Notícias de Bonito MS
Começa no dia 16 de junho, em Foz do Iguaçu, o I Workshop Internacional de Certificação para o Turismo, promovido pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Um dos objetivos é propiciar que os participantes conheçam e debatam as experiências e práticas em qualificação e certificação do turismo internacional e compará-las com experiências nacionais. A ação é voltada para órgãos oficiais de turismo, empresários e profissionais do setor turístico, entidades de classe das diversas ocupações do turismo, organismos de certificação e instituições de ensino.
No dia 17 de junho às 9h acontece um debate sobre a certificação no Turismo de Aventura. Um dos convidados para compor a mesa é o coordenador geral da ABETA, Gustavo Timo. Entre os nomes confirmados estão: Damaris Chaves, da Rainforest Alliance (Costa Rica); Alfredo Carlos Orphão Lobo, do INMETRO; e Antonio Carlos Barros de Oliveira, da ABNT. Como moderador, o professor doutor da USP, Ricardo Uvinha.
Às 14h é a vez dos associados ABETA falarem dos casos de sucesso de certificação no Turismo de Aventura. Três empresários participam: Márcio Miranda, da Ninho do Corvo; Otto Hassler, da Ativa Rafting; Simone Gonçalves, da Marumby Montanhismo. Quem modera é a professora da UFPR, Laura Rinaldi.
Serviço
I Workshop Internacional de Certificação para o Turismo
Data: 16 a 18 de junho de 2011
Horário: 8:30 às 18h
Local: Rafain Palace Hotel & Convention Center
Endereço: Av. Olímpio Rafagnin, 2357, P. Imperatriz - Foz do Iguaçu/PR
Informações: (41) 3264-2246
Assim como as águas vão e vêm todos os anos, os ribeirinhos se acostumam e aprendem a conviver com as surpresas do dia a dia e gostam.
Um tesouro no coração do Brasil, o pantanal é tão grande que, nele, caberiam pelo menos dois países: Portugal e Bélgica. São 144 mil quilômetros quadrados. O pantanal brasileiro é dez vezes maior que o pantanal argentino. Do lado de cá, a biodiversidade também é grandiosa: o mapa da mina fica bem na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Na região, foram identificadas 95 espécies de mamíferos, 665 espécies de aves, 162 de répteis, 40 espécies de anfíbios e ainda tem uma variedade de peixes maior do que em todos os rios da Europa juntos.
Mas por que os bichos do pantanal argentino são parecidos com os do pantanal brasileiro? O que um tem a ver com o outro? A explicação é dos pesquisadores que consideram o pantanal do Brasil um corredor biogeográfico entre a Bacia do Prata, onde fica Esteros, e a Bacia Amazônica. As espécies se adaptaram por ser uma área alagada, mas as semelhanças acabam aí. Em Esteros, na Argentina, as lagoas são de água de chuva, porque não tem rio por lá. Já o pantanal brasileiro é formado pela água dos rios que nascem no cerrado.
Esse ano, choveu demais nas nascentes e na planície, e os rios Negro e Aquidauana transbordaram ao mesmo tempo, provocando o fenômeno do encontro das águas.
Em março, a repórter Cláudia Gaigher esteve na região, quando até os pantaneiros mais antigos foram surpreendidos pela cheia nas regiões mais altas. A equipe só conseguiu sobrevoar a região do pantanal, porque todas as pistas estavam alagadas. Os animais foram parar na pista. A água subiu muito rápido e não deu tempo de retirar toda a boiada. Chegar até o rebanho ilhado foi uma aventura.
Cláudia acompanhou a luta de peões e fazendeiros para retirar os animais dos pastos cheios d'água. “A gente tem como se salvar, mas o gado não”, disse o peão José Aparecido.
É nessas horas de extrema dificuldade que vem à tona a solidariedade do homem pantaneiro. Quando tem uma comitiva retirando gado e ela passa pelas fazendas, os funcionários acabam ajudando o trabalho dos peões. Uma boiada vai para uma fazenda próxima que ainda não está totalmente ilhada. O fazendeiro emprestou o pasto para que os animais não morram.
“O mais arriscado nesta época é você tomar cuidado para não morrer um peão, ter o apoio da canoa e separa a tropa que é boa na água. Então, os capazes já separamos melhores que são melhores na água, que nadam melhor. E o peão pantaneiro já tem essa habilidade”, aponta o fazendeiro César Queiroz.
No meio dos alagados, Cláudia entendeu o espírito de quem vive no mundo das águas. Parece sofrido, mas a coragem do homem pantaneiro aumenta a cada animal que é salvo. É uma aventura emocionante, mas viver nessa imensidão onde a água pode amanhecer na porta de casa não é fácil.
A repórter Cláudia Gaigher vai até a casa do artesão Vitalino Soares Brito e de Irani Maria de Jesus. E descobre que o casal pesca na porta de casa: “Estamos pegando sardinha, juju, bagre preto, tudo isso”, diz a dona de casa.
Vitalino é pantaneiro, e Irani é mineira. Eles estão casados há mais de 60 anos. Se para ela a cheia assusta, para ele é sinal de fartura. “É bom, porque aumenta o peixe, fica mais fácil. você vê: aqui na porta já estou pegando peixe”, diz o artesão.
Jaqueline tem 5 anos. É a netinha caçula e adora pescar. Pantaneiro já nasce sabendo aproveitar os mimos da natureza e nem precisa esperar muito. Em pouco tempo, ela já consegue vários peixes.
Assim como as águas vão e vêm todos os anos, os ribeirinhos se acostumam e aprendem a conviver com as surpresas do dia a dia e gostam. Vitalino leva a vida na flauta - ou melhor, na viola que ele mesmo faz.
Símbolo do pantanal, o tuiuiú não perde a pose, nem se incomoda com a rodovia que passa embaixo do ninho. É tempo de renovação. Apesar de ser preservado, a vigilância no pantanal tem de permanecer. Nós encontramos couro de jacaré e o que sobrou da espinha dorsal do animal. "Tem pessoas matando jacaré para tirar cauda para comer. Pode ser restaurante, barco de turismo", revela o pesquisador Walfrido Tomas, da Embrapa. Há quase 20 anos, ele estuda os bichos pantaneiros.
Globo Repórter: Mas não tinha acabado essa caça ao jacaré?
Walfrido Tomas, pesquisador da Embrapa: Então, era couro. A demanda era outra coisa. Naquela época, tirava só o colete e jogava o resto todo fora. Agora, não. Você mata o animal, joga todo o resto fora e fica só com a cauda que é a melhor carne dele. Essa é uma preocupação que já começa a existir.
Globo Repórter: Mas não existe uma superpopulação de jacaré?
Walfrido Tomas, pesquisador da Embrapa: Superpopulação na natureza é uma coisa que não existe.
Globo Repórter: Tem quantos jacarés? Vocês têm uma estimativa da Embrapa.
Pesquisador: Nos levantamentos que a gente fez até o início dos anos 2000, está na casa dos milhões. Nossa estimativa mínima de jacarés adultos era de 3 milhões ou 3,5 milhões. A população é abundante, mas não é superpopulação.
Tem mais de seis milhões de cabeças de boi. O pantanal serve como um berçário. Da região, saem muitos bezerros que vão ser engordados em outras fazendas longe da planície. A principal atividade econômica no pantanal é a pecuária, mas para criar gado o pantaneiro teve de se adaptar e entender o sobe-desce das águas.
Depois da bravura do resgate, vem a recompensa. Voltamos à região do Rio Negro. Há menos de dois meses, o pantanal estava completamente alagado. Agora, as fazendas não estão mais inundadas. A água baixou, e aos poucos a vida volta à rotina.
