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Notícias de Bonito MS

O Festival de Inverno de Bonito traz o show "Plagium?", da Cia. Dançurbana, no dia 28, às 17h30, no Palco das Águas e no dia 29, às 15 horas, no calçadão da rua Pilad Rebuá. O show é de classificação livre e terá aproximadamente 45 minutos.

O espetáculo "Plagium?" pretende questionar sobre a autoria em dança e quais ferramentas são usadas para que a construção de um espetáculo seja considerada autêntica - original ou cópia? O homem pesquisa, inventa, cria, testa, usa, reproduz, mostra, vende. A arte passa também por esses diferentes processos tornando-se um produto, e isso a faz particular. Particular? De quem ou do que?

O universo das artes caracteriza-se por um conhecimento específico do saber humano que se faz especialmente, a partir de questionamentos, indagações, dúvidas presentes no cotidiano do ser humano, em relação a várias percepções com o mundo.

A arte não deve ser meramente considerada um produto estético e sim um estímulo para reflexão dentro de cada contexto social. Para os neoístas, o plágio é o verdadeiro método artístico moderno, as influências assimiladas são trabalhadas em novas linguagens, com novas criações e reinvenções.

O diretor e coreógrafo da Cia. Dançurbana, Marcos Mattos, diz: "Ser original é involuntariamente, dizer, escrever, cantar, dançar o que alguém já disse, escreveu, cantou, dançou, mas de maneira diferente, inédita. Toda informação é um "recorte", precisamos estar atentos a fonte de que extraímos, pois podemos levantar o mesmo objeto de pesquisa em cena, mas de um modo que torne esse objeto único, singular".

"Fazer arte onde a complexidade das coisas é devastadora é um desafio. Estamos o tempo todo plagiando sem saber. Daí a importância de embasamento investigativo - corpóreo - teórico. "Plagium?" se tornou resposta direta que questiona toda essa hipocrisia do é ou não original, sendo assim, do que é ou não autêntico, o que caracteriza um espetáculo é o presencial, o ao vivo, a troca, os corpos, as perguntas, as questões, a cena, a luz e não meramente um texto", explica Marcos.

"Sabemos que o nome, a conceituação, a temática, a ambientação para a construção de um espetáculo, são fatores importantes, mas não essenciais, pois cada produto artístico seja ele, espetáculo ou coreografia, se prevalece de investigações coreográficas que partem de diferentes corpos (intérpretes criadores) e de seus respectivos coreógrafos. Sendo assim, a Cia Dançurbana não acredita em mera reprodução do movimento e muito menos em cópia, pois cada corpo carrega sua história e seu repertório criativo e quando apostamos nesses corpos como fontes criadoras resulta-se numa total singularidade dessa proposta", comenta o diretor da Companhia.

O Grupo Dançaurbana foi criado em 2002, através de um curso de verão realizado pelo Grupo Funk-se. Logo depois chamada de Cia. Dançurbana e completa 7 anos de evolução constante na arte da dança. Nascido em Campo Grande, desde o princípio e até hoje, acredita na ideia de levar a arte a todos os lugares possíveis e de promover a integração com a comunidade.

Cia. Dançurbana é formada por jovens provenientes de projetos sociais realizados na periferia de Campo Grande/MS. A companhia é um agrupamento daqueles que se destacaram pelo seu empenho, participação e engajamento pela arte. Os integrantes da Cia. Dançurbana visam a dança como veiculo de formação e de expressão sensória, e deste modo buscam o aprimoramento estético e técnico, além de tornar acessível o seu trabalho à sociedade em geral, possibilitando à população a apreciação da dança e transformação social pela arte.

A Cia. traz uma nova proposta para o segmento do hip hop sul-mato-grossense, buscando novas linguagens e vivências corporais. Incorporando essa nova proposta em seus trabalhos e criações.

A Companhia já participou de diversos eventos como o Festival Internacional de hip hop em Curitiba em 2008 e do Festival América do Sul, além dos projetos Domingo na Feira Central, Dança no Museu, Festival de Inverno de Bonito, Dança Campo Grande, Sesc Radical, Rádio Clube Campo - Melhores do Ano, Circuito Dança No Mato, dentre outros e já apresentaram os espetáculos Urbanóides e Fragmentos.

