quinta, 26 de agosto de 2010
Algumas semanas atrás estive em Bonito, foi uma experiência inesquecível, principalmente em razão das fotografias que fiz.
Realmente não temos idéia do tesouro que possuímos, apenas a algumas horas de nossas casas. Um tesouro de águas cristalinas, cores vivas, luz, muita luz, e um povo alegre e receptivo, advindo de todos os cantos deste país.
Bonito foi uma revolução do turismo, uma prova cabal da capacidade da iniciativa privada em mudar a vida de uma cidade. Com incrível responsabilidade, de pedra em pedra foi construindo uma estrutura auto-sustentável que consegue regular a exploração responsável do turismo com o mínimo impacto possível.
O mais interessante de tudo isso é a importância que essa atividade tem para a região, a quantidade impressionante de pessoas que emprega, a renda que gera, a qualidade de formação a que estes trabalhadores passam a buscar, um ciclo rico de frutos que traz a todos os envolvidos.
E o que mais chama atenção nisso tudo é o quanto esse fenômeno pode ocorrer sem contar com a mínima ajuda do Estado. É bem certo que ultimamente o poder público tem feito algo, mas grande parte do trabalho feito ocorreu baseado na força e responsabilidade do empresariado e dos trabalhadores.
Eu venho a público e assumo o papel de mais um defensor de nosso Estado e do nosso turismo. Em Campo Grande, e como campograndense nato posso dizer sem receios, tem-se costume de criar preconceitos, ou prejulgamentos sem conhecimento de causa, e vejo por todo lado, quando falo de Bonito, dizerem que Bonito é um absurdo de caro, que os passeios são impraticáveis para uma família visitar, que os hotéis são poucos e também inacessíveis.
Já é hora de cair esse mito.
É bem certo que passeios como o Aquário Natural, o rio Sucuri, o rio da Prata e outros de extrema sensibilidade tem de ser preservados por uma estrutura dispendiosa, bem pensada e que comporta um limite não excessivo de pessoas, tudo isso, somada a beleza inigualável e as sensações proporcionadas para quem as visita, tem um preço, e este preço deve ser justo. Mas há inúmeros passeios paralelos, para todos os gostos e bolsos. Podem-se fazer pacotes econômicos de fins de semana, em bons hotéis a preços surpreendentemente bons. Ou então pacotes românticos, ou de turismo de aventura, ou ecológico, enfim, para os que gostam de prejulgar, experimentem antes de faze-lo, garanto que mudarão de idéia.
Bonito oferece hoje aproximadamente 80 estabelecimentos de hospedaria, abrangendo desde albergue da juventude até Resorts equipadíssimos. Além disso tem estabelecidos e consolidados quase 40 passeios. Enfim, uma gama imensa e de indiscutível qualidade, até porque o próprio mercado se encarregou de selecionar os bons destinos. Isso tudo abastecido por competentes operadoras e agências de turismo, transporte de linha desde Campo Grande, bares e restaurantes estabilizados e boa infra-estrutura em geral.
Uma maravilha a apenas algumas horas de agradável viagem!
Pois bem, estou apenas começando, mas ainda vou fazer muito para divulgar Bonito e nosso Estado, mas por agora, reserve um fim de semana e comprove o por quê de minha paixão.
namourfilho@portalbonito.com.br
Arlindo Namour Filho, 28 anos, residente em Campo Grande - MS. Formação superior em Direito e Turismo, fotógrafo profissional e repórter e articulista de turismo desde 1999, escreveu nos jornais O Palanque e A Crítica, e escreve atualmente na revista O Palanque VIP e no portal Campo Grande News.