Notícias de Bonito MS
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Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia na próxima quinta-feira (05) a “Operação Semana Santa”, com maior vigor na fiscalização dos 3.409 quilômetros das rodovias federais de Mato Grosso do Sul. A PRF realiza levantamentos dos locais mais críticos com relação a acidentes, incidência de ultrapassagens proibidas e outras infrações.
Por isso, receberão especial atenção a rodovia BR-163, as cidades de Bonito, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso, Corumbá, e a BR-463.
Ainda na quinta-feira, às 7h30min, na rodovia BR-163, crianças da Escola Municipal Flora G. Rosa Pires estarão no local fazendo vários desenhos, sendo que os 10 melhores serão colocados em material publicitário para serem distribuídos no posto PRF 21 na saída para Dourados. Trata-se do programa “Não estrague o desenho de sua vida” com o objetivo de sensibilizar motoristas.
Dois radares estáticos, 15 portáteis, 25 bafômetros, 30 viaturas e 300 policiais compõem a ação. No ano passado, foram registrados 51 acidentes, 21 vítimas e duas mortes.
A PRF alerta que está proibido o trânsito de veículos com medidas acima de: 18,60m de comprimento, 2,60m de largura e 4,40m de altura. A restrição acontecerpa na quinta-feira (5), das 16h às 22h; na sexta (6), das 6h às 12h, e no domingo (8), das 16h às 0h.
No Dia Mundial da Água, vem de Mato Grosso do Sul um exemplo de como ganhar dinheiro preservando os rios e a natureza. A reportagem é de Claudia Gaigher.
O dourado, o rei do rio, nem se incomoda com os visitantes. As raízes e troncos são refúgios de 59 espécies de peixes. A água é tão transparente que parece que os visitantes estão flutuando no ar.
Tem nascente de rio para todo lado, embaixo da pedra, no fundo do rio, na areia. Graças à água, a fazenda vive do turismo.
“Hoje nós temos 40 pessoas que trabalham. Em uma fazenda comum de criação de gado, teria umas quatro pessoas no máximo”, diz Teodisson Gonçalves, gerente da fazenda.
A comunidade soube aproveitar e hoje o turismo é uma das principais fontes de renda. Gente do mundo inteiro visita o local para mergulhar com os peixes. Bonito tem 20 mil habitantes e recebe quase 300 mil visitantes. Há 20 anos, eram duas pousadas, hoje são 86 hotéis com quase 5 mil leitos. Em 2011, o lucro chegou a R$ 120 milhões.
“Vamos expandir. Esse ano, já estamos com previsão de mais 34 apartamentos e mais uma piscina. Água limpa e natureza preservada dão dinheiro”, avisa o empresário Guiherme Poli.
Para garantir a preservação dos rios, o Ministério Público criou um projeto de recuperação das matas. Foi feito um levantamento em 74 propriedades às margens do Rio Formoso, em Bonito, e onde tinha área degrada, a mata foi replantada.
“Esse programa está em 30 municípios do estado, com mais de 2 mil quilômetros de rios cadastrados e com mais de 2 mil propriedades em que os promotores de Justiça estão fazendo um trabalho semelhante a esse”, destaca o promotor de Justiça Luciano Loubet.
Um dia Seu Pedro desmatou o cerrado para plantar soja e o córrego secou. Dez mil mudas depois: “Com a soja, a gente ganha dinheiro. Agora isso é vida, mata é oxigênio”, diz.
Para ver o vídeo da reportagem, clique aqui.
De renome internacional o município de Bonito/MS, cada vez mais é destaque nas mídias e cada vez mais é o destino turístico escolhido por celebridades e turistas que desejam estar em contato direto com a natureza, sem deixar de lado as vantagens de poder usufruir de uma boa gastronomia e de um bom aconchego.
Assim sendo é notória os altos investimentos realizados por operadores de turismo, por empresários que acreditam no potencial turístico daquela cidade.
Com todos esses investimentos cresce também o turismo familiar, onde idosos, crianças, jovens, adultos e bebês podem desfrutar de momentos de muita alegria e lazer “Estive durante um final de semana com minha família, desde minha esposa, filhos e neta e todos nos divertimos muito. O Balneário do Sol é completo, tem um leque de opções para toda família usufruir”, comentou o representante comercial aquidauanense Julião Gaúna.
Por meio da Agência H2O, por sinal com uma equipe eficiente e qualificada todos os vouchers foram devidamente confirmados e toda família curtiu ao máximo as vantagens oferecidas por um passeio que ao mesmo tempo contempla a riqueza das belezas naturais, com muito requinte, e segurança.