Serviço:

Espetáculo "Plagium?", da Cia. Dançurbana

Dia 28, às 17h30, no Palco das Águas

Dia 29, às 15 horas, no calçadão da rua Pilad Reboá.

Contato para Imprensa

Marcos Mattos: 9238-2829

Mato Grosso do Sul, através da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), participa neste mês, do 6º Salão de Turismo- Destinos do Brasil, no Anhembi, em São Paulo. O Salão é uma estratégia de mobilização, promoção e comercialização dos roteiros turísticos desenvolvidos a partir das diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil.

Segundo a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, o Salão de Turismo permite de imediato sentir a reação dos participantes ao conhecer os produtos e serviços turísticos. Possibilitam um processo dinâmico de observação do posicionamento do público, além de compartilhar novas tendências do setor. “Eventos como esse são importantes e eficientes para conquistar o mercado, proporcionando no mesmo espaço e num curto período de tempo uma ampla oferta de produtos, serviços e informação”, garante.

A Fundtur-MS desenvolveu um vasto e detalhado material de divulgação do turismo do Estado para distribuição no evento. Dentre as folheterias, estão folders e revistas, nos quais destacam-se as dez Regiões Turísticas; DVD- vídeo institucional que retrata as belezas naturais, a gastronomia e cultura, além de materiais dos operadores do trade. Serão distribuídos cerca de 1500 kits (sacolas) ao público visitante, imprensa e empresários participantes, nos cinco dias de evento.

Uma novidade que fará parte do cenário, no estande institucional, será o tapete virtual, onde serão projetadas imagens da fauna dos rios: espécies de peixes dos rios pantaneiros e de Bonito. A ideia é divulgar e promover o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Ictiofauna Pantaneira – “Aquário do Pantanal”, que já está em fase de construção na Capital, Campo Grande. O aquário de água doce será o maior do mundo. O empreendimento vai projetar Campo Grande e Mato Grosso do Sul para o mundo.

Alguns pratos da culinária sul-mato-grossense estarão disponíveis para o público saborear. No estande do Estado, o visitante poderá degustar o tradicional caldo de piranha, a bebida Taboa (cachaça artesanal de Bonito) e a chipa (herdada da gastronomia Paraguaia, já incorporada à culinária sul-mato-grossense). Mato Grosso do Sul também fará apresentações culturais no evento com dois grupos: Som Pantaneiro (Aquidauana-Região do Pantanal e Engenho Novo (Furnas de Dionízio/Jaraguari, Região Caminhos dos Ipês).

Produtos fabricados por empreendimentos da agricultura familiar terão destaque no Salão. Empreendedores de Mato Grosso do Sul também vão expor e comercializar produtos no Mercado da Agricultura Familiar, na Vitrine Brasil, provando que o turismo movimenta todo setor produtivo.

Dando sequência ao trabalho de incentivo e apoio à comercialização, promoção e divulgação do produto turístico sul-mato-grossense, a Fundação de Turismo, em parceria com o Sebrae-MS, levará ao Salão um total de 110 pessoas, em dois ônibus. Dentre eles estarão: técnicos e gestores dos municípios e da Fundtur-MS, empresários do trade, representantes artesãos, da gastronomia e da cultura dos municípios.

Na Rodada de Negócios do Salão, oito operadores de turismo do Estado que fizeram a pré-agenda para participação vão comercializar seus produtos turísticos. No espaço de negócios os empresários poderão interagir tanto com operadores turísticos quanto com o público final, promovendo e comercializando produtos.

Mato Grosso do Sul apresentará os seguintes roteiros: Rota Pantanal/Bonito/Brasília; Travessia do Pantanal; Rota Pantanal/Bonito/Foz do Iguaçu; Rota Pantanal/Bonito e Roteiro Turístico Tecnológico Integrado.

