Notícias de Bonito MS
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Policiais Militares Ambientais de Bonito, em fiscalização nas estradas vicinais de do município apreenderam ontem 01 carga de madeira irregular. A madeira que estava em um veículo Ford F 4000, placas HQX 8626 encontrava-se serrada e não havia a documentação ambiental exigida pela legislação (DOF - Documento de Origem Florestal).
Foram apreendidos 03 m³ de madeira e o veículo. O motorista do veículo e proprietário da madeira Pércio Chamas, residente em Bonito foi autuado administrativamente e multado em R$ 900,00.
O autuado e o material apreendido foram conduzidos à delegacia e ele responderá por crime ambiental e, se condenado, poderá pegar pena de 06 meses a 01 ano de reclusão.
O encanto da companhia artística Teatro Mágico volta a Mato Grosso do Sul. A trupe musical e circense, que já conquistou o público do Festival América do Sul em 2009 em Corumbá, estará agora no 11º Festival de Inverno de Bonito, com seu trabalho "Segundo Ato". A apresentação será no Palco Fala Bonito, na Praça da Liberdade.
Fernando Anitelli - 35 anos, ator, músico e compositor, responsável pela criação do projeto - e trupe já estão na estrada há cerca de seis anos. Ao longo deste caminho, o título do primeiro álbum, "O Teatro Mágico: Entrada para Raros" acabou se transformando em algo maior do que o próprio sobrenome do músico e compositor. Hoje, Anitelli apresenta a companhia artística "Teatro Mágico" e leva para o palco não só um conceito de arte, mas também o debate em favor da música livre e da pirataria saudável.
Em 2008, o grupo lançou seu segundo CD intitulado "Teatro Mágico: Segundo Ato". As canções foram divulgadas previamente no site da Trama Virtual quebrando todos os recordes de downloads até então.
O Teatro Mágico, hoje, segue seu caminho, de maneira independente, auto produzindo shows; bancando, sem patrocínios, as gravações de suas músicas em estúdio; mantendo os preços populares de seus produtos (DVDs, CDs, livro, camisetas) comercializados ao final das apresentações no estande "lojinha tm", através do site do grupo, e em duas grandes redes de livrarias.
Destaque nos principais veículos de comunicação da Internet e do País, o Teatro Mágico desperta a curiosidade da opinião pública, seja por sua veia artística ou por seu bem-sucedido modelo de produção avesso aos esquemas das grandes gravadoras. Uma característica é que todas as músicas são disponibilizadas gratuitamente na Internet, para quem quiser baixar.
O "Segundo Ato"
As composições escolhidas para o "Segundo Ato" colocam em debate o homem e a sociedade na qual vive. Para Fernando Anitelli, "no primeiro espetáculo, a trupe estava imersa num universo fantasioso onde cores e magia nos traziam a sensação de que tudo é possível. Havia um quê de encantamento. Nesta nova fase, é como se a trupe chegasse na cidade e se deparasse com as questões urbanas, como o cotidiano dos cidadãos de rua citados na canção "Cidadão de Papelão" ou a problemática da mecanização do trabalho, citada em "O Mérito e o Monstro".
Indo mais além, ele define que há um debate sutil e, por vias opostas, mordaz, sobre o amontoado de informações que absorvemos, sem perceber, assistindo aos programas de TV da atualidade - apresentado na música "Xaneu N 5", gravada no CD com participação do cantor Zeca Baleiro.
O Teatro Mágico se orgulha de algumas conquistas: eleito melhor show nacional de 2007 pelo guia da Folha de São Paulo; recorde de público na Virada Cultural 2007; recorde para o horário da manhã na Virada de 2008, em São Paulo; Já fez duas turnês pelo Nordeste; recorde de público no Circo Voador, no Rio de Janeiro, desde a reabertura da casa; Comunidade oficial no Orkut com mais de 79 mil membros; mais de 120 mil cópias vendidas do CD "O Teatro Mágico: Entrada para Raros", e mais de 50 mil cópias do CD "Segundo Ato".