Em meio à comemoração de 29 anos de casada a vendedora autônoma Neusa Acosta afirmou “um presente e tanto, poder estar aqui desfrutando de tanta beleza. Um lugar que todos deveriam conhecer, ideal para descansar, aproveitar para ficar mais próximo da família e ainda sem sombra de dúvida agradar os convidados”.
Acompanhando Neusa nesta comemoração estava seu esposo, genro, filhos, neta e cinco casais de amigos da cidade de Ponta Porã.
Os casais de Ponta Porã também foram unânimes em definir Bonito como um forte potencial para o turismo familiar haja vista que “aqui na Praia da Figueira todos podemos realmente descansar, porque há um grande espaço que as crianças podem brincar sem risco de se afogar e nós ainda podemos degustar das delícias e de uma bebida gelada dentro da lagoa”, analisou a empresária Mariza Schreiber.
Bonito oferece sim um turismo cômodo para pessoas de meia para melhor idade como também para crianças “sem sombra de dúvida há a época, geralmente carnaval que os jovens vêm pra cá e fazem a festa, mas temos também os momentos familiares e aqui em Bonito tanto hotéis, como passeios, pousadas e balneários proporcionam com tranquilidade uma infinidade de atrações que permite todos se divertirem”, frisou o acadêmico de enfermagem da UFMS Julio César.
A atuação conjunta de órgãos públicos e da iniciativa privada possibilitam que a região de Bonito (MS) mantenha atividades turísticas nas margens do rio Formoso sem prejudicar o ecossistema local. “Após o crescimento do turismo o município sofreu diversas mudanças de ordens política, econômica e social e, diante deste contexto, foram criadas restrições para uso da terra. Nesse sentido, as ações executadas pelos órgãos públicos e por empresas privadas do setor de turismo foram importantes”, conta a pesquisadora Lucy da Silva Sá Xavier, autora de tese de doutorado defendida em 2011 na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
O estudo aponta aspectos positivos e negativos da atividade turística na região. Segundo a pesquisadora, os pontos negativos são a falta de atuação dos órgãos públicos no início da implantação da atividade turística; intervenções nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) das margens do rio Formoso; aumento do número de propriedades às margens do rio, decorrente da fragmentação de propriedades maiores; e o expressivo aumento no fluxo de pessoas.
Já os principais pontos positivos são a posterior regulação do turismo pelos órgãos públicos, o licenciamento ambiental dos empreendimentos e leis específicas que restringem, por exemplo, o uso da água e do solo. “Não foram constatadas grandes ameaças aos ecossistemas local e regional, graças às ações desenvolvidas a tempo junto a todos os segmentos da sociedade (poder público, iniciativa privada e o cidadão comum), explicitando a consciência e a importância da preservação e conservação dos exuberantes, porém frágeis, recursos naturais da região”, explica Lucy.
Ainda segundo a pesquisadora, desde que se mantenham ou aprimorem o cumprimento e a regulamentação do turismo, os impactos sobre os recursos naturais de Bonito devem ser minimizados para níveis aceitáveis e não devem prejudicar o meio ambiente.
Para Lucy, o estudo é importante pois “poderá contribuir com informações relevantes na tomada de decisão pelo poder público, auxiliando, ainda, aos empresários já estabelecidos na região ou àqueles que pretendem investir neste segmento”. Além disso, por se tratar de um estudo de caso, contribui para o meio acadêmico.
Impactos foram minimizados com ações conjuntas de órgãos públicos e privados - Atrativos
O município de Bonito é conhecido pelos seus atrativos turísticos naturais, como a fauna e a flora do rio Formoso e as grutas . Grande parte da população local sobrevive direta ou indiretamente do turismo, seja trabalhando como guias, funcionários em pousadas ou em comércios. A atividade ganhou importância na região no início da década de 1990, quando proprietários de terra lotearam os terrenos às margens do rio Formoso. Os donos das novas propriedades passaram a utilizar o rio para o turismo. “A implantação do turismo foi feita sem a participação de órgãos públicos. Em 1996 começou a ser feito o Licenciamento Ambiental da área, com participação conjunta de órgãos públicos e do empresariado”, conta Lucy, que integra o corpo técnico do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul), braço operacional da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, desde 2001.
A pesquisadora estudou as implicações das atividades turísticas localizadas na faixa contínua do rio Formoso, no período de 1996 a 2008, levantando dados referentes ao Licenciamento Ambiental e às ações desenvolvidas pelo empresariado e pelas instituições públicas. Ao todo, existem 19 empreendimentos turísticos às margens do rio Formoso. Todos os responsáveis foram entrevistados por meio de questionário estruturado para investigar a adequação das propriedades às exigências legais do licenciamento ambiental estadual. “Cada propriedade tem suas especificidades. Entretanto, o licenciamento ambiental é pautado pela ação linear, tratando todos, indistintamente, à luz da legislação vigente”, afirma Lucy.