O encontro de negócios de turismo LGBT (Lésbica, gays, bissexuais e transexuais), em parceria com a Associação Brasileira de turismo GLS (Abrat GLS), apresenta aos operadores destinos que possuem oferta turística para receber o público LGBT e que dispõem de prestadores de serviços, tais como meios de hospedagem e agências de receptivos qualificados para atender às demandas. Os empresários inscritos no encontro de negócios de turismo LGBT estarão automaticamente inscritos no curso de sensibilização e qualificação para atendimento ao turista LGBT.

No Salão de Turismo, a Polícia Ambiental de MS (PMA) vai realizar uma oficina direcionada ao público em geral, onde apresenta o trabalho desenvolvido no Estado. Com o objetivo de despertar a consciência ambiental, a PMA desenvolve um importante projeto educativo no Estado, na qual retrata técnicas sobre o habitat, modo de vida e extinção dos animais; o projeto é desenvolvido nas escolas. A PMA também dispõe de um “Museu de Animais do Pantanal”, em que expõe um grande acervo de animais empalhados (taxidermia). Esses animais silvestres foram vítimas de atropelamento e de caça em Mato Grosso do Sul.

O 6º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, promovido pelo Ministério do Turismo, será realizado de 13 a 17 de julho, no Anhembi em São Paulo/SP. Mato Grosso do Sul já está preparado para uma participação brilhante no evento. A equipe do turismo está mobilizada para apresentar ao Brasil os melhores destinos do País. 6º Salão do Turismo - 13 a 17 julho Local: Parque Anhembi - Pavilhões Norte/Sul.
Endereço: avenida Olavo Fontoura, 1209 - Santana
São Paulo - SP – Brasil

Mais Informações: http://www.salao.turismo.gov.br
http://www.turismo.ms.gov.br/

Percorrer a maior área inundável do mundo visitando propriedades rurais, comunidades, organizações do terceiro setor, poder público e instituições de pesquisa em busca de iniciativas sustentáveis. Este é o objetivo da Expedição Pantanal, que tem início no dia 10 de julho e deve durar até dezembro.

A iniciativa é do Instituto SOS Pantanal, organização não governamental, privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos, que foi lançada em julho de 2009, com a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Reunindo representantes dos diversos setores da sociedade pantaneira, o SOS Pantanal estabeleceu-se como parceiro de outras iniciativas da região, com o propósito de tornar-se uma ferramenta fundamental na facilitação do diálogo entre os setores.

"Trata-se de um mapeamento de iniciativas que contribuam para a conservação da região da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai (BAP), onde está localizado o Pantanal, visando reconhecer e valorizar estas práticas para apresentá-las à sociedade e ao poder público. Desta maneira, a Expedição Pantanal surge como um projeto para criação de agenda positiva, tendo como principal objetivo trazer à luz iniciativas que contribuam para a sustentabilidade deste bioma", explica Alessandro Menezes, diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal.

A Expedição Pantanal conta com uma equipe formada através de processo de seleção, que estabeleceu critérios como conhecimentos sociais, culturais e ambientais, além de experiência em trabalhos de campo na região. A equipe é formada por técnicos ambientais, biólogos e jornalistas, os quais aplicarão uma metodologia aos entrevistados com base na percepção socioambiental, possibilitando uma análise rápida das atividades e identificar as boas práticas que prezem pela sustentabilidade.

Durante a abordagem, a equipe terá um olhar sobre o conjunto das atividades e perceber se a propriedade rural, instituição, associação, empreendimento turístico, entre outros, atende a todos os princípios e aspectos de sustentabilidade, de acordo com os eixos de temáticos de integração, como Consumo e Produção; Gestão dos Recursos Naturais; Desenvolvimento Local; e Cooperação e Governança.

A partir dessas informações será criado um banco de dados que vai permitir uma análise integrada, reunindo um conjunto de atividades que possuem similaridades, fazer recortes geográficos por grau de sustentabilidade, ou mesmo avaliar o grau de sustentabilidade por atividade em toda a região.

"Tais dados permitirão várias leituras sobre o estado da arte da sustentabilidade na região e, com isso, forma-se uma base para a valorização e a disseminação de boas práticas replicáveis para o planejamento das instituições que atuam na região e ainda para orientar políticas públicas em todas as esferas que atuam na BAP", finaliza Alessandro.

