segunda, 19 de abril de 2010
MS Notícias
Uma equipe de TV da Alemanha visitou o pantanal sul-mato-grossense no início do mês de abril para realizar um documentário sobre o Projeto Arara-Azul. Durante a visita ao Refúgio Ecológico Caiman, que sedia o projeto, a equipe da Televisão Pública da Alemanha (ARD), foi recepcionada pela bióloga e mentora do Arara-Azul - Dra Neiva Guedes e pela diretora-presidente da Fundação de Turismo de Aquidauana (FTA) - Lusiane Queiroz.
Neiva e Lusiane receberam a equipe no Pantanal e apresentaram o Projeto Arara Azul, oportunidade na qual a equipe televisiva filmou os resultados positivos obtidos pelo mesmo.
O apresentador Frank Elstner, a bióloga Yara Barros e o biólogo e curador da Fundação Loro Parque - Matthias Reinschmidt, acompanharam as filmagens das araras em outros localidades e a jornalista Tania Kert e o correspondente Tomas Aders realizaram as gravações no Refúgio Ecológico Caiman.
A ARD que é uma televisão estatal, sem fins lucrativos, produz reportagens de caráter jornalístico e educativo. A programação é transmitida para a Alemanha e demais países da Europa.
Festival Pantaneiro
Na oportunidade Lusiane Queiroz apresentou o vídeo do Festival Pantaneiro à equipe de visitantes composta por formadores de opinião, mostrando a eles um evento que apresenta diversos aspectos da cultura pantaneira.
Lusiane presenteou a equipe com um vídeo do Festival e convidou-a para participarem da 2ª edição que acontece do dia 12 a 14 de novembro de 2010. "Eles gostaram muito das imagens que viram. Por meio delas tiveram uma noção melhor de como é a vida do pantaneiro e apresentarão este vídeo para demais formadores de opinião na Alemanha", disse.
Arara Azul
O Projeto Arara Azul é um exemplo positivo da conservação no Brasil que nasceu de uma iniciativa pessoal e vem sendo realizado ininterruptamente por 16 anos com o apoio de várias instituições, empresas e ONG´s como UNIDERP, Toyota, WWF Brasil e Refúgio Ecológico Caiman.
O projeto compreende o acompanhamento das araras na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais numa área de mais de 400 mil hectares além do trabalho, em conjunto com proprietários locais, de conservação da espécie.