Notícias de Bonito MS
A fisioterapeuta Viviane Somavilla Macali, 28 anos, voltou de uma viagem que fez no último final de semana ao Pantanal em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande, trazendo quase 20 fotografias e um vídeo de uma onça-pintada que ela diz ter encontrado por sorte durante um passeio. Ela afirma ter ficado a poucos metros do animal, que ficou imóvel enquanto turistas registravam o momento.
"Eu nem tinha esperança em ver. Deu uma emoção de ver ao vivo, saber que não era um bicho preso e por saber o quanto é raro”, disse Viviane ao G1.
Acompanhada pelo marido, ela viajou de trem no sábado (5), passou a noite em Miranda e fez diversos percursos ecológicos no dia seguinte. A fisioterapeuta conta que foi a primeira a avistar o felino durante um passeio de chalana. Na foto menor ao lado vemos Viviane mostrando imagens que fez de onça no
Pantanal de MS (Foto: Ricardo Campos Jr. / G1 MS)
“O guia falou que trabalha há sete anos [no Pantanal] e nunca tinha visto uma onça”, relata Viviane.
De acordo com a turista, o barco foi desligado e todos ficaram em silêncio para não assustar o animal, e o flagrante durou cerca de cinco minutos. No grupo, havia turistas de vários países e todos ficaram impressionados com a presença do felino, que foi visto outras duas vezes, porém mais distante, durante o trajeto. “Depois da onça, tudo perdeu a graça”, conta.
Viviane conta que mora em Mato Grosso do Sul desde janeiro, vinda do Paraná. Ela diz que já contou a experiência que teve durante a viagem de fim de semana para toda a família, que já pensa em se reunir durante as férias, ainda este ano, para fazer uma visita ao Pantanal, mesmo sendo poucas as chances de um novo encontro com a onça-pintada.
Frequência
O biólogo José Sabino, especialista em comportamento animal, disse ao G1 que encontros com onças-pintadas se tornaram mais frequentes, principalmente na região em que a fisioterapeuta passou o fim de semana.
No local, segundo ele, existe a produção de arroz, alimento que atrai animais menores e, consequentemente, a onça-pintada, predador que fica no topo da cadeia alimentar no Pantanal. Nesses locais, de acordo com Sabino, a chance de encontrar o felino chega a 25%.
"Você tem uma chance de sucesso em cada quatro tentativas. Essa é uma boa notícia, porque, de certa forma, os predadores de topo são como um atestado de qualidade do ambiente. Quando term predador, você sabe que o ambiente, como um todo, está bem", afirma.
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Se persistirem as atuais tendências globais de degradação ambiental, a progressiva melhora nos índices sociais dos países emergentes será interrompida antes de 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento de 2011 do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), lançado nesta quarta-feira.
O documento diz: “Se não fizermos nada para deter ou inverter as tendências atuais, o cenário de catástrofe ambiental conduz a um ponto de virada antes de 2050 nos países em desenvolvimento. A sua convergência com os países ricos em termos de progresso no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ao longo das últimas décadas começa a se inverter.”
Segundo o Pnud, o mundo tem assistido a um enorme progresso em termos de desenvolvimento humano nas últimas décadas. Desde 1970, o IDH cresceu 41% em termos globais e 61% nos países com IDH baixo, refletindo fortes avanços na saúde, na educação e na renda.
No entanto, o órgão diz que a melhora dos padrões de renda tem estado associado à deterioração em indicadores ambientais fundamentais, como as emissões de dióxido de carbono, a qualidade do solo e da água e a cobertura florestal.
Como resultado, o Pnud prevê que, em 2050, o IDH global será 8% inferior ao que seria esperado caso não houvesse graves problemas ambientais.
A redução se deveria principalmente aos efeitos adversos do aquecimento global na produção agrícola, no acesso à água potável e saneamento e na poluição.
O sul da Ásia e a África Subsaariana, diz o relatório, seriam os principais afetados pela deterioração ambiental, com queda de 12% em seu IDH médio.
O documento afirma ainda que num cenário de “catástrofe ambiental” ainda mais adverso –vasta desflorestação e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos–, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior à base de referência prevista.
PREÇOS DE ALIMENTOS
Além de dificultar o acesso a bens e serviços essenciais, alerta o Pnud, os fatores ambientais adversos provocariam um aumento dos preços dos alimentos mundialmente em 30% a 50% nas próximas décadas e estimularia a volatilidade dos preços, com graves repercussões nas famílias mais pobres.
