousada e Passeios. Consumidores e empresas saem ganhando com a iniciativa e podem contar com segmentos mais fortes e qualificados.
Carolina Coelho, turismóloga e diretora de turismo da Fazenda San Francisco, comenta que a iniciativa é um marco no Ecoturismo e no Turismo de Aventura do Brasil. “O processo é longo e trabalhoso e o resultado, fantástico - torna o empreendimento mais seguro para o cliente e para a própria empresa. Também cria processos de melhoria contínua que refletem em todos os outros setores e qualifica a mão de obra local, valorizando-a. O selo do INMETRO será uma referência para os visitantes que procuram lazer, aventura e segurança”, analisa.
Entenda melhor - As ações de qualificação tiveram início em 2006, por meio do Programa Aventura Segura, desenvolvido pelo Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae Nacional e executado pela ABETA – Associação Brasileiras das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura. Centenas de empresas destes segmentos participaram de seminários, cursos, além de receber visitas e oficinas técnicas. O intuito era orientá-las na implementação do Sistema de Gestão da Segurança em conformidade com a NBR 15331.
Um dos modos de apresentar aos clientes a eficácia deste processo é a certificação. A partir de uma auditoria - realizada por um organismo certificador autorizado pelo Inmetro - as empresas têm seus Sistemas de Gestão da Segurança avaliados e, se estiverem de acordo com a Norma Técnica, recebem o certificado. Há também um prazo para que empreendimentos auditados possam corrigir não-conformidades, caso elas sejam encontradas.
Ao todo 137 empresas de todas as regiões do Brasil receberam as auditorias, sendo que até o momento 120 empresas já foram avaliadas e 62 delas já possuem seus SGS certificados.
A edição de abril da revista Viagem e Turismo traz em sua seção “Pacoteira”, um pacote especial para Bonito e Pantanal, no Mato Grosso do Sul.
A Ambiental Expedições, operadora especializada em ecoturismo, preparou um roteiro de 7 noites, sendo as quatro primeiras em Bonito, na Pousada Olho D’Água, com direito a conhecer a Gruta do Lago Azul, as cachoeiras da Estância Mimosa, passear de bote pelo Rio Formoso e flutuar nas águas cristalinas do Recanto Ecológico Rio da Prata.
As três últimas noites são na Fazenda Aguapé, no Pantanal. Está incluso no roteiro passeios a cavalo, focagem noturna de jacarés e safári fotográfico.
O valor do pacote é R$ 2.586. Informações e reservas pelo telefone (11) 3818-4600.
O nível do Rio Paraguai já passou dos 4,5 na régua da Marinha em Ladário, usada para acompanhar a cheia do Pantanal. Nas fazendas, produtores e peões trabalham com pressa para retirar os animais que ainda estão em pastos ilhados. A previsão da Embrapa é que 2,4 milhões de cabeças tenham de ser retiradas das propriedades.
O pecuarista Marcos André tem uma fazenda no Pantanal. Já retirou mil animais e agora está com a comitiva para levar mais 500 cabeças para uma área arrendada. Do início do ano até agora, já perdeu vários animais que não resistiram e morreram durante a travessia. Para evitar mais perdas, ele improvisou um curral para embarcar os animais.
Com a subida do rio, que tem registrado altas diárias de mais ou menos 3 cm, aumenta a preocupação e o trabalho de quem tem propriedades no meio do pantanal. Áreas que há muito tempo não eram alagadas, começaram a sofrer com as inundações. O jeito é correr contra o tempo para salvar o gado.
Muitos acessos, como a estrada parque, um dos principais corredores usados pelos pecuaristas, ainda estão interditados. Os 130 quilômetros da via foram cobertos pela água. Portos situados no meio do Pantanal pararam de operar. Para chegar às áreas alagadas, só mesmo com embarcações.
Comunidades ribeirinhas estão ilhadas. No distrito de Porto Esperança, às margens do Rio Paraguai, muitas casas foram invadidas pela água.
As águas dos rios do Pantanal Norte, em Mato Grosso, começaram a desaguar. O pesquisador Carlos Padovani explica que a descida já está influenciando no volume dos rios pantaneiros. “O Rio Paraguai já está no nível de cheia e ainda deve chegar à fase de pico”.
O especialista em clima da Embrapa Ivan Bergier, que está acompanhando a cheia no Pantanal, falou ao vivo ao Globo Rural sobre a situação.
O Exército instalou uma ponte flutuante na vazante cinco da Estrada Parque (MS-184), em Corumbá. A estrutura foi montada no último sábado, 16 de abril, por 50 militares do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, com sede em Aquidauana.
Instalada no trecho entre o Buraco das Piranhas e o Passo do Lontra, a ponte tem 40 metros e capacidade para suportar até 14 toneladas e permanecerá no local por trinta dias.
A intervenção foi necessária porque a ponte existente naquela vazante foi completamente destruída devido à cheia no Pantanal, impossibilitando o trânsito de veículos na Estrada Parque. Os moradores da região estão sendo obrigados a utilizar pequenas embarcações para transitar no trecho. Até poucos dias, era possível fazer a travessia com barco a motor, mas como o nível da água já baixou, agora só possível por meio da utilização do remo, tornando-a demorada.
No começo de março, houve a necessidade de interdição de 33 quilômetros da Estrada Parque Pantanal Sul entre o rio Miranda até a Curva do Leque (MS-184). O grande volume de água - proveniente da cheia nos rios pantaneiros - encobriu a via tomando conta da pista. Com isso as condições de trânsito de veículos ficaram comprometidas.
