Com entrada recorde de US$ 499 milhões no mês passado, acumulado do ano é 15,83% maior que agosto de 2007 e ultrapassa em cinco milhões o desempenho anual de 2005; expectativa é de que a receita total de 2008 chegue a US$ 5,7 bi, superando o arrecadado no ano passado.

De acordo com dados divulgados hoje (23/09), pelo Banco Central (BC), o acumulado entre janeiro e agosto chega a US$ 3,86 bilhões. Além de o volume ser 18,42% maior ao ingressado no País no mesmo período de 2007 (US$ 3,265 bilhões), ele também já ultrapassa em cinco milhões toda a receita gerada ao longo de todo o ano de 2005 (US$ 3,861 bi).

"O dado divulgado hoje pelo BC é significativo e mostra que o turismo no Brasil está crescendo acima da média mundial, que vem se mantendo entre 7% e 8% nos últimos anos [de acordo com a Organização Mundial de Turismo]", disse o ministro do Turismo, Luiz Barretto.

O ministro está em Nova York (Estados Unidos), onde lançou ontem, a campanha publicitária "Brasil Sensacional", ao lado do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. "Esta ação publicitária mundial, que irá atingir 12 países até 2010, contribuirá para incrementar ainda mais o gasto de turistas estrangeiros no Brasil", completou.

Para a presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Jeanine Pires, os sucessivos recordes em gastos de turistas estrangeiros demonstram que a política de promoção internacional do Brasil está no rumo certo: trazer mais turistas, que gastem mais e permaneçam mais tempo no País.

"É com este objetivo que estamos lançando uma campanha que enfatiza a
diversidade cultural e natural dos nossos destinos turísticos. E esta ação publicitária é apenas um dos pilares do conjunto de programas que desenvolvemos para tornar o Brasil um destino turístico internacional cada mais competitivo", comentou.

Estima-se que a receita turística anual de 2008 chegue aos US$ 5,7 bilhões. Se confirmado, o desempenho renderá a 2008 o recorde histórico da série iniciada em 1969, superando os US$ 4,953 registrados em 2007 - melhor ano até então.