Proibidas desde ontem, 27 de julho, as queimadas controladas no Pantanal. A proibição - definida pelo Prevfogo do Ibama e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) - vai até 26 de outubro na região. No resto do Estado, a suspensão será pouco superior a sessenta dias, terminando em setembro.

Ao longo deste mês foram contabilizados 567 focos de queimadas em Corumbá pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Entre os dias 1º de janeiro e 26 de julho de 2009, o INPE contabilizou 4.619 focos de queimadas no município. No mesmo período, Mato Grosso do Sul teve 6.584 focos de incêndios florestais contabilizados pelo Instituto.

O Prevfogo do Ibama de Mato Grosso do Sul, treinou e equipou brigadas de combate a incêndios florestais nas cidades de Corumbá, Aquidauana e Porto Murtinho, municípios onde a maioria dos focos ocorre. As brigadas foram capacitadas em conjunto com o Corpo de Bombeiros e apoio das prefeituras locais.

Em Corumbá, que concentra o maior número de focos, a Prefeitura, numa decisão inédita tornou permanente a brigada no município. Assim, o Ibama vai financiar o trabalho dos brigadistas por seis meses e depois a Prefeitura assume o custo de manutenção da brigada local.

Os incêndios florestais consumiram cerca de 60 mil hectares de área verde no Pantanal de Corumbá durante o mês de maio. Por conta disso, uma Força-Tarefa - composta por cerca de 40 homens do Corpo de Bombeiros; Polícia Militar Ambiental (PMA); Prevfogo e Prefeitura de Corumbá - fez o trabalho de combate às chamas. A operação contou com apoio de um helicóptero do Ibama.

A aeronave fazia o ataque aéreo do fogo lançando 550 litros de água para resfriar o solo.