segunda, 14 de julho de 2008
MS Notícias
Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca, grupo que tem na polca-rock uma de suas principais vertentes musicais, é um dos shows programados para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que acontece de 30 de julho a 3 de agosto em Bonito/MS. A apresentação acontece no palco Fala Bonito que fica na Praça da Liberdade.
Rodrigo Teixeira começou percorrer as trilhas da música tocando com Carlos Colman e logo já havia acompanhado boa parte dos artistas de MS, como Maria Cláudia & Marcos Mendes, Paulo Simões, Geraldo Roca, Zeca do Trombone, Caio Ignácio, Zédu e Jerry Espíndola.
Nos sete anos que morou em São Paulo (entre 1988 e 1997) participou da banda Fenícios apresentando-se nas principais casa noturnas da cidade (Aeroanta, Café Columbia, Garage Rock e Victoria Pub). Nesta época também integrou o Power-Trio Via Crucis liderado pelo falecido Alex Batata. Em 1998, com recursos próprios, gravou o CD Sabone, no Rio de Janeiro, onde morava na época. Em 2004 já de volta ao Matão lançou Polca-Rock idealizado no final dos anos 80.
Participou da coletânia Novidade Nativa produzida por Geraldo Roca, com duas músicas. No disco Gerações, gravou ao lado de Alzira Espídola a música Colisão. Em dezembro de 2006, lançou o primeiro produto em comemoração aos 20 anos de carreira: o videoclipe Mixórdia.
Mandioca Loca
Esta história poderia se chamar amizade e começou há mais de 20 anos. Rodrigo Teixeira era um garoto de 15 anos quando conheceu a banda Olho de Gato. Nesta banda estava Fernando Bola na bateria e mais tarde Rodrigo acabou virando vocalista do Olho de Gato em 88 e 89. Quando partiu para carreira solo, em 90, Fernando Bola continuou tocando com Rodrigo. A vida levou cada um para um lado e em 2004, com o retorno de Rodrigo a Campo Grande, o conceito de que ele seria o Mandioca Loca foi ganhando força. Quando Rodrigo Teixeira recebeu o convite para se apresentar no Festival Gira Palermo, em Assunção, em novembro de 2004, o cantor e a banda acabaram sendo chamados pelo público do Festival como os "Mandioca Loca". De pronto o nome foi assumido pelo grupo e nascia em terras paraguaias o quarteto mais explosivo da música de Mato Grosso do Sul.
A formação original reuniu Rodrigo nos vocais, Fernando Bola na bateria, Anderson Rocha na guitarra e Pedro Ortale no baixo, que acabou sendo substituído por Alex Mesquita depois que o baixista foi morar em Brasília. O mais novo passageiro da "Nave Mandioqueira" é o tecladista Alex Cavalheri.