Os resultados obtidos com a Expedição deverão gerar eventos, publicações, material audiovisual e outras mídias com o objetivo de difundir e fomentar as boas práticas identificadas. No entanto, a atuação estratégica do Instituto e de seus parceiros, com base nos resultados encontrados, terão maior consistência e direcionamento, de forma que um projeto desta magnitude garanta a conservação do bioma, de sua biodiversidade e da cultura do homem pantaneiro.

Mais informações entrar em contato pelo telefone 67]3312]3569 ou pelo e-mail comunicacao@sospantanal.org.br.

Também há informações disponíveis nos endereços www.expedicaopantanal.org e www.sospantanal.org.br.

Eleito o melhor projeto de música de 2010, o vocalista do O Rappa, Marcelo Falcão, juntamente com grandes músicos de outras bandas brasileiras prepara uma grande festa para o público tocando suas músicas preferidas no Festival de Inverno de Bonito. A apresentação será no dia 29 de julho, 6ª feira, na Grande Tenda com ingressos a preços populares.

Após anos de trabalho árduo, O Rappa decidiu tirar umas férias

Assim como os jogadores de futebol aproveitam as férias para jogar uma pelada com os amigos, o músico Marcelo Falcão não pensou diferente. Reuniu uma turma da pesada para fazer um som e se divertir.

Despretensiosamente então, nasceu o Projeto LOUCOMOTIVOS, e o que era pra ser apenas um ensaio pré-carnavalesco virou o maior barulho da Lapa nos últimos verões cariocas.

A idéia era aproveitar esse período de descanso se divertindo muito tocando as musicas preferidas de seus podcasts, como: “Exodus”, de Bob Marley, “Mantenha o Respeito”, da legendária PlanetHemp, “Você”, de Tim Maia, “Inútil”, do Ultraje a Rigor, “Novidade”, de Gilberto Gil, entre outras.

A primeira apresentação aconteceu em 2005 na Marina da Gloria e depois disso a banda foi convidada por uma marca de cerveja para tocar em seu bloco no carnaval de Salvador, onde tocou por dois anos consecutivos.

O projeto foi tão bem aceito pelo público que o Circo Voador convidou os LOUCOMOTIVOS para assumir as noites de quartas-feiras no Verão do Circo.

Em 2009 Falcão decidiu não tocar para que não atrapalhasse o lançamento do disco “7 Vezes” do Rappa.

Mas agora, em 2010, com O Rappa de férias, os LOUCOMOTIVOS se reencontraram. Fizeram o Réveillon em Fernando de Noronha e uma nova temporada no Circo, e a brincadeira deu tão certo que eles resolveram esticar um pouco e levar essa diversão para todo o Brasil.

Quem já viu quer ver de novo, e quem ainda não conhece não perde por esperar.

A diversão é garantida, afinal, os LOUCOMOTIVOS são MOTIVADOS PELA LOUCURA MUSICAL!

A peça que é uma adaptação da sátira clássica medieval do século 15, “A Farsa do Mestre Pierre Pathelin”, conta a história do advogado falido Dr. Calafanje e sua esposa Nuculote, mestres na arte de enganar. A dupla ensaia um golpe e pretende enganar a primeira pessoa que aparecer em seu caminho. Enquanto isso, o comerciante Salabaeto vende ao advogado um tecido que, na verdade, não vale nada. Outro personagem, Lazarino, também surge com enganações.

Com um tema mais atual que nunca, esta versão adaptada para o Teatro de Rua mostra que, num ambiente onde reinam o dinheiro, o poder e a vaidade, a ordem da vez é a malandragem e a enganação. A peça leva para a praça um trabalho de pesquisa, com informações sobre o período em que a peça original foi escrita, ao mesmo tempo a contemporaneidade, observada nas situações, nos figurinos, na música, nos adereços e nas personagens.

DEMOCRATIZANDO A CULTURA

O grupo paulista Buraco d'Oráculo nasceu em 1998, com o intuito de discutir o homem urbano contemporâneo e seus problemas. O trabalho do grupo é calcado em três pontos fundamentais: a rua, como espaço de promover o encontro direto com o publico: a cultura popular como fonte geradora de inspiração e motivação, e o cômico, destacando-se a farsa e as relações como o denominado “realismo grotesco”.