Além de Anitelli (voz, violão e guitarra), o elenco tem ainda os seguintes artistas: Fernando Rosa (contra-baixo); Miguel Assis (bateria); Nene dos Santos (bateria); Willians Marques (percussão e malabares); Galdino Octopus (violino e bandolin); DJ HP (pick-ups e sonoplastia); Silvio Depieri (sax e flauta); Kleber Saraiva (teclado); Rober Tosta (ator circense); Gabriela Veiga (artista circense); Ivan Parente (ator e cantor); Deinha Lamego (artista circense); Tum Aguiar (artista circense); Andrea Baubour (artista circense); Wallace Alcantara (artista circense).
A união entre cultura e natureza proporcionada pelo Festival de Inverno contribui para aumentar o movimento turístico em Bonito no período entre o fim de julho e o início de agosto. Essa realidade já constatada pelo trade deve se repetir este ano. De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nilde Brun, nos últimos anos vem sendo registrado crescimento do número de visitantes de fora do Estado que vão à cidade por causa do festival.
"Além daquelas pessoas daqui que se programam todo ano para esse evento, nós percebemos que o festival está tomando corpo, que já chega a ser conhecido até internacionalmente e mais pessoas decidem participar", afirmou Nilde, que participou do evento de apresentação da programação, na quarta-feira (7), na Governadoria. "É uma movimentação nova, é recurso novo que circula no comércio, na economia local. As pessoas vêm não só pela beleza, mas para aproveitar toda a programação do festival", completa.
Uma situação identificada pela Fundação de Turismo e pelos empresários do setor é que o festival faz com que a temporada de inverno se estenda. Nilde Brun explica que, com as atrações culturais, o período de maior fluxo, que encerraria por volta do dia 20 de julho, por conta do fim das férias escolares, acaba ganhando mais um período.
A eleição de Bonito por oito vezes como melhor destino de ecoturismo do Brasil torna o município conhecido no País e costuma despertar o interesse de outros polos em conhecer a gestão turística local. "Isso faz com que seja não apenas um destino consolidado, mas um modelo para outros, e é importante essa associação com atividades culturais que valorizam o turismo sustentável", diz Nilde.
Além da oportunidade de aliar entretenimento cultural aos atrativos, o festival oferece ao público, na programação, atrações que discutem a sustentabilidade e a preservação ambiental. Neste ano, quando o tema do FestIn é "A Natureza das Artes te chama", um importante evento paralelo será o Encontro do Geopark Bodoquena Pantanal. Especialistas, ambientalistas, pesquisadores, representantes de 12 municípios de Mato Grosso do Sul e dez entidades federais e estaduais se reunirão com o objetivo de avançar nas discussões para a estruturação do Geopark, que tem como foco inserir o Estado na rede global de geoparks sob a proteção da Unesco.
De 28 de julho a 1º de agosto a cidade de Bonito se torna a capital cultural de Mato Grosso do Sul com o 11º Festival de Inverno. O lançamento oficial da programação 2010 do evento aconteceu na quarta-feira (7) no auditório da Governadoria. "E a grande novidade deste ano é que além dos grandes shows, palestras, teatro e cinema, teremos novos espaços e dois importantes eventos paralelos: o I Encontro do Sistema Estadual de Museus e o I Encontro do Geopark Bodoquena Pantanal. Este é um demonstrativo do crescimento que este festival ganha a cada ano", afirma o presidente da Fundação de Cultura do Estado (FCMS), Américo Calheiros.
"É um evento que está consolidado em Mato Grosso do Sul sob a moldura que é a beleza da cidade de Bonito", observa Américo. "O Festival de Inverno traz a valorização cultural e do meio ambiente para o nosso município. É quando celebramos a harmonia da cultura com a preservação ambiental para receber os nossos visitantes", lembra o prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo.
