Um dos principais eventos culturais do ano em Mato Grosso do Sul trouxe à Praça da Liberdade, em Bonito, uma variedade de atrações regionais e nacionais. No sábado (30), tendas de artesanato, apresentações de circo, teatro, cinema e música atraíram uma multidão ao centro da cidade.

A banda Curimba, de Campo Grande, abriu as apresentações da noite com um retorno aos palcos do Festival recheado de sucessos, como “Samba Loco”, “Contra as Dores” e “Serve um Téra”.

“A gente sente a mesma vibração da primeira vez que tocamos aqui. Eu acho que agora mais ainda do que o primeiro show, porque marca essa coisa da volta, carimba nossa intenção como artistas, mais fôlego, mais gás pra gente investir nisso. Colhemos mais, carpimos mais”, contou André Stábile, vocalista da banda.

Logo após a apresentação da Curimba, Elza Soares subiu ao palco com o show “A Mulher do Fim do Mundo”. O disco que leva o mesmo nome foi eleito o melhor lançamento de 2016 pela APCA e melhor álbum no Prêmio da Música Brasileira. Música que promovem importantes causas sociais como feminismo e rechaçam o racismo e a homofobia mostraram a importância da cantora para a Música Popular Brasileira.

Embora fisicamente frágil e sentada em um trono metálico, Elza entoou todos os seus sucessos com voz firme e pediu gritos do público durante a apresentação.

“Mato Grosso do Sul merece. Se aqui é Bonito, vamos fazer Bonito. Saibam que eu abraço vocês”, disse Elza Soares.

Além de apresentações de artistas renomados, o terceiro dia de festival foi marcado por protestos políticos. Durante as duas apresentações, o público se juntou para entoar o grito “Fora Temer”.