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quinta, 10 de setembro de 2009

Queimadas voltam a atingir vegetação pantaneira

MidiaMax News

As altas temperaturas registradas nestes primeiros dias de setembro, aliadas aos baixos índices de umidade relativa do ar e ao período de oito dias sem chuva neste mês, trouxeram de volta um problema. Os incêndios florestais voltaram a ameaçar a qualidade do ar e a vegetação pantaneira. Nesta terça-feira, 08 de setembro, a Defesa Civil de Corumbá detectou novos focos na região da Estrada Parque. "Detectamos por satélite focos de queimada e acionamos os bombeiros e os brigadistas do Prevfogo", informou a este Diário o gerente Municipal de Ações de Defesa Civil, capitão bombeiro Fábio Catarineli.

Equipes de brigadistas e do Corpo de Bombeiros se deslocaram até a Curva do Leque, na região da Estrada Parque, para combater as chamas. A extensão da área atingida pelo fogo só deverá ser conhecida após a primeira ação para debelar o incêndio florestal. Focos também foram avistados na vegetação que fica à margem esquerda do rio Paraguai.

As queimadas consumiram cerca de 60 mil hectares de área verde no Pantanal de Corumbá durante o mês de maio. Por conta disso, uma Força-Tarefa - composta por cerca de 40 homens do Corpo de Bombeiros; Polícia Militar Ambiental (PMA); Prevfogo e Prefeitura de Corumbá - fez o trabalho de combate às chamas. A operação contou com apoio de um helicóptero do Ibama. A aeronave fazia o ataque aéreo do fogo lançando 550 litros de água para resfriar o solo.

Satélites

Nestes primeiros oito dias de setembro, Corumbá registrou 473 focos de incêndio florestal segundo monitoramento dos 14 satélites utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ao usar como referência as imagens apenas do NOAA-15, o total cai para 137. Ao longo do ano, o monitoramento completo detectou 5.684 focos. Restringindo o levantamento apenas ao satélite NOAA-15, Corumbá teve 1.280 focos de queimadas entre os meses de janeiro e setembro.

Cada satélite produz pelo menos um conjunto de imagens por dia. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação. Para os satélites de órbita polar (NOAAs a 800 km de distância, e TERRA e AQUA a 730 km), os trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 25 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada.

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