quinta, 06 de maio de 2010
MS Notícias
Um grupo composto por representantes de 10 núcleos produtivos de artesanato de Mato Grosso do Sul participa hoje, 6 de maio, do II Encontro Internacional de Comércio Justo e Solidário. O evento, realizado pelo Sebrae acontece no Rio de Janeiro, até o dia 7 de maio. A data coincide com a semana mundial do Comércio Justo, e insere o Brasil como importante personagem neste cenário global.
O objetivo deste encontro é divulgar experiências de sucesso, sistemas de crédito e possibilidades de mercado para segmentos produtivos, por meio de palestras e exposição de painéis. O evento é importante também por ser uma vitrine para compradores, tanto do Brasil quanto do exterior.
Gestora do projeto em Mato Grosso do Sul, a técnica do Sebrae Ana Carla Albuquerque relata que, ainda que o encontro seja multissetorial, "o estado está enviando somente empresas de artesanato por serem elas as mais avançadas na aplicação dos conceitos e determinações do Comércio Justo". De acordo com ela, estes conceitos são o respeito aos direitos trabalhistas, sustentabilidade e transparência da produção e comercialização. "É uma parceria entre produtor e consumidor", expõe Albuquerque.
A empresária e artesã Isabel Muxfeldt, da Jóias do Pantanal, que representa o estado na mesa redonda Casos de Sucesso do Comércio Justo vê com satisfação o fortalecimento e a estrutura adquirida pelo setor de artesanato no Estado. Muxfeldt que cria biojóias e adornos com chifre de boi, compartilha: "É muito importante transformar o artesanato numa gestão profissional. Nós trabalhamos com moda, e moda segue tendência. As peças artesanais precisam unir identidade cultural com beleza, para se tornarem possibilidades concretas de negócio".
Além da Joias do Pantanal, que é de Campo Grande, as outras empresas de Mato Grosso do Sul que participam do evento serão a Bonito Feito a Mão e o Instituto Família Legal, de Bonito; o Centro de Desenvolvimento Artesanal, de Caarapó; a Rica Trama, de Costa Rica; a Arpeixe, de Coxim; a Milagre da Fibra, de Itaquiraí; a Mãos a Obra, de Jardim; a Riverarte, de Rio Verde e a Cabeceira do Apa, de Ponta Porã.