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quarta, 22 de outubro de 2008

Turismo: Caravana Brasil faz visita precursora a MS

MS Notícias

Mato Grosso do Sul está recebendo a visita precursora da Caravana Brasil, projeto do Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae e com a Associação Brasileira de Operadores de Turismo (Braztoa, na sigla em inglês), voltado a fomentar a venda de produtos e destinos turísticos. Desde sexta-feira (17), está acontecendo em Campo Grande uma capacitação direcionada a empresários (especialmente de meios de hospedagem e receptivo), que acontece até segunda-feira.

O supervisor técnico do Projeto Caravana Brasil, Leandro Queiroz, foi recebido esta manhã na Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), principal órgão gestor das políticas para o setor no Estado. Na visita precursora, ele conta com apoio de um consultor do Ministério do Turismo para efetuar a capacitação.

De 10 a 14 de dezembro, Queiroz volta ao Estado para a Viagem Técnica, que é a segunda etapa da Caravana. Campo Grande, Bonito e o Pantanal Sul serão os pontos percorridos. "Em Mato Grosso do Sul o modelo de ação escolhido é o que tem foco nos agentes de viagem, e conta também com a participação de alguns operadores. Isso porque o Estado já é um destino consolidado, com vários operadores e várias ofertas de pacote", ele explica, completando que, o objetivo, então é "trazer o agente de viagem para uma experiência in loco, para conhecer melhor e vender melhor a região".

A comitiva de dezembro terá 15 pessoas, sendo a maioria de agentes selecionados entre os que se inscreverem, e dois operadores convidados. Para definir esses operadores, será levada em conta a opinião dos agentes, considerando critérios como o potencial que têm de comercializar o destino e o foco de atuação condizente com o tipo de turismo local (ramificação ecológica, trabalho no mercado nacional, por exemplo).

"Já temos mais de 200 inscrições de agentes, é a segunda maior procura registrada nas caravanas pelo Brasil", revela Leandro Queiroz. A prioridade é para agentes de turismo do Rio de Janeiro, visando operacionalizar ações integradas entre aquela região e Mato Grosso do Sul. "A idéia é trabalhar o visitante como um grupo, assim fica mais fácil fazer a sensibilização para o destino turístico", explica Queiroz.

A terceira etapa da Caravana está prevista para 16 de janeiro, com a Viagem Devolutiva, oportunidade em que os agentes que participaram da visita técnica apresentarão suas impressões e expectativas. Colher as informações sobre essa experiência é base para o trabalho de consultoria pós-viagem, suporte oferecido pela coordenação da Caravana. "A consultoria vai avaliar se após o projeto da Caravana mais vendas foram geradas, se o destino e os produtos turísticos passaram a ser melhor comercializados, se houve efetivamente mais destaque para aquela região", conta o representante da Braztoa.

Nessa terceira etapa, acontece também o chamado Encontro do Conhecimento, quando "o destino se vende", conforme define Queiroz. É um momento onde as instituições parceiras locais de gestão de turismo se articulam e apresentam aos agentes, de forma criativa, o que os destinos e produtos propostos têm de melhor. "Essa deve ser uma experiência marcante, lúdica", orienta Leandro, resumindo que a meta do Projeto Caravana é incentivar o agente de turismo que ainda não "vende" o Estado a vender; e fazer quem vende, vender melhor.

O Projeto

O Projeto Caravana Brasil surgiu em 2003, no formato de uma viagem de familiarização, voltado inicialmente aos operadores de turismo internacional, para apresentar diversos destinos turísticos brasileiros em uma mesma viagem, proporcionar a eles conhecer e entrar em contato com os agentes e instituições do turismo local através de produtivos encontros de negócios.

As viagens serviam para mostrar a esses operadores novos produtos que estavam prontos para a comercialização no exterior.

O Projeto é uma idealização do Ministério do Turismo e do Sebrae, e é executado pela Braztoa. Ampliado, agora conta com ações direcionadas para operadores e agentes nacionais.

Há três modelos de caravanas: voltadas exclusivamente para operadores (para explorar regiões até então pouco visitadas, porém estruturadas para o turismo); direcionadas somente para agentes; ou com foco nos agentes, porém com participação de operadores.

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