Reencontramos o fazendeiro César Queiroz em uma das 15 fazendas que ele administra no pantanal. Agora, já podemos andar, não precisamos de barco. “Se você olhar para cima, pegou água na copa da castanheira lá em cima. Só ficou a copa das árvores”, diz. “Todas enchentes no pantanal são importantes. Todo ano, tem que encher o pantanal, porque senão ele acaba. O pantanal precisa dessa adubação natural”.
O fazendeiro explica que, conforme as águas vão baixando, o capim chamado de mimoso vai brotando. “É um dos capins que mais engorda o gado o pantanal. Essas são as áreas que agradecem a enchente”, destaca.
Em parte do pantanal, a enchente está indo embora, mas o pantanal não enche todo ao mesmo tempo. Por isso, os animais se adaptaram. Cada espécie escolhe a melhor época para se reproduzir. Agora é a época da reprodução do cervo do pantanal, justamente para quando os filhotes nascerem ter muito pasto, porque a água já secou. Eles andam sumidos. Estão na temporada de acasalamento e fogem para os campos secos.
Globo Repórter: E como está a população de cervo no pantanal? É uma espécie que continua ameaçada de extinção?
Walfrido Tomas, pesquisador da Embrapa: Ela está na lista de ameaçados em vários estados do Brasil, mas a população do pantanal está por volta de 40 mil indivíduos. E essa população tem estado estável. Isso indica que uma população protegida. Praticamente, não existe caça no pantanal, os fazendeiros protegem e não deixam nem peão caçar.
Globo Repórter: Hoje como você se sente quando vê esse pantanal preservado?
César Queiroz, fazendeiro: Como gerente de fazendas e pantaneiro, eu fico cada dia mais feliz, porque eu vejo que o pantanal é o lugar do mundo que está sendo essa beleza que dá para gerar emprego, dá para gerar imposto e dá para se preservar. É um lugar que está dando lucro para o governo, está dando lucro para o dono e está sendo preservado.
Em entrevista na última sexta-feira (27) por telefone ao jornal on-line Campo Grande News o prefeito municipal José Arthur mostrou-se preocupado com a indefinição que cerca a continuidade do funcionamento do campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em Bonito, especificamente quanto á possibilidade de que sejam implantados apenas cursos á distância.
O prefeito afirmou que pretende discutir a questão com a reitora da UFMS, professora Célia Maria da Silva Oliveira.
“Nós tínhamos agenda com a reitora há mais ou menos duas semanas, mas ela precisou desmarcar. Estamos preocupados e tentando remarcar. Nós defendemos que sejam abertos aqui novos cursos, não só a distância como parece que está sendo cogitado, mas também cursos integrais, diferentes dos que estão sendo ofertados hoje. Tenho certeza que haverá demanda, não só de Bonito, mas de todos os municípios da região”, considera.
Na avaliação do prefeito, a baixa demanda pelos atuais cursos (Administração e Turismo e Meio Ambiente) se deve ao que José Arthur chamou de “saturação pela oferta anterior”, já que eram também nessas áreas (Administração Rural e Turismo) os cursos que a Iesf (Instituição de Ensino Superior da Funlec) mantinha em Bonito até 2007.
A UFMS suspendeu a oferta de vagas para os dois cursos a partir deste ano, alegando baixa demanda, apesar de o curso de Administração não ter registrado sobra de vagas no último ingresso de alunos novos, no inverno de 2010.
Atualmente cada um dos cursos tem duas turmas em andamento, num total de 143 alunos. O prédio novo, construído por meio do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), foi inaugurado em novembro passado.
Com a colaboração do biólogo José Sabino, o texto "Biólogos revelam tesouros na terra das águas claras", relata a pesquisa realizada no local. Veja abaixo alguns trechos:
"Em meio a essa vasta natureza, novas relações ecológicas entre peixes foram amplamente registradas em fotografias e vídeos subaquáticos. Peixes que seguem outras espécies durante a alimentação e se beneficiam dessa relação são muito comuns nos sistemas aquáticos investigados...Peixes que limpam parasitas também mostram como esses ambientes abrigam complexas relações ecológicas...".