O grupo optou por usar o popular e a rua como determinação e alvo de critica. Dessa forma, o trabalho, pelas características e adesões apresentadas, levou o grupo ao encontro de um publico diferente daquele que freqüenta as salas de espetáculos. Assim, começou a desenvolver trabalhos de forma descentralizada, buscando democratizar o acesso do fazer artístico. Desde 2002, leva seus trabalhos para conjuntos habitacionais paulistas.

Os espetáculos são protagonizados por tipos que estão à margem da sociedade, como charlatões, vendedores ambulantes, pedintes entre outros. Desde a nossa formação até o presente momento foram montados sete espetáculos que buscam manter essas propostas. Entre os trabalhos montados estão: A Guerra Santa (1988), Amor de Donzela, Olho Nela! (1999), Quem Pensa Que Muito Engana, Acaba Sendo Enganado (2000), A Bela Adormecida (2001), O Cuscuz Fedegoso (2002), A Farsa do Bom Enganador (2006), ComiCidade (2008) e Ser Tão Ser – Narrativas da Outra Margem (2009).

Durante o 12º Festival de Inverno de Bonito acontece o 2º Encontro Estadual do Geopark Bodoquena-Pantanal, que reunirá especialistas, ambientalistas, pesquisadores, entidades estaduais e federais, além de representantes de 13 municípios de Mato Grosso do Sul.

O objetivo do encontro é avançar nas discussões para a estruturação do Geopark Bodoquena-Pantanal, cujo foco é a inserção do Estado de Mato Grosso do Sul na rede global de geoparks reconhecidos pela Unesco. Atualmente, existem 57 geoparques espalhados pelo mundo, sendo que o único do Brasil e das Américas é o Geopark do Araripe, no Ceará.

Com o reconhecimento do Geopark Bodoquena-Pantanal, as riquezas geológica, arqueológica, histórica e cultural terão maior visibilidade para agregar valores à geodiversidade, biodiversidade e à rica paisagem cultural de nosso Estado.

Confira a programação abaixo:

Percursos

- "Afinal, o que é esse tal de Geopark?" - Paulo César Boggiani Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo;
- "Dossiê Geopark Bodoquena-Pantanal: da idealização ao texto" - Maria Margareth Escobar Ribas Lima superintendente Estadual do Iphan-MS;
- "Conselho Gestor do Geopark Bodoquena Pantanal: instalação, função e desdobramentos" - Marcelo Augusto Santos Turine Presidente da Fundect-MS;

Local: Centro de Convenções de Bonito
Horário: 9 às 12 horas

Perspectivas

- "A paisagem cultural e seus intrumentos de proteção" - Carlos Fernando de Moura Delphim - coordenador Geral de Patrimônio Natural e Paisagem Cultural do Depam/Iphan;
- "Olhares e leitura da arqueologia no cenário do Geopark Bodoquena Pantanal" - José Luis Peixoto UFMS;
- "Aquário do Pantanal - Centro de Pesquisa e reabilitação da Ictiofauna Pantaneira" - João Onofre - coordenador do Programa Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação em Biodiversidade - Biota/MS (www.biota.ms.gov.br).

Local: Centro de Convenções de Bonito
Horário: 14h às 17h

A 12ª edição do Festival de Inverno de Bonito traz o músico Zé Pretim, conhecido como o Blues Man de Mato Grosso do Sul, com o show Pantaneiro Blues. Zé Pretim se apresenta no dia 30 de julho, às 19 horas, no Palco Fala Bonito. No repertório, clássicos da música regional e sertaneja transformados em ritmo de blues.

José Geraldo Rodrigues, o Zé Pretim, escolheu o blues por ser uma música com muito sentimento e que traz muita paz. “Tenho que representar a minha cor, demonstrar a minha origem, e a gente tem que mostrar o que a gente acha bonito. O blues não chama para a violência, mostra um sentimento de irmãos de verdade. É um estilo diferente, de muita qualidade”, afirma.