Os mais vulneráveis ao aumento de preços seriam os cerca de 1,3 bilhão que trabalham na agricultura, pesca, silvicultura, caça e coleta.
“As previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema.”
Hoje, diz o órgão, países em desenvolvimento são os que mais sofrem com a perda de chuvas e com o aumento em sua variação, com repercussões na produção agrícola e nos meios de subsistência.
Segundo o Pnud, embora sejam os mais afetados pelas agressões ambientais, os países com IDH baixo foram os que menos contribuíram para as alterações climáticas globais.
Isso porque as emissões per capita continuam muito mais elevadas nos países desenvolvidos, devido ao maior número de atividades com utilização intensiva de energia, como condução de automóveis, uso de ar condicionado em casas e escritórios e consumo de produtos alimentícios transformados e embalados.
O relatório diz que países com avanços mais rápidos no IDH registraram aumentos mais rápidos nas emissões de dióxido de carbono, o que exigiria uma revisão dos atuais moldes de desenvolvimento.
“O crescimento impulsionado pelo consumo de combustíveis fósseis não é um pré-requisito para uma vida melhor em termos de desenvolvimento humano mais gerais. Os investimentos que melhoram a equidade (por exemplo, no acesso a energias renováveis, água e saneamento e nos cuidados de saúde reprodutiva) podem promover a sustentabilidade e o desenvolvimento humano.”
RANKING
Em seu ranking de desenvolvimento humano, que neste ano conta com 187 países, o relatório apresentou poucas mudanças nas primeiras posições em relação a 2010.
O índice, que varia entre zero e um (quanto mais próximo de um, maior o nível de desenvolvimento humano), leva em conta as realizações médias de um país em três dimensões: a possibilidade de usufruir uma vida longa e saudável, o acesso ao conhecimento e um padrão de vida digno.
Como em 2010, as cinco primeiras posições ficaram com Noruega (0,943), Austrália (0,929), Países Baixos (0,910), Estados Unidos (0,910) e Nova Zelândia (0,908).
Os países integram um grupo de 47 nações cujo IDH é considerado muito elevado, e que tem Chile (44º lugar, 0,805) e Argentina (45º, 0,797) como únicos países latino-americanos.
Com 0,718 ponto, o Brasil ficou na 84ª posição, na categoria de países com IDH elevado. A nota foi 0,003 ponto superior à do ano passado.
As últimas posições do ranking permaneceram inalteradas: Burundi (0,316), Níger (0,295) e República Democrática do Congo (0,286).
As maiores oscilações positivas no ranking deste ano ocorreram com a Ucrânia (161), Turquia (92) e Malásia (61), que subiram, cada uma, três posições.
Já a Líbia, imersa desde o início do ano em conflitos armados, que no mês passado resultaram na morte do líder Muamar Khadafi, teve a maior oscilação negativa no ranking, caindo dez posições, para 64º.
Estimados Amigos,
No dia 4 de novembro, às 11 horas, vamos repetir a mais fantástica tirolesa do mundo nas Cataratas do Iguaçu, para consagrá-las como uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza.
A primeira vez que fiz essa tirolesa foi em 2001, realizando um dos meus grandes sonhos, com a intenção de divulgar a beleza das Cataratas do Iguaçu.
Ficar suspenso sobre aquele turbilhão de águas, apenas a uma dezena de metros da queda principal, sentindo o rugido ensurdecedor de milhares de metros cúbicos de água se despedaçando logo abaixo dos meus pés, arrepiou a minha alma, e levou o meu coração a sentir uma profunda gratidão a Deus, por uma de suas mais perfeitas e fantásticas criações estar justamente no lugar onde nasci, em Foz do Iguaçu, no Paraná, no Brasil.
Será a segunda vez na história que a tirolesa sobre a Garganta do Diabo, com 155 metros de comprimento, desde uma rocha no lado brasileiro até o mirante no lado argentino, vai acontecer, mas agora com um motivo muito especial, o de reunir votos para consagrar as Cataratas do Iguaçu uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza, em um concurso que teve início em 2007, envolvendo 440 atrações de 220 países.
