Entre as autoridades presentes estavam Harley Nonato de Oliveira, presidente da comissão organizadora do evento; Pedro Neves, presidente da Sociedade Entomológica do Brasil; Guilherme Lafourcade Asmus, chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste; Fabrício Fagundes Ferreira, representante da Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD); Nilton Pickler, vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul); Luis Alberto Moraes Novaes, presidente da Fundação MS; Amir Dalpasquale, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja).

O evento, promovido pela Sociedade Entomológica do Brasil, tem como objetivo reunir cientistas, pesquisadores, educadores, estudantes e outros profissionais que trabalham na área de controle biológico.

A programação que se estende até a próxima quarta-feira (18) conta com 75 palestras, 67 trabalhos e 688 pôsteres em exposição. Cerca de mil congressistas, provenientes de 25 estados brasileiros e de países da América do Sul, América Central e Europa, participam das atividades.

Durante o discurso na cerimônia de abertura, Harley Nonato destacou a importância da discussão do controle biológico nos dias atuais para um ambiente ecologicamente mais equilibrado. "A oportunidade de trazer esse evento para Mato Grosso do Sul reforça os núcleos de pesquisa presentes nas unidades da Embrapa, nas universidades federais e privadas, institutos federais e nas fundações de pesquisa."

Para finalizar, Nonato falou da importância em ser o primeiro evento da área com a preocupação geral na questão ambiental. Em parceria com o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), 59 mudas de árvores foram plantadas como forma de compensar as emissões de carbono liberadas pelas atividades do evento.

A ONG local entregou o certificado de compensação de carbono ao presidente da comissão organizadora do Siconbiol, pela participação no programa Plante Bonito. As mudas plantadas irão absorver 4.09tonCO2e decorrentes de resíduos de lixo, combustível utilizado pelos participantes, consumo de energia, água e esgoto.

Segundo Liliane Lacerda, bióloga do IASB, a ação é uma troca entre o congresso e a cidade. Para o IASB, ocorre o aumento das áreas de plantio e mais trechos de mata ciliar são recuperados, já para o evento há a diminuição dos impactos causados em Bonito.