Zé Pretim nasceu em 16 de maio de 1954, em Inhapim, Minas Gerais. Desde pequeno queria ser artista. “É uma coisa, um dom que Deus me deu”, afirma. Aos 8 anos, como ele conta, ficava ouvindo os músicos tocarem nas festas e quermesses em sua cidade natal, para ver se conseguia aprender alguma coisa. Seu primeiro instrumento foi um velho cavaquinho que sua mãe comprou por cinco quilos de feijão. "Eu tocava escondido do meu pai, pois tinha medo que ele jogasse fora meu cavaquinho. Ele falava que música era profissão de vagabundo”, lembra.

Mas a música e o talento modificaram a opinião do pai. Começou com a música sertaneja, por causa da influência da família. “Eu formava uma dupla com meu falecido irmão, Juvenal, que fazia a segunda voz”. Mais tarde, em 1973, Zé Pretim mudou-se para Mato Grosso do Sul, em busca de formação musical. “Sempre fui autodidata. Nunca fiz curso de teoria musical. Aqui conheci muitos bons músicos, como Miguelito, o saxofonista Agapito, François, o guitarrista Antonio Mario, Geraldo Espíndola, Geraldo Roca, Jerry Espíndola. Com eles fui me desenvolvendo, e graças a eles conheci a música de Jimmy Hendrix, George Benson, Santana, Janis Joplin, Deep Purple.”

Em 1975 passou a integrar a banda Zutrik, que tocava no Rádio Clube. Zé Pretim era guitarrista, baterista e contrabaixista da banda. Foi quando conheceu o baterista Bosco, que hoje integra o Bando do Velho Jack. “Levei o Bosco para a banda Zutrik e depois formamos uma banda própria, chamada Euphoria, que tocava rock, blues, MPB”.

Depois de passar quatro meses em São Luiz do Maranhão, foi para Belém do Pará, onde morou por seis anos. “Eu tocava na noite, nos bares, tocava nos garimpos nas cidades do interior do Pará”. Cuiabá foi sua nova parada, onde morou por 12 anos. “Tocava guitarra e teclado num bar chamado ‘Tom Copinho’”.

Seguiu para Rondonópolis, onde conheceu sua companheira Marilene, e com ela teve seu único filho, Geraldo Miguel, hoje com 13 anos. Geraldo também tem aptidão para a música, mas o pai quer que ele estude primeiro. “Ele tem muita facilidade para aprender, pega rápido, mas não quero que ele comece tão cedo como eu comecei. Primeiro tem que estudar, tem que ter formação.”

Depois de morar em Rondonópolis, veio novamente para Campo Grande e passou a tocar no “Antigamente”. O músico tem três CDs gravados: “Zé Pretim em Primavera”, que ele classifica como romântico, “Zé Pretim Blues Show” e “Blues Pantaneiro”. Os dois primeiros foram gravados em Rondônia, e o último, em Mato Grosso do Sul. “No ‘Blues Pantaneiro’ gravei ‘Chico Mineiro’ em ritmo de blues, gravei duas composições do Zé Geral, e o restante são todas composições próprias”.

Em dezembro de 2005, mais especificamente no dia 15, como ele lembra, foi entrevistado no Programa do Jô. “Minha participação no Jô Soares foi graças à jornalista Mariana Godoy, do Jornal Hoje. No jornal de sábado tinha um bloco chamado ‘Banda de Garagem”. Ela viu uma performance minha em Rondonópolis, no Novotel, gostou muito e disse que ia falar sobre mim ao Jô.”

Multi-instrumentista, Zé Pretim toca cavaquinho, teclado, violão, um pouco de viola, guitarra, bateria e contrabaixo. “Quando eu estou bravo, nervoso, pego o violão, a guitarra, e toco blues. Aí eu vou me acalmando.”

Zé Pretim afirma adorar Campo Grande, a cidade para onde sua família se mudou para ficar perto dele. Hoje toca habitualmente no Barbaquá, Bar Fly, Bodega, Conveniência 24 horas do bairro Tiradentes (na avenida Marquês de Pombal) e Bar da Madá, aos sábados. Classifica sua música como um “som agradável, com um pouco de qualidade”.

Serviço

Show Pantaneiro Blues, com Zé Pretim
Data: dia 30 de julho
Horário: 19 horas
Local: Palco Fala Bonito