O concurso é promovido pela Fundação New 7 Wonders, da Suíça, nos mesmos moldes da disputa que consagrou o Cristo Redentor uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. A entidade tem como compromisso a documentação e a conservação dos grandes monumentos e patrimônios naturais ao redor do mundo.
A votação encerra no dia 11 de novembro, ao total são 28 finalistas, então não perca tempo, vote pelo www.votecataratas.com, ou via SMS, enviando a palavra “CATARATAS” para o número 22046. O custo da mensagem é de R$ 0,37 + impostos.
Muito obrigado!
Grande abraço,
Waldemar Niclevicz
Entre os dias 8 a 11 de novembro São Paulo será sede do VIII Congresso Nacional de Ecoturismo 2011(CONECOTUR); evento que ocorrerá nas instalações do SESC Pinheiros, Praça Victor Civita, Secretaria Meio Ambiente e Museu da Cultura Japonesa na Universidade de São Paulo.
Para discutir o tema geral do encontro – “Ecoturismo como Ferramenta para Conservação e Desenvolvimento Sustentável Comunitário” foram convidados cerca de 50 palestrantes com atividades coordenadas por professorespesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do Exterior (Canadá, Espanha, Portugal, França, Colômbia, Argentina, Chile, Uruguai, Costa Rica, China e Austrália).
São esperados entre 800 a 1.000 inscritos de todas as regiões do Brasil para assistir a programação que inclui conferências, mesas redondas temáticas, reuniões “open space” e sessões abertas de apresentação de trabalhos. O congresso contará com a apresentação de 170 trabalhos de pesquisa e relatos de experiências de pesquisadores, alunos e profissionais da área com o objetivo de contribuir para a troca de conhecimento de qualidade.
O evento discutirá temas como: ecoturismo e conservação, gestão do ecoturismo em Unidades de Conservação, ecoturismo marinho, turismo comunitário, cooperativismo, turismo em cavernas, geoparques, turismo e patrimônio cultural, educação ambiental, ecoturismo em Reservas Particulares, turismo científico, turismo de observação de fauna, birdwatching, além da apresentação de casos de sucesso
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O biólogo Oliver Hillel do Secretariado da Convenção da Biodiversidade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente do Canadá e o doutor em Ecologia, Prof. Dr. Ralf Buckley, Diretor-Presidente do Centro Internacional de Pesquisa em Ecoturismo da Universidade Griffith da Austrália são algumas das presenças já confirmadas no evento.
“Sugerimos a cidade de São Paulo para sediar o evento pois a cidade é o berço de diversas atividades pioneiras em Ecoturismo no Brasil; é de onde se originaram a maior parte das agências de ecoturismo do país e onde existe o maior número de praticantes, formando o maior mercado emissor do país para destinos do Brasil e no Mundo”, afirma o coordenador geral do evento Prof. Drando. Marcelo T. C. de Oliveira.
Antes do congresso ocorrerá uma programação de cursos entre os dias 5 a 7 de novembro. O curso que se destaca pela temática atual e pelos convidados é o que trata das concessões turísticas como ferramenta de financiamento de Sistemas de Unidades de Conservação, ou seja, como os órgãos ambientais estarão abrindo os parques no Brasil para a exploração da atividade de turismo e como este poderá contribuir para a conservação dos ecossistesmas, sua fauna e flora. Este curso está com supervisão de Oliver Hillel (CDB/ONU) com a presença de técnicos do ICMBio, da Fundação Florestal do Estado de São Paulo, do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, ECOBRASIL, Instituto SEMEIA e do Instituto Ipá Ti-uá. Os temas dos outros cursos serão: turismo de base comunitária, vivências com natureza, manejo do impacto da visitação, boas práticas em ecoturismo, indicadores de sustentabilidade e ecoturismo marinho.
O VIII CONECOTUR 2011 conta com a organização do Instituto Ipá Ti-uá, realização da Sociedade Brasileira de Ecoturismo e apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente (SMA/SP), CDB/ONU, Fundação Florestal, SESC, The International Ecotourism Society, Planeta Sustentável, Praça Vitor Civita, LCB da Universidade de São Paulo, Associação Comercial de São Paulo, SEBRAE-SP, Empresa das Artes, São Paulo Convention & Visitors Bureau, ABETA, UFSCar, dentre outros.
INSCRIÇÃO CONGRESSO:
Valores: R$ 200,00 integral / R$ 100,00 estudantes.