Sabino ressalta também a preocupação com a preservação do ambiente aquático dos rios de Bonito e região, após o município abrir, definitivamente, as portas para o turismo."Sem o conhecimento básico de ecologia aquática, havia o risco de os rios serem usados acima de sua capacidade, foi necessário gerar conhecimento científico sólido ao mesmo tempo em que os ambientes eram explorados pela crescente atividade turística".
"Ao longo dos anos, tem sido possível mostrar que, pelo menos o rio Olho D`Água, essa equação é muito bem resolvida. Não se trata de merchandising dizer que, sob a batuta genuinamente apaixonada e responsável do empresário Eduardo Coelho, uma ajustada orquestra de funcionários exibe uma verdadeira sinfonia de gestão ambiental. Em tempos de sons dolorosos emanados do Pantanal, a RPPN Fazenda Cabeceira do Prata é um exemplo a ser seguido pelos fazendeiros de Mato Grosso do Sul. Lá, ninguém desafina!".
O cálculo feito pelo Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais
Brasília, DF – De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta (25), as despesas de turistas estrangeiros registradas em abril de 2011 aumentaram 17,3%, em relação ao mesmo período do ano passado, e chegaram a US$ 540 milhões – em 2010, foram de US$ 460 milhões.
No acumulado do quadrimestre, o valor que entrou no país, por meio de viagens internacionais chegou a US$ 2,337 milhões, em 2011, superando em 10,7% o totalizado no mesmo período de 2010 (US$ 2,111 milhões). O cálculo feito pelo Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moysés, os números estão atrelados ao trabalho de promoção internacional desenvolvido e à constante melhoria na qualidade dos destinos, atrações e serviços turísticos oferecidos no nosso país. “Este aumento demonstra que o Brasil tem ampliado sua presença no turismo mundial e está cada vez mais qualificado e competitivo em relação a outros destinos turísticos.”
Sob as boas-vindas do Coral das Meninas Cantoras de Porto Murtinho, começou, na noite da quarta-feira (25), o XXIX Fórum Nacional dos Juizados, no auditório do Zagaia Eco-Resort Hotel, em Bonito-MS, com palestra inaugural ministrada pelo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Des. Nelson Calandra.
A abertura contou com a presença do prefeito municipal de Bonito, José Arthur.
Mais de 200 participantes acompanharam o discurso do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Des. Luiz Carlos Santini, que frisou em sua fala o prazer em receber o Fonaje no Estado que, por meio da Lei n° 1.071/91, criou e instalou os juizados especiais com competência cível e criminal, tornando-se o precursor nacional desta modalidade de justiça.
Santini destacou que a realização deste encontro “ao discutir sobre a ação dos juizados especiais traz precisos elementos no desenvolvimento da própria sociedade, demonstrando que os magistrados brasileiros estão preocupados com o atraso imensurável na aplicação da lei, bem como conseqüência da própria aplicação da justiça".
Em seu pronunciamento, o presidente do Fonaje, José Anselmo de Oliveira, relembrou que os juizados especiais inauguraram na justiça brasileira uma nova era onde a conciliação passou a ser um estímulo para que os conflitos fossem resolvidos em toda sua amplitude, diferentemente “quando o Estado dá a solução que muitas vezes resolve apenas o processo”.
José Anselmo conclamou aos presentes que “está na hora de propor uma reforma efetiva na legislação dos juizados especiais que mantenha a integridade do microssistema dos juizados especiais como a grande novidade e, talvez a única novidade, que deu ao cidadão brasileiro a garantia do acesso à justiça e a uma resposta mais célere do Estado-juiz”.
