sexta, 30 de julho de 2010
Gisele Colombo - Festinbonito
Na quarta-feira (28) foi uma noite de honra para as personalidades homenageadas no 11º Festival de Inverno de Bonito, que transitam pelas áreas da ciência e cultura de Mato Grosso do Sul. É unanimidade entre os homenageados sobre a importância da continuidade do festival, que a cada ano tem apresentado a diversidade cultura tanto do Estado como do Brasil.
Para a musicista Clarice Maciel, o festival é um marco anual que abre espaço para as áreas culturais. "Isso é importante porque o nosso Estado é ainda muito jovem e estes valores têm que ser incentivados. Com esta homenagem me sinto incentivada e motivada. É a terceira vez que participo deste evento que congrega os valores daqui e de outros lugares do país. Além disso, especificamente na área musical, durante o evento podemos contemplar os mais diversos estilos dessa arte. E isso é fundamental para o desenvolvimento da nossa identidade", afirmou. A cantora lírica dedicou ainda a homenagem recebida, a toda equipe e aos alunos que escreveram história nestes 21 anos de fundação do Centro de Arte Viva.
A homenageada Lori Alice Gressler, destacou que o Festival de Inverno de Bonito dá o tom da preservação cultural em consonância com a preservação ambiental. "A preservação dos nossos valores é semelhante à das próprias plantas. No inverno as folhas caem para alimentar as plantas que irão florescer e se perpetuarem na primavera. Este festival está fincando raízes sólidas para a perpetuação da nossa cultura", analisou.
Segundo a bióloga Neiva Guedes, o festival cresce a cada ano e a diversidade das atrações, contribuem para o fortalecimento do evento na agenda cultural nacional, com muita similaridade ao Festival de Inverno de Campos do Jordão. "Estou muito honrada por ter sido homenageada no meu estado, ou seja, na minha casa. Ser reconhecida nacionalmente é muito legal, mas ter conhecimento no lugar onde desenvolvo meu trabalho é ainda melhor. Esta homenagem é um presente para mim e para as pessoas que me ajudam a realizar o projeto Arara Azul.
O professor titular de Arqueologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Gilson Rodolfo Martins, que também figura entre os homenageados, agradece aos organizadores do festival pela oportunidade de ser um dos representantes da área científica no evento. "Esta é uma oportunidade de divulgar o trabalho científico e prestar contas à sociedade e às instituições parceiras do meu projeto. Este é o reconhecimento de que realizo um trabalho sério e responsável. Além disso, este festival multitemático me faz acreditar anda mais que o desenvolvimento sustentável é um bom caminho", afirmou.
Para o artesão jardinense David Rogério Ojeda a homenagem foi uma surpresa pelo fato de sempre ter trabalhado nos bastidores. "Estou muito feliz em ser representante da cultura da minha cidade", finalizou. A galeria dos homenageados, inaugurada no primeiro dia do festival, pemanacerá aberta na Praça da Liberdade até domingo (1º). Até sábado ela funcionará das 10h às 22h30 e domingo das 8h às 12h.