Informações: Instituto Ipá Ti-uá – www.ipatiua.com.br
e-mail: congresso_nac_ecoturismo@ipatiua.com.br
Pagamento: em forma de boleto bancário gerado pela plataforma de inscrição.
Com o objetivo de capacitar profissionais que atuam no turismo e que têm pouca ou nenhuma experiência em Primeiros Socorros em Ambiente Urbano e/ou Natural, a Fazenda San Francisco, localizada em Miranda (MS), realiza pela primeira vez o Curso de Primeiros Socorros e Resgate em Áreas Remotas do Pantanal.
Além de aprender a realizar procedimentos de Suporte Básico de Vida e específicos de Primeiros Socorros para vítimas de Trauma, ou em casos Clínicos em Ambientes Naturais, os alunos aprovados ao término do curso recebem certificação com validade de 3 anos por órgãos reconhecidos.
1º CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE EM ÁREAS REMOTAS NO PANTANAL
Certificação em Território Nacional e Internacional com validade de 3 anos por órgãos reconhecidos.
Realização: Fazenda San Francisco - Miranda - MS
Data: de 28/11 a 01/12 de 2011 - 4 dias
Local: Fazenda San Francisco - Miranda - MS
Carga horária: 32 horas
Empresa responsável: Quinto Elemento Trabalho e Saúde
Instrutor responsável pelo treinamento: Ricardo Luiz Correia
Atendendo a Norma ABNT NBR 15.285 de Competências Mínimas do Condutor
Inclui:
- Curso de 1os Socorros em ambiente natural: Aulas Teóricas , Treinamentos e Simulações de resgate em áreas remotas;
- Certificação com validade de 3 anos por órgãos reconhecidos;
- Carteirinha de certificação em 1os socorros;
- Avaliação final de conhecimento para aprovação no curso;
- Material didático - apostila;
- 03 pernoites na Fazenda em apartamento coletivo;
- Refeições realizadas durante o curso (3 cafés da manha, 4 almoços, 3 jantares).
Investimento: R$ 580,00
Prazo de inscrição: 10 de novembro
Informações e Inscrições pelo e-mail: carol@fazendasanfrancisco.tur.br ou telefone (67) 3242-1088 - 3242-3333 - horário comercial.
O mergulho na Lagoa Misteriosa foi apresentado como grande atrativo da região de MS durante a ABETA SUMMIT 2011
O estado do Mato Grosso do Sul patrocionou o almoço realizado hoje durante o ABETA SUMMIT 2011 – 8º Encontro Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura, organizado pela ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, que acontece até amanhã no Holiday inn Parque Anhembi, em São Paulo. Durante o almoço, o diretor da ABETA, Eduardo Coelho, fez uma apresentação do destino e falou sobre os mergulhos na Lagoa Misteriosa, localizada no município de Jardim, a 50 quilômetros de Bonito.
“Este é um atrativo que já funcionou no passado, mas acabou fechado por falta de licenças ambientais”, contou. O documento foi obtido no último mês de julho e desde então a Lagoa Misteriosa vem operando em regime de testes. O atrativo faz parte do circuito de atividades de Bonito e tem capacidade para receber até 120 visitantes por dia.
Coelho explicou que a Lagoa tem um lago de 30 x 70 metros e mais de 200 metros de profundidade, o que permite a prática de flutuação e de diversos tipos de mergulho, desde o recreacional até o técnico. “A água totalmente limpa permite uma visibilidade de até 50 metros. A luz que entra pela fenda e encontra a água também proporciona um visual único. Ainda é um mistério como isso acontece, mas a impressão que dá é de que a iluminação vem da água”, disse.
Coelho destacou ainda que o atrativo está sendo apresentado agora às agências e operadoras que trabalham com o destino, o que deve fazer com que o número de visitantes aumente nos próximos meses. “Estamos entrando agora no circuito das operadoras. Temos recebido muitos visitantes que procuram o mergulho cilíndrico e os cursos de mergulho”, afirmou.
O acesso às águas da lagoa é restrito. Para visitá-la, é agendar passeios junto às agências de turismo locais, com a presença de guia credenciado. A flutuação custa R$ 120, enquanto o mergulho com cilindro sai por R$ 260, com equipamentos, seguro e acompanhamento de um profissional inclusos na tarifa.