Bonito terá centro de pesquisa e estudo sobre turismo sustentável
A região da Serra da Bodoquena é um dos mais importantes ecossistemas que compõem o Pantanal sul-mato-grossense e abriga um parque nacional do mesmo nome.
Com informações da Assessoria de Imprensa - Senador Moka
Destino é conhecido pela riqueza de bioma.(Foto: Divulgação - Rio da Prata)
O município de Bonito irá desenvolver um programa de turismo sustentável e ciência cidadã no geoparque da Serra da Bodoquena. O objetivo é promover a integração entre turismo e ciências naturais na região, envolvendo a comunidade, turistas, estudantes, pesquisadores, cientistas, gestores e empresários.
O centro de pesquisa funcionará no Campus Avançado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Bonito e terá apoio de vários ministérios e órgãos públicos, universidades e fundações, além de entidades representativas do setor privado.
O projeto foi idealizado pelo senador Waldemir Moka (PMDB), que considera a região de Bonito, Jardim e Bodoquena ideal para a execução de programas ligados ao meio ambiente e ao ecoturismo. “É uma região com bioma riquíssimo, pouco estudado, além de abrigar cavernas com arte rupestre, de valor histórico inestimável”, argumenta.
O programa está previsto no Decreto n° 125, de 7 de outubro de 2013, da Prefeitura de Bonito. Segundo o prefeito Leonel Lemos de Souza Brito, o programa vai garantir o desenvolvimento e a sustentabilidade do turismo, no que diz respeito à conservação do meio ambiente, agregando o conhecimento científico como atrativo turístico na região.
O grupo de trabalho ficará sob a coordenação da Secretaria de Turismo municipal e será composto por representantes dos ministérios do Turismo, da Integração Nacional, e do Meio Ambiente, da Sudeco, da Embrapa, do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, da Seprotur, do Sebrae, da UEMS, da UFMS, do IFMS, do Programa Biota-MS/Fundect, e do Sítio Serra da Bodoquena.
Ainda de acordo com o prefeito Leonel, será possível a participação de representantes de outros órgãos e entidades da administração pública, mas, também, de organizações não governamentais, bem como representantes de pessoas jurídicas que por sua experiência pessoal ou institucional possam contribuir para os debates.
Em 2000, na virada do milênio, o Pantanal foi transformado em patrimônio natural da humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).