A noite também foi de homenagens. O presidente da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amamsul), Olivar Augusto Roberti Coneglian, em um discurso emocionado, recordou os grandes feitos do homenageado, Des. Rêmolo Letteriello, que hoje coordena o XXIX Fonaje.
Coneglian destacou a atuação de Rêmolo para a criação da Amamsul e da Escola da Magistratura do Estado. O juiz também relembrou a atuação de Letteriello na Corregedoria-Geral de Justiça do TJMS, no Tribunal Regional Eleitoral e no comando do próprio Tribunal de Justiça. Mas, em especial, Olivar enalteceu o pioneirismo de Rêmolo Letteriello na implantação dos juizados especiais e de sua trajetória na magistratura, na qual sempre lutou pelo êxito e crescimento dessa modalidade de justiça.
Finalizando a noite, o presidente da AMB traçou um panorama das ações que hoje estão sendo desenvolvidas em prol da classe de magistrados no país.
A regra prevista no novo Código Florestal aprovado pela Câmara Federal na noite de terça-feira poderá trazer graves consequências para o Pantanal, na avaliação do diretor executivo do grupo Ecoa (Ecologia e Ação), biólogo Alcides Faria. Segundo ele, sem a proteção que existe hoje, as encostas dos rios o processo de infiltração das águas sofrerá modificações e isso vai alterar o ciclo de cheias e secas na planície pantaneira.
- É com grande tristeza que vi a aprovação desse Código Florestal, porque além da questão ambiental ele traz um grande equívoco econômico também, pois sem a proteção das encostas a probabilidade de desastres é maior - afirma o diretor de uma das ONG mais tradicionais de Mato Grosso do Sul.
Farias lamenta ainda, que o novo Código Florestal incentiva o crime, na medida em que anistia os desmatadores. Para o ambientalista, a esperança é que o Senado não aprove o projeto ou então que a lei que cria o Código não seja sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Para isso, ambientalistas de vários países estão mobilizados e enviando mensagem para o Palácio do Planalto. Até a noite da aprovação da matéria pela Câmara Federal, mais de 100 mil assinaturas já haviam sido anexadas ao manifesto, segundo Alcides Faria.
Na avaliação da assessora de meio ambiente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), Janaína Pickler, a situação não é como está sendo apontada pelos ambientalistas. Ela afirma que os produtores rurais não estão trabalhando para não cumprir com a legislação ambiental.
- Eles estão conscientes de que serão mais cobrados para cumprir com as suas obrigações, mas o que eles querem é que as regras sejam plausíveis de serem cumpridas - afirmou.
Janaína disse que uma das maiores preocupações era com relação as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal. De acordo com o texto aprovado pelos deputados federais e cuja proposta foi a defendida pela bancada ruralista, com relação a essa questão vale a situação em que se encontrava a área em 2008. Ou seja, não será necessário fazer interferências para ampliar a reserva legal até os 20% da propriedade definidos na lei. Assim, se em 2008 numa fazenda havia apenas 5% de mata nativa, não será preciso ampliar essa área para se chegar ao que a lei exige.
- Isso é importante para as pequenas propriedades rurais que possuem até quatro módulos, que varia de 40 a 100 hectares, dependendo do município - declarou Pickler.
Segundo a assessora da Famasul, cerca de 70% das propriedades rurais de Mato Grosso do Sul se enquadram nessa faixa (quatro módulos). Ela explica que esse detalhe é importante para estados como o Mato Grosso do Sul, em que muitas propriedades são cortadas por rios. Janaína destaca ainda, que o Código Florestal aprovado faz distinção entre áreas rurais e urbanas. E nesse último caso, as regras de proteção das encostas dos rios serão definidas pelas leis orgânicas dos municípios.
- Existe um capítulo no Código específico sobre isso - diz ela.
A expectativa dos ruralistas agora é com relação ao posicionamento dos senadores e da presidente Dilma Rousseff.