A situação se agravou com o rompimento das cabeceiras de três pontes - entre elas a Vazante 5 -, nas proximidades da Fazenda Boa Sorte, na MS-184. Posteriormente, a Agesul interditou o tráfego de veículos em 41 quilômetros da Estrada Parque, chegando ao acesso da região do Passo do Lontra.
Com 120 quilômetros totais de extensão, a rodovia, que compreende a MS-184 e a MS-228, é a principal via de ligação entre a região do Pantanal da Nhecolândia e Corumbá. Além de ser a principal rota para o setor pecuário, o turismo contemplativo é atrativo para quem transita pela Estrada Parque.
Porta de entrada de turistas de Mato Grosso do Sul, Campo Grande já se consolidou como pólo de eventos nacional. Não foi à toa que a Capital conquistou o prêmio Caio de Turismo de melhor destino de eventos do País. Este reconhecimento foi alavancado por um plano estratégico de turismo que está sendo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedesc) por meio da Superintendência de Turismo
De acordo com a superintendente de Turismo, Ciência e Tecnologia, Maria do Carmo Portocarrero Petelinkar, o setor vem desenvolvendo desde 2009, ações que priorizem a estrutura de recebimento dos turistas na Capital. “Nossa meta foi atender aos requisitos do Ministério do Turismo em ações estruturais nos setores de segurança, saúde, acessibilidade e infra-estrutura para cometer menos erros na receptividade dos turistas na Capital”, frisou.
Segundo ela, seguindo a metodologia do Ministério, a Prefeitura além de executar ações que garantam mais segurança do turista na cidade, está realizando a capacitação dos técnicos para receber os estrangeiros e portadores de deficiências.
QUALIFICAÇÃO
Uma das principais estratégias é capacitar profissionais que atuam no atendimento ao turista. Na semana passada foram abertos cursos de línguas para estagiários e atendentes das Centrais de Atendimento ao Turista (CAT). Serão ministradas aulas de língua inglesa, espanhola e da Língua Brasileira de Sinais (Libras) instrumental, no período de seis meses. "Normalmente, os atendentes e estagiários são responsáveis pelo primeiro contato com os turistas que chegam a Campo Grande e se dirigem aos CAT em busca de informações. Por isso a importância de estarem bem preparados", enfatiza Maria do Carmo.
De acordo com Edil Albuquerque, é motivo de grande satisfação para a Sedesc participar do desenvolvimento de um projeto baseado nos moldes exigidos pelo Ministério do Turismo e contando com a parceria das secretarias municipais de Administração (Semad) e de Educação (Semed). “Fico muito contente de presenciar hoje uma nova etapa de qualificação para nossos colaboradores que atuam nos CATs da Capital e que refletirá na satisfação do turista que aqui visita e é recebido por profissionais treinados”, elogiou.
De acordo com a superintendente, a Capital não deixa a desejar na infraestrutura necessária para a realização de eventos. Ela cita locais como “Albano Franco, muito amplo, que favorece a organização de feiras e exposições, o Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, os auditórios do Sebrae e da Fiems, entre outros”.
Outra característica de Campo Grande é ser considerada “destino indutor”, ou seja, município de referência para o turista ir a outros destinos. “É por isso que temos que estar bem preparados para receber o turista”, finaliza Maria do Carmo.
De olho no potencial que o turismo brasileiro tem demonstrado, rede hoteleiras internacionais têm demonstrado cada vez mais interesse no país. Uma prova disso é a norte-americana Hilton Hotels Corporations (Hilton Worldwide). Com mais de 3,7 mil hotéis em 82 países, o grupo elegeu a expansão no país como prioridade para 2011. Atualmente, a companhia tem dois hotéis no país, um em São Paulo (SP) e outro em Belém (PA). Há acordos assinados para instalações em Salvador e Itacimirim, na Bahia. Capitais como Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) também estão na mira da rede.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), com a classe C e D colocando o turismo em sua cesta de consumo, mais de 30 milhões de pessoas deverão se hospedar pela primeira vez em um hotel ao longo da próxima década. Em 2010, houve crescimento de 10% da demanda e uma taxa de ocupação média de 65% ao longo do ano.
De acordo com o secretário Nacional de Programas Regionais de Desenvolvimento de Turismo, Colbert Martins, a ampliação das redes hoteleiras mostra a consolidação do setor no Brasil. "Temos trabalhado para criar um ambiente propício para a cadeia produtiva", destacou Colbert.
País vizinho contribuiu para o aumento de 7,5% no número total de estrangeiros que visitaram o Brasil no ano passado
Brasília, DF - Em 2010, foi registrada a entrada de 1,4 milhão de visitantes argentinos no Brasil – um crescimento de 15,56% em relação ao 1,21 milhão, estimado no ano anterior. A Argentina continua liderando o ranking de países que mais enviam turistas para cá, posição que ocupa há mais de duas décadas.
Em segundo lugar permanecem os Estados Unidos, que desde 1994 ocupam essa posição. O número de visitantes norte-americanos também aumentou em 2010, em relação a 2009. Subiu de aproximadamente 604 mil para 641 mil, acréscimo de 6,25%. Em terceiro lugar no ranking de países emissores permanece a Itália, com fluxo de 245 mil turistas, seguido do Uruguai, Alemanha e Chile.