imagem do onda

segunda, 03 de novembro de 2008

PMA monta 13 postos fixos para monitorar cardumes

Mídiamax News

Com o início do período de defeso na bacia do rio Paraguai, na quarta-feira, fica proibida a pesca em todo o Mato Grosso do Sul até o dia 28 de fevereiro do ano que vem. Na bacia do rio Paraná a piracema já começou dia 1º de novembro. Nesse ínterim os cardumes sobem os rios em direção às cabeceiras para se reproduzir. São milhares de peixes cansados da longa jornada, expostos à captura fácil. Por isso, a PMA (Polícia Militar Ambiental) promete intensificar a fiscalização.

Serão montados 13 postos de vigilância contínua, nas corredeiras e cachoeiras (onde os peixes têm mais dificuldade para subir e viram presas fáceis), além das patrulhas móveis que percorrerão de carro e de barco os rios. Quem for pego pescando é preso e enquadrado no crime de pesca predatória (captura de peixes abaixo da medida, com petrechos proibidos). Está sujeito a prisão de um a três anos e só é liberado mediante o pagamento de fiança. Além disso, pode pagar multa que vai de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por cada quilo de peixe capturado.

Todo o material e veículos usados pelo pescador durante a piracema são apreendidos. Petrechos proibidos (redes, tarrafas) são confiscados imediatamente e posteriormente destruídos. Já barco e o carro podem ser devolvidos no fim do processo, porém alguns juízes têm transferido a propriedade desses bens ao estado.

Segundo a PMA, o número de redes, tarrafas, anzóis de galho, bóias, espinhéis e outros petrechos apreendidos crescem a cada ano. Na piracema passada foram presas 74 pessoas, número recorde, o que para a PMA resulta da eficiência da fiscalização. Já a quantidade de pescado apreendido se mantém na média de duas toneladas por período. A PMA disponibiliza todo o efetivo - 326 soldados - para fiscalizar os rios durante a piracema.

O QUE ACHOU DESSA NOTÍCIA? DEIXE O SEU COMENTARIO ABAIXO: