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quarta, 16 de julho de 2008

Cai número de focos de incêndio no Estado em junho

Mídiamax News

Caiu de forma acentuada o número de focos de calor no Estado durante o mês de junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que faz monitoramento em tempo integral por satélite de todo o país. Em boa parte a mudança tem uma explicação simples, segundo o coordenador do PrevFogo do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Márcio Yule: a cheia do Pantanal.
Em junho do ano passado os satélites do Inpe registraram 267 focos de calor no Estado, que podem ser queimadas autorizadas ou incêndios. O mapa mostra que os focos estavam distribuídos de maneira uniforme por todo o território. Em junho deste ano foram apenas 12 focos.

O inverno é considerado crítico em todo Centro-Oeste. A baixa umidade do ar, a estiagem prolongada e temperaturas altas, secam a vegetação, deixando o ambiente propício para incêndios. Soma-se às condições climáticas a cultura do fogo difundida há anos pelos habitantes da região, que faziam das queimadas o mecanismo de renovação das pastagens. Nuvens de poluição pairavam sobre as cidades, deteriorando a qualidade do ar e espalhando doenças respiratórias. Esses fatores faziam do inverno a pior estação do ano.

Há alguns anos o governo começou a apertar o cerco contra as queimadas, até a proibição total que vigora neste ano, de 1º de julho a 30 de setembro. Yule lembra que a multa para quem é flagrado transgredindo a lei também aumentou, é de R$ 1 mil o hectare, mas caso o fogo atinja reserva ou floresta, sobe para R$ 1,5 mil, além de o autor estar sujeito a até 2 anos de detenção.

Todo o efetivo da PMA (Polícia Militar Ambiental) e fiscais do Ibama estão engajados na fiscalização. São fatores "inibidores", considera Yule, que ainda vê possibilidade de a situação melhorar. "Ainda vamos ter incêndios neste ano, em agosto ou setembro. Mas até aqui está tranqüilo. Nos últimos dois anos vem caindo o índice de focos", pondera.

O PrevFogo dedica-se a treinar voluntários para atuar no combate a incêndios, formando as brigadas de combate ao fogo, que atuam sobretudo nos parques e reservas ambientais.

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