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quarta, 24 de março de 2010

Conheça a Serra da Bodoquena

Jornal Floripa

As águas cristalinas do rio da prata atraem milhares de turistas todos os anos a Jardim - cidade cercada de verde na região da Serra da Bodoquena - Sudoeste de Mato Grosso do Sul. De Campo Grande até a cidade são 265 quilômetros, pela MS 060.

A cidade oferece pelo menos 10 opções de hospedagem em hotéis - com diárias que variam de 60 a 100 reais por casal.

Nos restaurantes, a 15 reais por pessoa, tem comidinha caseira feita no fogão a lenha:

guisado de mandioca, carne assada e um prato que só se come por lá: a lasanha de pintado.

Jardim tem seis balneários. Um dos mais procurados é o "municipal": A entrada custa 5 reais. Aqui, o turista nada no rio, junto com pintados e piraputangas - peixes típicos da região.

"É primeira vez que eu venho, o balneário é fantástico, eu recomendo todo mundo vir aqui e dar um mergulho, a água está ótima", conta Renê Luis Coimbra, engenheiro agrônomo.

E tem mais atrações: As nascentes formadas por rochas calcárias do subsolo e o conjunto de rios com águas transparentes perfeitas para o ecoturismo.

Quem preferir pode alugar óculos e pé de pato para mergulhar. Por 10 reais é possível ficar com o kit o dia todo. Bem pertinho, mais um passeio: o buraco das araras.

São 25 reais por pessoa para seguir a trilha que leva a casa das araras, chamada de dolinas.

São 10 minutos de caminhada até chegarmos a este primeiro mirante. Encontramos então a maior dolina da América com Sul, a segunda maior do mundo com 100 metros de profundidade e 500 de circunferência. Um espaço perfeito para contemplar a natureza.

Dolina é o nome que se dá para este buraco no chão, geralmente de forma arredondada.

As rochas de arenito têm fendas usadas como abrigo para as aves. Nos paredões, inacessíveis para o homem, as araras vermelhas encontram segurança para fazer os ninhos. Seguindo pela BR 267, cinco quilômetros a frente, chegamos ao recanto ecológico do rio da prata, um modelo na exploração do ecoturismo sustentável. O número de turistas é limitado: são nove pessoas por viagem e no máximo 150 visitantes por dia. O passeio custa 140 reais e só pode ser feito com um guia.

Nessas águas é proibido tocar os pés no chão. O turista recebe uma roupa de borracha especial para flutuar. "O leito do rio é muito sensível ao toque, ou seja, se você encostar ou pisar no fundo do rio vai levantar todo o sedimento que está no fundo, e além de sujar a água e comprometer a visibilidade do visitante, você estará destruindo toda essa vida aquática que existe dentro dele." afirma o biólogo Samuel Duleba.

São quatro horas de mergulho, desde a nascente do rio "olho d´agua" até o "rio da prata". O estudante Lucas Eduardo Alencar conta: "deu pra cansar demais. Mas é bonito demais, uma sensação única".

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