Os shows nacionais do Festival de Inverno acontecem na Grande Tenda, que este ano recebe a cantora Paula Fernandes, Gal Costa, Lulu Santos e Maria Gadú. Já o palco Fala Bonito, localizado na Praça da Liberdade, recebe atrações regionais, O Teatro Mágico e o cantor Paulinho Moska. O 11º Festival de Inverno de Bonito vai homenagear a cantora Clarice Maciel, o artista plástico David Rogério Ojeda, a pedagoga e escritora Lori Alice Gressler, a bióloga Neiva Guedes e o arqueólogo Gilson Rodolfo Martins.
"Nós temos muito orgulho de ver que a cada ano o Festival de Inverno está cada vez maior e melhor através desta parceria com o governo do Estado", diz o prefeito de Bonito, José Arthur (foto acima). De acordo com o prefeito, o evento anual também é importante para o turismo do município, uma vez que os visitantes chegam a lotar a cidade com uma movimentação de oito a dez mil pessoas diariamente.
"Além disso, o público que vem para Bonito nos dias de festival costuma ser de pessoas conscientes com este modelo de gestão que alia turismo e meio ambiente de uma maneira sustentável", avalia o secretário municipal de turismo de Bonito, Augusto Barbosa Mariano. Segundo o secretário, nos dias de festival o município chega a arrecadar 5 milhões através do turismo. "Também é importante para o aspecto do marketing de Bonito porque é quando a cidade está em evidência", avalia o secretário.
Para o prefeito José Arthur, o festival fixado no calendário de eventos do Estado sempre na última semana de julho e primeira semana de agosto é uma forma de prolongar o período de alta temporada para o município, que tem como maior fonte de renda o turismo. "Temos julho como um mês de alta temporada e o festival prolonga este período. É uma boa oportunidade também para quem não pôde vir a Bonito durante as férias, participar deste grande evento que chega à décima primeira edição", conclui.
A interrelação entre real e imaginário, presença e ausência são possibilidades exploradas na mostra de artes plásticas "O sentido das coisas", que será apresentada durante o Festival de Bonito, entre os dias 28 de julho a 1° de agosto, no espaço Praça da Liberdade.
A exposição reúne a produção dos artistas contemporâneos Angella Conte e Flávio Lamenha, de São Paulo, Raul Leal, do Rio de Janeiro e Rodrigo Mogiz, de Belo Horizonte. As obras expressam a relação entre conceito e experimentação mediada pelo olhar do artista, que imprime linhas, formas e cores dando sentido às coisas que nos rodeiam. "O sentido das coisas" tem curadoria de Rafael Maldonado.
Na Praça da Liberdade, espaço onde acontece a mostra, serão realizadas várias atividades como feira de artesanato, apresentações musicais de artistas sul-mato-grossenses, de teatro, dança e apresentações de rua. No local também será montada uma praça de alimentação e um salão ambientado para projeção de filmes e realização de rodas de conversação sobre arte, literatura e meio ambiente.
Arte de Bonito
Uma exposição paralela com obras de artistas locais acontece no Espaço Bonito - rua Pilad Rebuá, 1771. A mostra reúne trabalhos com temas e estilos variados, uma produção visual rica em contrastes e influenciada por elementos das exuberantes fauna e flora da região.
Festival
O Festival de Inverno de Bonito é um dos maiores do Centro-Oeste e este ano apresenta a 11ª edição. O encontro reúne visitantes de vários Estados do País, em busca de cultura e entretenimento. Durante os quatro dias são realizados shows com artistas nacionais renomados e grupos regionais, apresentações de teatro, dança; mostras de artes plásticas, cinema e vídeo; circo, teatro de rua, fotografia, artesanato e palestras.
Um dos principais ícones da Tropicália - movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968, estará presente no palco principal da 11ª edição do Festival de Inverno de Bonito. A baiana arretada Gal Costa chega a Bonito com seu cristal (voz única) assim considerada pela imprensa brasileira. O ritmo baiano tem data e hora marcada. Os repertórios que marcaram época, traduzidos na voz de Gal, incendeiam o palco da grande tenda da 2° noite do evento (29).
