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segunda, 18 de abril de 2011

Empresas precisam se adequar para atender a demanda do público deficiente no turismo

Mercado e Eventos

O setor turístico precisa desenvolver alternativas para lidar com a demanda do público deficiente. Com esse enfoque, Maria Gloria Almeida, professora e chefe de Gabinete do Instituto Benjamin Constant, falou sobre a necessidade de se incluir o deficiente visual no turismo.

Maria Gloria citou os diversos propósitos que movimentam o turismo e comentou sobre as diferentes formas de se apreender esse tipo de atividade. "A experiência que uma pessoa cega pode alcançar com o turismo permite uma enorme satisfação, mesmo sem o recurso imediato da visão", afirma.

"Existe uma demanda muito grande desta parcela da população que as empresas não sabem ainda como suprir. Como em todo segmento que encontra um obstáculo, o turismo precisa encontrar possibilidades para lidar com o deficiente visual", explica Almeida. A professora destacou ainda que a promoção da inclusão deve ser um movimento que parte, primeiramente, dos próprios cegos, explicando o que querem e até onde podem ir.

Além da inclusão, ela falou sobre a importância de assegurar a acessibilidade nos principais pontos turísticos e citou um exemplo do que vem sendo feito em museus franceses para atender este público. "Uma forma simples de permitir a compreensão do local que se está visitando é disponibilizar maquetes destes lugares", concluiu.

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