Em seu histórico, Gal apresenta nada menos do que 36 discos e três DVD's, cujas canções interpretadas com sua voz aguda, são de compositores de peso como: João Gilberto, Caetano Veloso, Ângela Maria e Dalva de Oliveira. Sua trajetória é dividida em sucessos e movimentos que marcaram época no Brasil. Além de fazer parte da Tropicália cantando o sucesso "Divino Maravilhoso", Gal gravou "Baby", música de autoria de Caetano Veloso que foi feita e dedicada especialmente pra ela.
Depois da trajetória de movimento e revoluções na década de 60, Gal passou pela década de 80, como absoluta no rol das estrelas de primeira grandeza da música popular brasileira, chegando a ser considerada por alguns como a maior cantora do Brasil. Com repertório eclético, gravou Jorge Ben Jor, Cole Porter e compositores então iniciantes, como Carlinhos Brown. Com o sucesso na década de 90, Gal continuou se consagrando como uma das cantoras que mais vendem do Brasil.
Gal ficou conhecida por gravar canções de grande sucesso nacional e internacional, dentre eles "Vapor Barato" (Jards Macalé/ Waly Salomão), "Meu Nome é Gal" (Roberto/Erasmo Carlos), "London London" (Caetano Veloso), "Deixa Sangrar" (Caetano), "Folhetim" (Chico Buarque), "Balancê" (J. de Barro/A. Ribeiro), "Índia" (J. Flores/ M. Guerrero), "Festa do Interior" (Moraes Moreira) e "Vaca Profana" (Caetano Veloso).
Em seus mais de 35 anos de carreira, Gal chega a Bonito acompanhada por Luis Meira, no violão, Jacaré, na percussão e Dudinha, no baixo. No palco do FestinBonito deste ano, Gal promete misturar igredientes como arte e alegria. No repertório, canções que fizeram história e grande sucesso como "Eu vim da Bahia", "Meu bem Meu mal", "Folhetim", "Vatapá", "Você não entende nada", "Festa do interior", "O Balancê", entre outras.
A união entre cultura e natureza proporcionada pelo Festival de Inverno contribui para aumentar o movimento turístico em Bonito no período entre o fim de julho e o início de agosto. Essa realidade já constatada pelo trade deve se repetir este ano. De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nilde Brun, nos últimos anos vem sendo registrado crescimento do número de visitantes de fora do Estado que vão à cidade por causa do festival.
"Além daquelas pessoas daqui que se programam todo ano para esse evento, nós percebemos que o festival está tomando corpo, que já chega a ser conhecido até internacionalmente e mais pessoas decidem participar", afirmou Nilde, que participou do evento de apresentação da programação, no dia 7. "É uma movimentação nova, é recurso novo que circula no comércio, na economia local. As pessoas vêm não só pela beleza, mas para aproveitar toda a programação do festival", completa.
Uma situação identificada pela Fundação de Turismo e pelos empresários do setor é que o festival faz com que a temporada de inverno se estenda. Nilde Brun explica que, com as atrações culturais, o período de maior fluxo, que encerraria por volta do dia 20 de julho, por conta do fim das férias escolares, acaba ganhando mais um período.
A eleição de Bonito por oito vezes como melhor destino de ecoturismo do Brasil torna o município conhecido no País e costuma despertar o interesse de outros polos em conhecer a gestão turística local. "Isso faz com que seja não apenas um destino consolidado, mas um modelo para outros, e é importante essa associação com atividades culturais que valorizam o turismo sustentável", diz Nilde.
Além da oportunidade de aliar entretenimento cultural aos atrativos, o festival oferece ao público, na programação, atrações que discutem a sustentabilidade e a preservação ambiental. Neste ano, quando o tema do FestIn é "A Natureza das Artes te chama", um importante evento paralelo será o Encontro do Geopark Bodoquena Pantanal. Especialistas, ambientalistas, pesquisadores, representantes de 12 municípios de Mato Grosso do Sul e dez entidades federais e estaduais se reunirão com o objetivo de avançar nas discussões para a estruturação do Geopark, que tem como foco inserir o Estado na rede global de geoparks sob a proteção da Unesco.



